sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Indígenas e caminhoneiros liberam tráfego nas rodovias de Mato Grosso após bloqueio


Da Redação - Lucas Bólico / Da Reportagem local - Jonas da Silva
Foto: Lucas Bólico - OD
Caminhoneiros parados na saída para Rondonópolis
Caminhoneiros parados na saída para Rondonópolis
Os trechos das rodovias de Mato Grosso que estavam bloqueados por indígenas e caminhoneiros estão totalmente liberados. Após encontro marcado com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, os índios interromperam o protesto e os caminhoneiros também o fizeram conseqüentemente.

Índios liberam parcialmente BRs 364 e 174; bloqueio retorna às 16 horas
Índios prometem não liberar BR; fila de carretas soma quase 40 km
Índios liberam por 1 hora a rodovia que liga Rondonópolis a Cuiabá
Índios bloqueiam BR-364 e 174; só veículos de emergência são liberados
O clima, no entanto, ainda é de dúvida entre os caminhoneiros. A informação oficial de que o protesto acabou já foi repassada, alguns motoristas, no entanto, temem que a liberação seja parcial. “Estou com minha esposa e meus dois filhos (de 3 e 4 anos). Vou esperar mais um pouco e só vou tentar passar quando tiver certeza. Se estivesse sozinho, já tinha tentado passar”, afirmou Hélio Miranda, 28.

O final da paralisação ficou decidido após o governador Silval Barbosa (PMDB), o senador licenciado Blairo Maggi (PR) e o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) intervirem junto ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que se comprometeu a ouvir os índios desde que as rodovias fossem liberadas de imediato.

Força da Justiça

Caso os índios não recuassem por bem, o Ministério da Justiça atuaria para retirá-los do local. O encaminhamento foi sugerido pelo ministro da Justiça, em comum acordo com os líderes de Mato Grosso.

"Se eles (índios) não recuarem hoje ainda, amanhã sequer acontecerá a reunião com o ministro que, inclusive, já adiantou a possibilidade de um pedido de reintegração de posse no caso da insistência dos indígenas nesse bloqueio nas rodovias federais", adiantou Maggi à reportagem após sair da reunião.

Por interferência do governador e dos parlamentares, o ministro concordou em abrir receber representantes indígenas em reunião nesta sexta-feira, às 10 horas, no ministério.

“Já tivemos muitos prejuízos e não só econômicos, mas também de ordem e até sociais. Os índios alegam que estarão perdendo área de reserva quando na verdade o Governo está cumprindo uma determinação do STF", esclarece.

Índios das etnias Pareci, Umutina, Miki, Manoki, Bakairi, Bororo e Xikitan participam do bloqueio desde terça-feira (28). Eles protestam contra a portaria número 303 da Advocacia Geral da União (AGU). “Nós tentamos resolver isso de todas as formas, não queríamos bloquear a rodovia, essa era a última opção, mas o governo não nos ouviu”, afirmou Kezoma Pareci, um dois índios da coordenação do bloqueio da BR - 364 em Mato Grosso, no km 360, entre Cuiabá e Rondonópolis.

Dentro os pontos que os índios mais questionam na portaria estão a autorização para a redução de áreas indígenas já demarcadas e o aval para a exploração dos recursos naturais nessas áreas sem autorização dos índios. “Isso fere a Constituição. E a AGU não pode legislar, ela está legislando nessa causa. O que a AGU tem que fazer é cumprir as leis já existentes”, completa.

Atualizada às 17h37. 
Fonte: Olhar  Direto

Salário mínimo em 2013 será R$ 670,95, determina Ministério do Planejamento


30/08/2012 - 17h09

Luciene Cruz, Stênio Ribeiro e Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) enviado hoje (30) ao Congresso Nacional. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.
A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.
A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.
O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais
Edição: Fábio Massalli
 Fonte Agencia Brasil

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como os Estados Unidos perderam o rumo



“Ao investigar impotência de Obama diante de Wall Street e guinada ultraconservadora dos republicanos, Krugman dispara: país entrou em crise com a democracia

Paul Krugman e Robin Wells,  New York Review of Books  / Revista Forum 

Na primavera de 2012, a campanha de Obama decidiu ir atrás da história de seu oponente, Mitt Romney, na Bain Capital, uma firma de administração de fundos privados [private equity] que se especializou em assumir o controle de empresas e multiplicar o capital de seus investidores – às vezes, promovendo seu crescimento, mas frequentemente às custas dos seus trabalhadores. Na verdade, houve vários casos em que a Bain conseguiu lucrar mesmo quando as empresas adquiridas foram à falência.

Havia razões política claras para tal atitude. O próprio senador Ted Keneddy havia suscitado, com sucesso, a história dos trabalhadores arruinados pela Bain, em sua campanha contra Ronney em Massachussetes, em 1994. Além disso, o único discurso possível para Romney, na atual disputa pela presidência, é sua afirmação de que pode, como um homem de negócios bem- sucedido, consertar a economia. Fazia todo o sentido apontar as muitas sombras que pairam sobre a história de negócios de Romney – e fisar que o que é bom para a Bain, definitivamente não serve aos Estados Unidos.

No entanto, enquanto escrevíamos este artigo, dois políticos destacados do Partido Democrata minaram a estratégia. Primeiro, Cory Booker, o prefeito de Newark, descreveu os ataques ao private equity como “repugnantes”. Depois, ninguém menos do que Bill Clinton apressou-se a descrever a história de Romney como “legítima”, acrescentando: “Não acho que devemos ficar na posição em que dizer: ‘este é um trabalho ruim’, ou ‘este é um bom trabalho’”. (Mais tarde, ele apareceu ao lado de Obama e disse que uma presidência de Romney seria “calamitosa”).

O está acontecendo? A resposta atinge o centro das decepções — políticas e econômicas – com o governo Obama.

Quando o presidente foi eleito, em 2008, muitos progressistas esperavam uma repetição do New Deal. A situação econômica era, afinal, muito semelhante. Como em 1930, um sistema financeiro descontrolado levou primeiro a excesso de endividamento privado; e, em seguida, a uma crise financeira. A contração econômica que se seguiu (e persiste até hoje), embora não tão severa quanto a Grande Depressão, mantém uma semelhança óbvia com a do século passado. Por que as políticas deveriam seguir um script semelhante?

Mas, embora a economia de hoje mantenha forte semelhança com a dos anos 1930, o cenário político não a acompanha — pois nem os democratas, nem os republicanos são o que eram outrora. Ao chegar à presidência com Obama, boa parte do Partido Democrata foi quase capturada pelos interesses financeiros que levaram à crise. Como mostraram os incidentes com Booker e Clinton, parte do partido permanece nesta condição. Enquanto isso, os republicanos tornaram-se extremistas a um ponto que nunca se imaginou, três gerações atrás. A oposição radical que Obama tem enfrentado em questões econômicas contrasta com o fato de que a maioria dos republicanos no Congresso votou a favor, e não contra, a principal conquista de Roosevelt: a lei instituiu a Seguridade Social nos EUA, em 1935.

Essas mudanças nos partidos políticos dos EUA explicam o motivo de não ter havido um segundo New Deal; e por que a resposta política à crise econômica prolongada tem sido tão inadequada. A captura parcial do Partido Democrata por Wall Street e o efeito de distorção que ela produziu na política são os temas centrais do livro de Noam Scheiber, The Escape Artists: How Obama’s Team Fumbled the Recovery [algo como “Os Escapistas: Como a equipe de Obama se atrapalhou na recuperação”], uma visão, a partir de dentro, das ações da equipe econômica de Obama, desde os primeiros dias transição presidencial até o final de 2011.

Scheiber começa tratando da influência que Wall Street exerceu sobre o conjunto da equipe econômica. Em suas primeiras páginas, ele conta como a campanha de Obama apoiava-se nos conselhos políticos de “acadêmicos obscuros, radicais sem muitos vínculos e burocratas ultrapassados” – a exemplo de Austan Goolsbee, um jovem professor de economia da Universidade de Chicago, e Paul Volcker, o octogenário embora ainda vigoroso ex-presidente do Federal Reserve [o equivalente americano do Banco Central – Nota da tradução]. Porém, em setembro de 2008, um outro grupo havia se formado e começou a disputar influência. Era composto por endinheirados de dentro do mercado. A maioria deles tinha trabalhado para o ex-secretário do Tesouro [equivalente ao ministro da Fazenda no Brasil – nota da tradução] de Clinton, Robert Rubin — que foi sócio da Goldman Sachs antes de integrar o governo de Bill Clinton e, após sair, tornou-se diretor, conselheiro e depois presidente do Citigroup. Eram os rubinistas.”
Tradução de Hugo Albuquerque, para o Outras Palavras
Artigo Completo, ::AQUI::

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Noiva morre durante sessão de fotos após o casamento


Noiva morre durante sessão de fotos após o casamento

Uma noiva morreu de forma trágica em uma pequena cidade perto de Montreal, no Canadá. Maria Pantazopoulos, de 30 anos, posava para fotos logo após o casamento, no ensaio conhecido como “Trash the Dress”, quando caiu em um rio e morreu afogada.

Segundo o site “Mail Online”, Maria escorregou no momento em que escalava uma rocha. O vestido ficou encharcado, pesado, e ela  não conseguiu vencer a correnteza, sendo arrastada para uma queda d´água.

O fotógrafo que a acompanhava declarou que fez de tudo para salvá-la. Em estado de choque, ele e seu assistente foram hospitalizados.

O corpo da noiva, que estava sozinha na sessão de fotos, foi encontrado duas horas depois. A família dela não se pronunciou.
 Fonte: Brasil  Brasil

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Luiz Antônio Pagot depõe na CPI do Cachoeira; Olhar Direto acompanha em tempo real do Senado Federal


De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Luiz Antônio Pagot depõe na CPI do Cachoeira; Olhar Direto acompanha em tempo real do Senado Federal
Luiz Antônio Pagot começa a depor na CPI Mista do Cachoeira do Congresso Nacional. Sem advogado, ele chegou cedo à CPI e foi conduzido por seguranças até uma sala reservada onde aguardou ser chamado para o início da sessão, que começou às 10h30 (horário de Brasília). O Olhar Direto acompanha em tempo real todos os detalhes desta sessão direto do Senado Federal.

Pagot é alvo de 4 requerimentos apresentados à CPMI do Cachoeira
Pagot revela ter sido vítima de "ação palaciana" para desligá-lo do DNIT

O ex-diretor do Dnit responde questões sobre os contratos assinados pelo Dnit durante a sua gestão com a empresa Delta, do empresário Fernando Cavendish.

Acompanhe a cobertura em tempo real:

14:37 - O presidente interino faz uma pausa de cinco miutos na sessão da CPI.

14:34 - Denúncia - Pagot diz que não foi somente Ideli Salvatti que pediu dinheiro. O ex-ministro das Comunicações Hélio Corsta também o procurou para ter acesso a doações de empresas para financiar sua campanha ao governo de Minas Gerais. Pagot revela ainda que, diante da sua negativa, Hélio Costa disse que se elegeria governador de Minas Gerais e que a primeira medida seria tirá-lo do Dnit. O vitorioso na eleição acabou sendo Antônio Anastasia (PSDB).

14:28 - Cansaço na CPI - É visível o cansaço dos participantes da sessão. A câmera não mostra, mas o presidente interino da sessão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP) bocejou solenemente. Muitos parlamentares retornam de uma pequena pausa para um lanche ou almoço enquanto a sessão continua.

14:25 - E acrescenta que os aditivos eram assinados por Mirian Belchior pois a ministra comanda o Comitê Gestor do PAC. E as mudanças no projeto são naturais, argumento que não convence Álvaro Dias.

14:19 - O ex-diretor do Dnit esbanja conhecimento técnico a respeito da gestão pública dos contratos. Ele justifica a existência de inúmeras circunstancias que interferem na formação do preço de um empreendimento. 

14:11 - Pagot nega ter conhecimento dos encontros e afirma que a preocupação dos órgão do governo e do TCU e da CGU era para aprimorar o processo licitatório e evitar o sobrepreço.

14:10 - O parlamentar tucano aprofunda os questionamentos e indaga se Pagot tinha conhecimento de reuniões entre a Associação Nacional de Empresas de Transporte Rodoviário, a Delta e o Dnit para definir valores para licitação em obras a serem executadas.

14:07 - Dias questiona Pagot sobre se a responsabilidade de assinatura de aditivos dentro do Dnit era da presidente Dilma Rousseff e da ministra do Planejamento Mirian Belchior.

14:04 - O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), conterrâneo de Pagot, aborda os aditivos que a Delta obteve junto ao Dnit. E reconhece que os aditivos expressivos foram concedidos antes de posse no Dnit e que Pagot reduziu significativamente os aditivos.

14:00 - Divergência - O relator Odair Cinha pede explicações sobre a forma de Pagot ter aproximado o tesoureiro do PT das empresas. Pagot aproveita para esclarecer que apenas fez as indicações.

13:59 - O ex-diretor admite ter encontrado com tesoureiro do PT duas vezes, uma vez no primeiro turno, quando Pagot selecionou 30 ou 40 empresas que doaram recursos, e outra depois da eleição. Pagot confirma ter indicado empresas que fariam doações de dinheiro para campanhas eleitorais.

 13:54 - Como fez em 2011 quando estava prestes a ser demitido, Luiz Antônio Pagot apresenta tranquilidade e não aumenta o tom de voz ao responder os questionamentos. Ele disse não reconhecer ser sua a autoria de declarações sobre medo do governo federal com seu depoimento.

13:48 - O parlamentar paranaense questiona Pagot sobre informação a respeito de doações feitas à campanha de DIlma Rousseff por diversas empresas indicadas por Pagot, entre elas a Concremat e a Triunfo, ambas de Mato Grosso.

13:40 - O deputado Rubens Bueno é o próximo parlamentar inscrito. Ele comenta declarações de Cachoeira de que a ocnvocação de Pagot seria um tipo no pé do governo. E cita declaração de Pagot de que a "Casa Grande", palavra usada para representar o Palácio do Planalto, iria se arrepender de ouvir o depoimento do ex-diretor do Dnit.

13:34 - Pagot nega ter contato com Cachoeria, a quem conheceu apenas após a revelação do complô de que ele e Cavendish comemoraram a sua queda o Dnit.

13:30 - Pagot admite ter recebido pressão de diversas empresas com contratos com o Dnit para assinatura de aditivos. Neste momento, Pagot esclarece a Randolphe a denúncia de recebimento de propina de 5% supostamente pagos pela Dersa, para obras do rodoanel em São Paulo.

13:27 - O senador Randolphe Rodrigues (PSOL-AP) questiona Pagot sobre a existência do DeltaDuto em Goiás. Pagot afirma que recebeu documento apócrifo em seu escritório em Cuiabá e suspeita que as informações sejam oriundas de um funcionário do Dnit em Goiás.

13:22 - Sobre Ideli Salvatti, ele confirmou ter sido procurado pela então candidata para conseguir recursos oriundos de empresas.

13:20 - Pagot denuncia disparate entre estrutura de recursos humanos do Dnit com o "aparato" para realização de escutas e arapongagem.

13:16 - "Fui defenestrado do Dnit. Fui transformado como um verdadeiro fantasma. Isso fez muito mal a mim." 
13:15 - Sampaio questiona porque José de Flipe, tesourreiro da campanha de Dilma, e suspeito de ter pedido dinheiro de empreiteira a Pagot não foi convocado pela CPI, enquanto o Paulo Souza, do PSDB, teve a convocação aprovada depois de uma "conversa de bêbado", segundo as palavras de Pagot.

13:10 - Sampaio questiona Pagot denúncia de que a ministra das relações institucionais Ideli Salvatti, quando candidata ao governo de Santa Catarina, queria que o então diretor buscasse dinheiro de empreiteira para a campanha eleitoral da petista.

13:02 - Pagot pede permissão para se retirar para ir ao banheiro e a sessão é suspensa por três minutos. O segundo a falar é o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Em 2011, antes de ser demitido, Pagot falou durante 8 horas em depoimento na Câmara dos Deputados.Veja como foi.

12:59 - E justifica que a BR-101 no trecho catarinense passa por inúmeros balneários que cresceram ao longo dos anos e que foi necessário mudar projetos para uma adaptação às comunidades.

12:54 - Pagot destaca a importância do trabalho do engenheiro Hideraldo Caron, que respondia por 90% das obras do Dnit. Mas Pagot diz que não existe um indício que mostra que o engenheiro fizesse qualquer gestão para interferir na execução das obras. Sobre a duplicação da BR 101 no RS e a elevação em mais de 80% no preço, o ex-diretor diz que muitas mudanças ao projeto, superando R$ 1 bi, tiveram que ser executadas.

12:48 - "Quando fui gestor, paguei R$ 26,7 bi em obras. Licitei mais de R$ 30 bi. Todas as empresas cresceram. Mas as dez grandes empresas não se adapraram à nova sistemática de licitação. Uma quantidade razoável de empresas que não trabalhava com o Dnit passaram a atuar. Outras se desinteressaram, com preço apertado, fiscalização constante. A Delta e outras aproveitaram o vácuo, reduziram o preço e conseguiram uma carteira maior de obras".

"Sou defensor número um da CPI do Dnit", diz Pagot sobre investigações

12:44 - Tranquilo, Pagot não entra em polêmica e revela que não existe como o Dnit fazer aditivos superiores superiores a 25% da obra. "Não consigo interpretar os papéis que o senhor tem. Mas posso assegurar que os aditivos não passam de 25%".

12:39 - Lorenzoni cita ainda declaração do próprio Pagot de que Ideraldo Caron, do PT, interferia diretamente nas questões ligadas ao Dnit. Ele também questiona manutenção de Paulo Sérgio Passos no Ministério dos Transportes sendo que Passos era quem assinava os aditivos.

12:35 - Esquenta a CPI. De forma tranquila, o ex-diretor nega que haja aditivo superior a 25% da obra. Mas Lorenzoni intervém e pede objetividade de Pagot para responder a questão. Ele passa a formular nova pergunta, sobre a BR 101 no Rio Grande do Sul, cujo custo da obra teve aumento de 88%.

12:33 - O autor do requerimento disse que foram assinados 368 contratos pelo Dnit. Sendo que 18% dos aditivos foram feitos para recuperação de rodovias e 8% para contrução de estradas. Onix sustenta que mais de 90% das obras da Delta receberam atividos. Para o deputado gaúcho do DEM, fica claro que a Delta foi beneficiada durante a gestão de Pagot no Dnit. "O senhor foi um Papai Noel para a Delta", provoca o parlamentar.

12:25 - Pagot revelou ainda ter sido procurado pelo tesoureiro de DIlma Rousseff para pedir ajuda à campanha petista no transcurso do primeiro turno. O então diretor então mostrou o roll de empresas que poderiam ser procuradas pelo tesoureiro do PT e acrescentou que não encontrou nenhuma irregularidade quanto ao atendimento da demanda.

12:26 - Questionado sobre o uso dos aditivos para formação de caixa dois para campanhas eleitorais, Pagot revelou ter sido comunicado por um amigo empresário que os aditivos seriam iusados para campanhas de Gilberto Kassab (PT) à prefeitura de São Paulo e Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo.

12:23 - Pagot alega ter sido contrário à assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para repasse de outros valores à Dersa. "Nenhum aditivo foi assinado".

12:15 - Neste momento, ele esclarece problemas envolvendo aditivos para obras executadas pela empresa Dersa em São Paulo. Pagot afirma que a discussão sobre este empreendimento chegou ao TCU e revelou o interesse da Dersa em tocar estas obras, orçadas em R$ 3,6 bilhões.

12:10 - Revelou ter havido breve encontro com o deputado federal Waldemar da Costa Neto (PR-SP) mas que não houve pedido de propina, como denunciado em reportagem da revista Veja.

12:05 - Pagot nega que tenha sido pedido propina de 5% de empresas que executavam obras do Dnit. Sobre denúncia pedido, ele lembra de reunião da diretoria colegiada, que são reuniões públicas. Informou que os projetos em apresentados com muitos problemas. Projetos prioritários dentro do PAC. As empresas eram mal habilitadas e ficavam sem condições de executar os projetos que o Dnit licitava.

11:58 - Luiz Antônio Pagot revela ter sido chamado em uma sala reservada por Demóstenes Torres, que estava em dívida com a Delta e por isso pediu ajuda de Pagot para conseguir ser o "padrinho" de obras da Delta, inclusive duas em Mato Grosso.

11:56 - O ex- diretor acredita que o jantar foi para fazer as pazes. O outro jantar, em fevereiro de 2011, contou com a presença de Demóstenes, Fernando Cavendish, Cláudio Abreu e outros diretores. Conversaram, segundo Pagot, sobre vinhos e desenvolvimento do Brasil.

11:54 - Pagot lembra de episódio em que era o primeiro suplente do senador Jaime Campos e que fora convidado a substituir Campos. Ele disse que preferiu permanecer no Dnit e que Demóstenes "esculhembou ele no Senado".

11:50 - Admitiu ter jantado com Demóstenes Torres em duas ocasiões, Uma no final de 2010 em que ele foi convidado para jantar com o senador e sua esposa. Conversaram sobre pescaria em Mato Grosso. Demóstenes teria revelado que queria passar para o PMDB e comentou sua predileção sobre vinhos.

11:45 - O ex-diretor é questionado sobre a assinatura de termos aditivos pelo Dnit para obras executadas pela Delta. Ele cita que os aditivos para obras de manutenção rodoviária é de 18% em média. Já para construção e implantação de rodovias, a média é de 8%. Já a média dos atividos da Delta deu 11%.

11:40 - A obra da BR 364, na Serra de São Vicente, em MT, também foi citada. Segundo ele, placas de concreto estavam com especificação com concreto aquém do exigido. Pagot diz que foi exigida recomposição de acordo com o laudo do TCU. Segundo ele, o Dnit causou dissabor a Claudio Abreu na realização destes trabalhos. "Isso motivou a realização da matéria plantada com o contraventor para me tirar do Dnit."

11:38 - O ex-diretor revela que começou a ter problemas com a Delta a partir de 2010, como nos casos da BR 116, no Ceará, em que a Delta subcontratou uma empreiteira sem consentimento do Dnit. Na BR 104, em Pernambuco, a Delta pediu aditivo de preços não aceito pelo Dnit. A BR 101, no Rio de Janeiro, também teve problemas por não executar atividades previstas.

11:37 - Ele credita sua demissão à sua atuação séria, em que não dava "moleza" para nenhuma empresa.

11:36 - Disse que a demissão do Dnit foi um episódio amargo na sua vida. E revela que se sentia um morto vivo e ficou estarrecido com o fato de ter sido derrubado a mando de Carlinhos Cachoeira e Fernando Cavendish.

11:34 - Pagot revela ter conhecido Acácio Rosendo em 2004, quando Rosendo era um cabo eleitoral da campanha de Blairo Maggi. Mas nega que Acácio tenha lhe procurado para evitar questionamentos sobre as denúncias contra o senador Demóstenes Torres.

11:30 - Questionado por Odair Cunha, Pagot nega conhecer Carlinhos Cachoeira. Mas admite conhecer Fernando Cavendish, Cláudio Abreu, presidente da Delta e coordenador da empresa no Centro-Oeste, respectivamente.

11:28 - Economista formado pela Universidade Federal do Paraná, Pagot repete seu currículo e destaca o trabalha atual na infraestrutura fluvial nas regiões centro-oeste e norte.

11:27 - O relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), o primeiro a fazer questões, pede a Pagot que narre sua trajetória profissional, sua formação, seus principais cargos nos governos estadual e federal.

11:25 - Ao final de sua participação, Pagot afirma o desejo que teve de instituir a CPI do Dnit e disse que se coloca à inteira disposição para prestar os esclarecimentos.

11:23 - Ele destaca a apresentação em 2008 de programa de reestruturação do Dnit que ainda está sob a análise do Ministério do Planejamento. Mostrando que é um bom gestor, ele afirma que é possível demonstrar um grande número de obras executadas pelo Dnit. "No período que fui gestor, nós contribuímos com a nação brasileira com uma série de obras importantes".

11:20 - "O diretor geral só pode firmar contratos e executar qualquer ato administrativo após aprovação da diretoria colegiada". Ele destaca ainda que qualquer decisão tem parecer jurídico da diretoria colegiada. A auditoria interna é exercida pela equipe de auditores da CGU que atuam dentro do Dnit. O controle externo também é feito pela CGU.

11:17 - Ele lembra ainda que o Dnit possuia uma diretoria colegiada, com que Pagot dividia as decisões a serem tomadas pelo órgãos.

11: 14 - O ex-diretor traz a importância da atação doa órgãos de controle, como CGU e TCU. Em 2010, nenhuma obra do Dnit foi incluída no anexo 6 das obras que não podem receber recursos. Destacando a gestão, disse que o órgão pagou mais de R$ 1 bi por mês para obras em estradas, que receberam avaliações positivas: 64% de bom, 25% de satisfatório e 25% de ruim.

11:12 - Ele agradece o convite recebido por Lula para assumir o Dnit e o apoio que teve do governo. Pagot revela ter tido dificuldade com a gestão pública, a burocracia e a falta de estrutura. Lembrou artigo 47 da constituição que rata da eficiência da gestão. Comentou também a falta de funcionários no Dnit e reclamou das inúmeras amarras sócio-ambientais.

11:08 - Citou o trabalho do senador Jonas Pinheiro, com quem atuou. Citou participação no núcleo duro do governo Blairo Maggi como secretário da Casa Civil, secretário de infraesrrutura e dos Transportes. Valdir Teis e Cloves Vetoratto ( Falecido). Segundo Maggi, foram mais de 600 obras executadas. Ele destacou a PPP caipira e as obras de pavimentação em MT.

11:06 - Pagot começa dizendo que ele é um "é um fazedor, cumpridor de suas responsabilidades". Ele destaca sua trajetória na área de infraestrutura, sua atuação no Paraná e no Estado de Amazonas.

11:01 - Pagot é chamado a compor a mesa da CPI. Ele é alvo de "bombardeio" de flashes das câmeras. Ele se senta ao lado do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da CPI.

10:49 - BASTIDORES - Questionado sobre o conteúdo da conversa com Pagot antes da sessão, o senador Cidinho Santos afirmou que o ex-diretor do Dnit vai falar tudo o que sabe doa a quem doer. Para Cidinho, Pagot não adotará postura defensiva diante dos parlamentares. Mesmo não sendo membro da CPI, Cidinho Santos representa Blairo Maggi, maior aliado de Pagot.

10:43 - Pedro Taques acrescenta pedido de urgência na quebra de sigilos bancários, fiscais e telefônicos de pessoas jurídicas ligadas à Adir Assad, considerado dono de empresas laranjas ligados à Delta. Segundo denúncia recebida pela CPI, muitas destas empresas foram criadas no mesmo dia, na mesma cidade e por pessoas sem capital de gito comprovado para assumir as responsabilidades financeiras.

10:40 - O deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS), autor do requerimento para ouvir Pagot, pede aprovação de requerimento que determina a quebra do sigilo fiscal e telefônico da Delta Construções.

10:35 - Vital do Rego informou que os depoimentos e dados enviados à CPI é composto de 280 midias magnéticas em formatos de DVDs, CDs e Blu Ray, contendo documentação digitalizada, relatório de análise, laudos periciais e cópias das mídias sobre cumprimernto de mandados de busca de apreensão feitos pela Polícia Federal. O conteúdo ocupa 1,4 terabites (mais de mil gigabites de dados).

10: 29 - O presidente da CPI , senador Vital do Rego Filho, inicia a sessão.

10:23 - BASTIDORES Sala cheia na CPI. Parlamentares, jornalistas e assessores conversam enquanto aguardam o início dos trabalhos. A reportagem do OD está localizada ao lado da porta de onde Pagot sairá para depor. Mas ele só deverá conversar com a imprensa ao final do seu depoimento.

10:15 - Segundo apurou o OD, Pagot deverá enfrentar questões que envolvem a indicação de um ex-funcionário da Delta para trabalhar no Dnit.

Deputado diz que Pagot era íntimo da Delta e até indicava diretores

10:07 - Jaime Campos chega à CPI. Para o senador, Pagot tem condições de revelar o que ele sabe sobre os fatos apurados pela CPMI. Segundo o parlamentar, este é um "momento impar" e uma espécie de tira-teima, considerando que há várias acusações envolvendo o Dnit.

10:02 - Pedro Taques chega à sessão da CPI preparado com uma lista de questões preparadas para Pagot. Segundo informou à reportagem, ele quer saber sobre os contratos firmados com a Delta durante sua gestão no Dnit.

09: 55 - Já o senador Pedro Taques se prepara em seu gabinete para uma das mais importantes sessões da CPI do Cachoeira. Neste momento ele elabora uma série de perguntas que fará ao ex-diretor do Dnit.

09:45 - O senador Jaime Campos chega em instantes na sala da CPI. Segundo informou a sua assessoria, ele deve comparecer antes à Comissão de Assuntos Econômicos e depois à CPI do Cachoeira.

09:40 - O senador Cidinho Santos é o primeiro parlamentar de Mato Grosso a chegar à CPI. Em entrevista exclusiva ao OD, ele confidenciou ter conversado com Pagot antes da sessão e revelou que o ex- diretor está tranquilo e trará a verdade dos fatos.

09:30 - BASTIDORES - Pagot chegou tranquilo ao Senado. Demonstrava estar sereno, apesar da abordagem da imprensa. O ex-diretor evitou dar declarações mas prometeu conversar com a imprensa ao final do depoimento.

09:22 - Pagot chega sozinho, sem advogado, ao plenário dois da CPI. Ele se dirige a uma sala reservada onde deve aguardar o início da sessão, prevista para começar às 10h (horário de Brasília).

 09:10 - É grande o número de profissionais envolvidos nesta cobertura. Jornalistas de todo o Brasil acertam os últimos preparativos. Assessores parlamentares começam a tomar seus lugares. A segurança está reforçada.

09:00 - Bom dia, começa mais uma cobertura em tempo real do Olhar Direto. A reportagem está instalada dentro do plenário dois do Senado Federal.
fonte: Olhar Direto

Globo vende música de novela para campanha de José Serra

Cena de Avenida Brasil, novela das nove, da Globo (foto: TV GLOBO /Renato Rocha Miranda)

Daniel Castro, Blog Daniel Castro / R7

Música-chiclete de Avenida Brasil, o hit Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha foi vendido pela própria Globo para a campanha de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.

A canção, do compositor paraibano Shylton Fernandes e que foi gravada pela dupla João Lucas & Marcelo, continua tocando na novela, apesar de ter gerado jingle com o refrão "Eu Quero Serra, Eu Quero Já". No capítulo de sábado, tocou duas vezes.

O fato de uma música estar em uma novela e em uma campanha política pode gerar uma associação, fortalecendo o candidato.

Nessa lógica, toda vez que o telespectador ouve Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha na novela ele pode pensar em José Serra.

A Globo informa que vai continuar usando a música em Avenida Brasil, embora a novela já esteja usando canções de sua trilha internacional. A faixa integra o CDAvenida Brasil Nacional 2, lançado em junho.

"Usamos trilha com melodias que já existiam independentemente da novela, e o uso fora dela depende dos autores da música", informou a Central Globo de Comunicação.”
Matéria Completa, ::AQUI::
 Brasil Brasil.

domingo, 26 de agosto de 2012

Bomba: Documento onde Globo é a maior beneficiária do 'mensalão' aparece rasurado


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 Em primeira-mão no Blog Os Amigos do Presidente Lula em 26/08/2012 às 17:28 

“No creo en brujas, pero que las hay, las hay”


http://www.senado.gov.br/comissoes/CPI/RelatorioFinalVol2.pdf
A página com numeração 694 corresponde à página física 205 no arquivo em PDF

O relatório final e oficial da CPMI dos Correios, escreve com todas as letras, nas páginas 693 e 694 que, entre as pessoas jurídicas, o maior “beneficiário” das empresas do grupo “Marcos Valério” foi o Grupo GLOBO (TV`s, rádios, jornais e revistas).

Contudo, é muito esquisito que, justamente na página 694, onde mostraria objetivamente o valor que as empresas de Marcos Valério repassaram para as Organizações Globo, a tabela foi impressa desalinhada, cortando os primeiros dígitos, de forma a tornar ilegível o verdadeiro valor pago.

Os valores desta tabela são cruciais para enxergar como foi esse tal "mensalão" como um todo, no conjunto da obra, e não pinçando seletivamente ocorrências isoladas do contexto total, e escondendo o resto, com fez o noticiário da própria Globo nestes últimos 7 anos.

É inadmissível que, com a lei do acesso à informação em vigor, o Congresso Nacional não retifique imediatamente esse relatório exposto à consulta pública desde o fim da CPI.

Confira aqui na página oficial do Senado:http://www.senado.gov.br/atividade/comissoes/cpi/relatoriofinalcorreios.asp

A tabela danificada está no volume 2 do Relatório Final. A página com numeração 694 corresponde à página física 205 no arquivo em PDF .

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ferrarin segue em 1º lugar e com 12 pontos sobre Pivetta, revela Mark


LUCAS DO RIO VERDE | 24/08/2012 - 07:00.
Gabriela Galvão
   O empresário Rogério Ferrarin (PMDB) segue na liderança da disputa para prefeito de Lucas do Rio Verde com 41,9% das intenções de voto, o que representa hoje 59% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos). É o que detecta a segunda rodada pda pesquisa do instituto Mark, feita em parceria com o RDNews. O candidato situacionista, ex-prefeito e ex-deputado Otaviano Pivetta (PDT) detém 29,5% (41% dos votos válidos). A diferença entre os dois é de 12,4 pontos percentuais. A amostragem foi realizada entre os dias 19 e 21 deste mês e a margem de erro é de 3% para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob o número MT-00127/2012.    Ferrarin surge na frente de Pivetta desde a largada da campanha pós-convenções, conforme pesquisa do instituto divulgada em 11 de julho. Nesse intervalo de tempo, no entanto, oscilou negativamente 3,5 pontos percentuais. O pedetista também caiu. Na primeira amostragem detinha 33,6% das intenções de voto, oscilando 4,1 pontos percentuais. O número de indecisos, por sua vez, aumentou. Passou de 16,8% para 26,3%. Se as eleições fossem hoje, 2,4% dos eleitores não votariam em nenhum dos dois candidatos.
   Na espontânea, situação em que o eleitor revela o nome de preferência sem auxílio da lista dos candidatos, o peemedebista também impõe vantagem. Ele surge com 40,3%, enquanto Pivetta registra 28,5%. O percentual de indecisos é de 29,1%. Quanto à rejeição, o pedetista aparece na frente com 21,2%, ao passo que 13,8% não votariam em Ferrarin de forma alguma. Mais da metade dos eleitores (62,5%), contudo, estão indecisos quando não são provocados.
   Para o levantamento, o instituto Mark ouviu 499 eleitores de 22 bairros, sendo 7,4% da zona rural e, 92,6%, da urbana. Homens representam 49,3% dos entrevistados e, mulheres, 50,7%. Em relação à idade, 2,4% têm entre 16 e 17 anos; 16% de 18 a 24 anos; 35,7% entre 25 e 34; 23% de 35 e 44 anos; 17% entre 45 e 59 anos; e 5,8% mais de 60 anos. Sobre o grau de escolaridade, 14,8% são analfabetos e/ou não concluíram o primário; 26,7% cursaram o primário e/ou têm o primeiro grau incompleto; 24% terminaram o primeiro grau e/ou não finalizaram o segundo grau; 30,5% contam com o segundo grau completo e/ou estão cursando o ensino superior; e 4% já concluíram a faculdade. Sobre a renda familiar, 21,2% dos entrevistados ganham até 1 salário mínimo; 60,1% de 1 a 5 salários; 14,6% entre 5 e 10 salários; 3,8% de 10 a 20 salário; e 0,2% mais de 20 salários.
Fonte: Rdnews

Zulu figura como mais cotado a vereador de Lucas do Rio Verde


Gabriela Galvão

   O maranhense de Caxias Francisvaldo Afonso Vieira, conhecido como Zulu Mototaxista (PTB), lidera a disputa para vereador de Lucas do Rio Verde. Conforme pesquisa espontânea do instituto Mark, realizada em parceria exclusiva com o RDNews, o petebista detém 4,8% das intenções de voto.    Na primeira sondagem realizada após as convenções e divulgada em 11 de julho, Zulu já aparecia na frente dos demais candidatos.
   A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral sob o número MT-00127/2012, foi realizada entre os dias 19 e 21 de agosto e a margem de erro é de 3% para mais ou para menos.
   Logo atrás de Zulu aparece o vereador e produtor cultural Fernando Pael (PT) com 3,8% das intenções de voto. Também candidato a reeleição, Airton Callai (PSD) detém 2,4%. Dois candidatos têm a preferência de 2,2% dos eleitores entrevistados, sendo o comerciante Wagner Pahim (PP) e o agricultor Roberto Barra (PMDB). O jornalista Demétrio Cezar aparece em seguida com 2%.
   Outros três nomes surgem com 1,6%: Luiz Gabriel da Costa, o Gabriel Eletrecista (PMDB), Edna Amaral Silva, a professora Maria Dalva (PRB), e Dirceu Cosma (PV).
   Vale lembrar que os dados não trazem qualquer segurança quanto à eleição, ou seja, servem tão somente para se ter ideia de quem são os mais lembrados para vereador. Para o levantamento, o instituto Mark ouviu 499 eleitores de 22 bairros de Lucas do Rio Verde, sendo 7,4% da zona rural e 92,6% da região urbana. Homens representam 49,3% dos entrevistados e mulheres 50,7%.

 Fonte: RDNEWS

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A ira do G1 contra Lewandovski. Ministro revelou que dinheiro do "mensalão" foi para a Globo

G1 incita internautas contra Lewandowski, após ministro revelar que dinheiro do 'mensalão' foi para a Globo

O portal G1, da Globo, publicou uma manchete venenosa que incitou internautas no twitter contra o ministro Ricardo Lewandowski, do STF.

Internautas desavisados leram a manchete com uma meia verdade (e uma meia mentira) e entenderam que o ministro "inocentou" Marcos Valério de todos os crimes. Nada mais falso.

Ontem Lewandowski condenou Valério e seus sócios por corrupção ativa e peculato no contrato da empresa de publicidade DNA Propaganda com o Banco do Brasil, no caso que ficou conhecido como da Visanet



Hoje o ministro absolveu Valério e seus sócios, na execução do contrato da SMPB Propaganda com a Câmara dos Deputados, porque o contrato foi executado e cumprido, sem cometimento de nenhum crime, conforme atestou com provas robustas nos autos do processo.

Se o G1 fizesse jornalismo honesto diria que Lewandowski inocentou João Paulo Cunha (PT-SP), uma vez que não há outras acusações sobre ele, ou diria que o ministro absolveu Valério apenas no contrato com a Câmara.

"Coincidentemente", a manchete venenosa veio após o ministro revelar que o dinheiro noticiado pela Globo como se alimentasse o "mensalão" foi parar no bolso da própria emissora, demonstrando, indiretamente, que a emissora, sabendo do caminho do dinheiro neste contrato, passou 7 anos espalhando o boato falso, como se fosse notícia, de que teria sido desviado para comprar votos no Congresso.


Fonte: Terra Brasilis

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Riva ingressa com recursos e retoma "poderes" na Assembleia

 JUDICIÁRIO | 23/08/2012 - 13:00

Patrícia Sanches

  A defesa do presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PSD) interpôs embargos de declaração contra a decisão da Quarta Câmara Cível que o afastou das funções administrativas e financeiras do Legislativo em 19 de junho. Na prática, fica suspenso o efeito do acórdão.     Assim, Riva passa a ter o direito de exercer todas as suas funções e também lhe assegura a elegibilidade. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa do parlamentar, Valber Melo, mas ele preferiu não comentar a questão.

  Além dos embargos, a defesa também interpôs um pedido de suspeição contra o relator do processo Luiz Carlos da Costa. Assim, antes do Tribunal de Justiça apreciar os embargos terá que decidir se o desembargador é suspeito ou não para continuar no caso. A decisão contrária se refere a processo movido contra Riva e o conselheiro afastado do TCE afastado Humberto Bosaipo. Caso a punição se confirme, Riva terá de restituir R$ 1,1 milhão e ficará inelegível.
 Fonte: RDNEWS

Polícia investiga de sonegação que teria gerado prejuízo de R$ 100 milhões em Lucas do Rio Verde


23/08/2012 - 08h15  

Gazeta
Um inquérito da Policia Judiciária Civil de Mato Grosso pode colocar Lucas do Rio Verde, 350 km de Cuiabá, no foco de um escândalo envolvendo falsificação de documento público ou estelionato, além de sonegação de impostos e prejuízos aos cofres públicos municipais e estaduais que podem superar os R$ 100 milhões. A fraude seria a partir da emissão de notas de produtos agrícolas que não existiriam e que envolveria uma das grandes empresas do mercado local, a Fiagril, de propriedade do prefeito Marino Franz, que está afastado da mesma por causa do exercício público, mas que ainda aparece na página da internet da empresa na presidência do Conselho de Administração.
As investigações apontam para um verdadeiro derrame de mais de 800 notas fiscais fraudadas com valores variando na média de R$ 50 mil, mas com algumas superando os R$ 180 mil, dentro da Agência Fazendária de Lucas do Rio Verde pelo servidor Wancley de Matos Sobrinho.

A Fiagril é presidida atualmente por Miguel Vaz Ribeiro, candidato à vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-deputado e ex-prefeito Otaviano Pivetta (PDT).
No inquérito da Polícia Judiciária Civil são colhidos depoimentos de vários agricultores que iniciaram o inquérito com pedidos de providência, mas no relatório da Secretaria de Fazenda, mais precisamente da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar que apura o envolvimento do servidor público, são informadas as emissões de 798 notas fiscais de Produtor/Avulsa, sem reter a via de arquivo da Agência Fazendária para se evitar o controle e o recolhimento das obrigações impostas.

As referidas notas fiscais foram emitidas em favor de Alisson Engelbrecht, Cristino Aparecido Diamantino, Renato de Paula, José Laurindo Barbosa, Nelson Fernandes, René Eidt, Ledir Guilherme Hoffmann, Carlos José Carvalho Rangel, Aroldo Rangel Carvalho, Maria Eugenia Machado e Otávio Marques Filho, que acabaram alertados pelo contador Florindo Foguesatto que tem um escritório de contabilidade em Ipiranga do Norte.
Foguesatto solicitou uma relação de notas fiscais emitidas pelos produtores rurais que são seus clientes para conferir a emissão da Guia de Informação de Arrecadação (GIA), quando notou a existência de várias notas sem a devida cópia que o produtor obrigatoriamente lhe entrega para a prestação de contas.

No depoimento, o contador informa as autoridades policiais que o valor das vendas constantes nas notas era maior que a produção agrícola dos produtores rurais que estão inseridos em sua maioria como de agricultura familiar e que todos negaram a emissão das referidas notas, o que os levou a registrar boletim de ocorrência onde, além de denunciarem o esquema, pediam a anulação das mesmas que poderiam gerar pesadas multas por sonegação de impostos. Destes boletins de ocorrência se iniciou o inquérito da Policia Judiciária Civil, que até hoje não concluiu suas investigações mas já sinaliza para um grande rombo nas finanças públicas estaduais e municipais graças à sonegação de impostos com a emissão de notas frias e a baixa de produtos que seriam destinados à exportação e que, portanto, não incidiriam o recolhimento do ICMS, maior fonte de renda do Estado e dos municípios.

Uma das vítimas, Nelson Fernandes, inclusive declarou às autoridades policiais que comunicou o fato da emissão de notas fiscais avulsas de forma irregular à Fiagril, que teria pedido ao mesmo que não fizesse a denuncia à Polícia Civil, justificando ao mesmo que também seria vítima.
Em vários relatos, os agricultores apontam para disparidades como cargas comercializadas em apenas uma nota que não caberiam em um caminhão, sem contar o fato das propriedades envolvidas não terem capacidade de produzir tudo o que aparentemente foi comercializado, chamando a atenção que as notas fiscais emitidas sem autorização eram endereçadas à Fiagril.
Em fevereiro de 2008 a Fiagril Agromercantil Ltda, presidida por Miguel Vaz Ribeiro, emitiu um documento oficial à Secretaria de Fazenda do Estado, que consta dos autos do inquérito judicial, pontuando que “no exercício de suas atividades empresariais sempre velou pela estrita observância dos princípios da legalidade e moralidade. Por tais condições não poderá aceitar passivamente que seu nome seja envolvido em condutas inadequadas eventualmente praticadas por terceiros perante o fisco”.

Diz ainda o referido ofício que “o bom nome da Fiagril Agromercantil Ltda não poderá ser maculado por emissão de notas fiscais de compra e ou venda de produtos que efetivamente não realizou”. E ainda solicita o imediato cancelamento de qualquer nota fiscal estranha às relacionadas juntamente com o ofício encaminhado.
Um dos depoentes, Francisco Flores, no seu depoimento em 30 de setembro de 2008, se apresentou como gerente administrativo geral da Fiagril e informou que a empresa financia pequenos produtores com relação aos produtos soja e milho e que em relação à safra de 2007 começou a receber reclamações dos produtores da região de Tapurah, Ipiranga do Norte e Itanhangá, que os valores constantes e quantidade produzidas não condiziam com os produtos que foram comercializados com a referida empresa e solicitaram o cancelamento das notas fiscais.

No procedimento administrativo contra Wancley de Matos Sobrinho, a Comissão de Sindicância alerta que é preciso considerar a possibilidade da empresa Fiagril Ltda ter-se beneficiado do procedimento, pois se adquiriram produtos destes produtores e estes não produziram o produto constante das notas fiscais, há duas situações: não houve circulação da mercadoria, sendo que foi emitido documento fiscal para obtenção de algum benefício fiscal; ou adquiriram o produto de um produtor e “esquentaram” a mercadoria com a emissão de Nota Fiscal de Produtor Eletrônica de outro produtor rural regularmente inscrito.
A Comissão de Sindicância lembra ainda que o procedimento empregado pelo servidor público, que teve sua pena de demissão recomendada pela referida comissão, trouxe prejuízos a terceiros e ao erário público, mas entende que também houve benefícios para terceiros que precisam ser apurados com profundidade.
Fonte: O Docuento

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

STJ nega recurso e mantém decisão do TJMT que tornou Riva inelegível

Da Redação - Julia Munhoz
Foto: Olhar Jurídico
Deputado estadual - José Riva - presidente da ALMT
Deputado estadual - José Riva - presidente da ALMT
 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou efeito suspensivo a uma medida cautelar interposta pelos advogados de defesa do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), referente a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que determinou o afastamento do parlamentar das funções administrativas da Casa e conseqüentemente o tornou inelegível, por se tratar de uma decisão colegiada.

Em junho deste ano a 4ª Câmara Cível do TJMT julgou o recurso de apelação 121201/2010 por unanimidade e tornou inelegível o presidente da Assembleia. A decisão do colegiado manteve o afastamento do parlamentar das funções administrativas do Legislativo, de acordo com decisão anterior do juiz Luiz Aparecido Bertolucci, além do ressarcimento aos cofres públicos no valor de de R$ 1.199.458,98 (um milhão, cento e noventa e nove mil, quatrocentos e cinqüenta e oito reais e noventa e oito centavos).

O ministro relator da medida cautela, Cesar Asfor Rocha, decidiu que o pedido de suspensão deva ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não pelo pleno do STJ.

Outro Lado

Os advogados de defesa do parlamentar afirmaram, porém que antes da publicação da decisão do ministro relator foi solicitado o pedido de desistência da medida cautelar, conforme consta nos autos do processo. Apesar de a petição ter sido protocolizada anteriormente, ela só foi juntada aos autos após a manifestação de Asfor.

Veja matéria sobre a decisão do STJ no Olhar Jurídico.


 Fonte: Olhar Direto

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Efeito Mensalão pode decretar fim à trajetória política do cacique Henry

Laura Nabuco

Crédito: Fernando Ordakowiski--Pedro Henry pode ver terminar prematuramente sua carreira política graças ao fantasma do Mensalão     Um dos 38 réus do processo do Mensalão, o deputado federal Pedro Henry (PP) está prestes a ter o futuro político definido: se para o calvário, com uma possível condenação, ou para uma situação menos traumática, no caso de absolvição. Se for condenado, o cacique político sairá de vez da vida pública após uma trajetória em que foi vice-prefeito de Cáceres, deputado federal, presidente da Sanecap e secretário estadual de Saúde.
     Durante este período, Henry oscilou entre o céu e o inferno. A denúncia de envolvimento no caso do Mensalão o tirou da condição de parlamentar influente, que chegou a ser convidado ao cargo de Ministro dos Esportes na gestão Lula (PT). À época, só não integrou no primeiro escalão do governo federal porque a cúpula do PP não era unanime sobre seu nome.
     Hoje Henry está no banco dos réus respondendo às acusações de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Um processo para cassação de seu mandato na Câmara Federal chegou a ser apreciado. Do julgamento dos colegas de Parlamento ele saiu inocentado, mas ainda responde junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A suspeita é que ele, então líder do PP na Câmara, e os deputados José Janene (PP/PR) e Pedro Corrêa (PP/PE) receberam, entre 2003 e 2004, R$ 2,9 milhões que deveriam ser distribuídos entre os parlamentares da legenda para votarem a favor do governo.
     Embora desgastado, Henry ainda é um exímio articulador político e não foge dos enfrentamentos. A postura, em certos casos, contribuiu para seu isolamento. Se distanciou, por exemplo, do presidente da Assembleia, José Riva, que deixou o PP para fundar em Mato Grosso o PSD. Por outro lado, isso lhe abriu espaço para se consagrar o único cacique da legenda que preside no Estado.

Fonte: Rdnews

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Chico Daltro anuncia exoneração do servidor que denunciou fraude no VLT


Da Reportagem local - Jonas da Silva
Foto: Secom/MT
Chico Daltro anuncia exoneração do servidor que denunciou fraude no VLT
O vice-governador Chico Daltro (PSD) confirmou há pouco ao Olhar Direto que o assessor especial Rowles Magalhães Pereira da Silva foi exonerado. O governador Silval Barbosa (PMDB) havia dito que o governo iria investigar denúncia feita pelo ex-assesor de que fora feito fraude na licitação no primeiro semestre do modal de transporte Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), assim como já anunciou o Ministério Público.

"O processo já está na Casa Civil para ser publicado", informou Chico Daltro nos corredores do Palácio Paiaguás, em Cuiabá, enquanto se dirigia de uma reunião para outra. "Já foi exonerado e sai amanhã no Diário Oficial. Ele era funcionário da Vice-governadoria e o pedido veio daqui", completou o secretário da Casa Civil, José Lacerda.

MPF vai investigar denúncia de servidor sobre VLT em Cuiabá

MPE abre inquérito para apurar as denúncias de licitação sobre VLT

Rowles denunciou que a licitação no primeiro semestre do modal de transporte VLT para a Copa 2014 havia sido feito com fraude na escolha e pagamento de propina no valor de R$ 80 milhões. O governador Silval Barbosa (PMDB) e o vice-governador haviam dito na sexta-feira que a denúncia era surpresa.

O secretário da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo Fifa 2014 (Secopa), Maurício Guimarães, disse à reportagem que a licitação foi feita com todos os critérios legais e com grupo de especialistas no assunto.

No último mês, o tema VLT tem dominado como tema da campanha eleitoral entre so candidatos a prefeito de Cuiabá e também membros do governo. Nos últimos 10 dias o assunto foi dominante também na Justiça Federal, quando o juiz Marllon Souza suspendeu contratos e a obra já em andamento.

Na quinta-feira passada, após ouvir o secretário de Fazenda, Marcel Souza de Cursi, o secretário da Secopa e o representante do consórcio construtor, Fernando de Lima, o juiz federal Julier Sebastião da Silva liberou as obras o empreendimento.
 Fonte; Olhar Direto

sábado, 18 de agosto de 2012

Caminhada do 15 na avenida Mato Grosso.





Lucas do Rio Verde hoje 18/08/2012 viveu  mais um momento histórico na política. Pela primeira vez teve um debate político entre dois candidatos a prefeito. De um lado Rogério Ferrarin PMDB, do outro o ex- prefeito e candidato Otaviano Piveta  PDT. 
O evento foi organizado pela Rádio Atitude AM e Radio Regional FM. Os dois  candidatos se enfrentaram por quase duas horas com direito a replicas e tréplicas O povo  parou para ouvir com muita atenção.

  A coligação Lucas Igual para todos  organizou após o debate uma caminhada pela avenida Mato Grosso. Apesar do sol escaldante  as pessoas vieram para prestigiar e apoiar o candidato a  Prefeito Rogério e seus vereadores e vereadoras. Foi muito gratificante o apoio que nós recebemos .





 Vote para prefeito 
Rogério 15.
 Para vereadora professora Maria Dalva 10510.

 A VOZ DA MULHER NA CÂMARA.
 Fonte:http://prb10lucasdorioverde.blogspot.com.br/2012/08/prb-10-lucas-do-rio-verde-caminhada-do.html