sábado, 9 de agosto de 2014

Serys afirma que foi "rifada" e declara apoio a Rui Prado

Ex-senadora diz que foi discriminada e sinaliza que não deve apoiar Taques

MidiaNews
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Serys Slhessarenko: críticas à oposição por ter sido discriminada no quadro de candidatos
MAX AGUIAR
DA REDAÇÃO
A ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) informou, em entrevista ao MidiaNews, nesta sexta-feira (8), que por ter uma campanha "rifada" pela coligação vai apoiar o candidato a senador pelo PSD, o produtor rural Rui Prado (PSD).

Ela revelou que se sente "magoada" e disse que foi "discriminada" no quadro de candidatos da oposição por ser mulher e não ter dinheiro. E sinalizou que não deve apoiar o candidato da oposição ao Governo, Pedro Taques (PDT).

Serys informou que, depois que a coligação “Coragem e Atitude para Mudar” "leiloou" sua candidatura e optou pelo senador Jaime Campos, preferiu não polemizar e passou a analisar o cenário político.

“Dentro da própria coligação, me leiloaram, me rifaram, nem sei o que fizeram. Só sei que fiquei analisando o quadro político-eleitoral e conversando com os políticos. Agora, decidi apoiar o Rui (Prado), porque acredito que ele será o melhor para o Estado”, afirmou.

Serys disse não saber os motivos pelos quais a cúpula da aliança oposicionista decidiu tirá-la do quadro da disputa eleitoral.

“Eu sei que em, vários momentos, me descartaram, mas não sei quais critérios foram usados. O Jaime entrou para ser candidato por escolha da coligação, mas acabou sendo traído. Se fosse eu no lugar de Jaime, faria o mesmo”, afirmou.

“O ideal para o PTB seria ter uma candidato próprio para o Senado, isso faria o partido crescer. Mas, infelizmente, minha proposta não foi vencedora e acabamos apenas sendo mais um na coligação. Por isso, analisei e concluiu que o Rui Prado é o melhor. Vou pedir votos pra ele”, completou.

Candidato ao Governo

A ex-senadora ainda afirmou que não sabe se vai pedir votos para Pedro Taques (PDT), que é o candidato que seu partido apoia.

“Para governador, eu não tenho candidato. Por enquanto, não analisei e não sei para quem eu vou trabalhar”, afirmou.

Um dos principais motivos para Serys ficar fora até dos bastidores da campanha de Pedro Taques para governador é o fato de ele não ter apoiado sua postulação para disputar o Senado.

“Eu costumo ter postura política. Alguns critérios usados para escolha dos candidatos são complicadíssimos. Já é a segunda eleição em que eu não enquadro nos critérios colocados. Então, prefiro ficar na minha”, sisse.

Preconceito
“Eu acho que. por ser mulher, não ter dinheiro e ter postura que não se enverga, eu não sou mais cotada entre possíveis candidatas”, disse Serys, ao revelar uma certa mágoa por ter sido relegada da disputa eleitoral em Mato Grosso, neste ano

Para a ex-senadora, as coligações não estariam interessadas em mulheres na disputa, citando como um dos exemplos a deputada estadual Luciane Bezerra (PB), que desistiu da suplência ao Senado e da candidattura a deputada federal pelo grupo de Taques.

“Eu não sei quais as condições para escolher um candidato. Porque mulher nunca é escolhida. Ser mulher e não ter uma condição econômica são primordiais para estar fora do quadro”, completou.
Fonte: Midia News

Candidatos gastam mais de R$ 1 milhão; Fagundes lidera

Jaime Campos (DEM), que desistiu da candidatura, é o vice-campeão, com R$ 301 mil

Tony Ribeiro/MidiaNews
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Wellington Fagundes, candidato do PR, é o campeão de gastos de campanha, até agora
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
Os cinco candidatos ao Senado Federal por Mato Grosso gastaram, até o momento, R$ 1.163.426,90.

O valor consta na primeira parcial da prestação de contas, divulgada na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta semana.

O campeão em gastos é o deputado federal Wellington Fagundes, que disputa pelo PR, com um total de R$ 729.339,33.

Nas despesas do republicano estão incluídos pagamento de publicidade por materiais impressos, despesas com pessoal e locação de imóveis, por exemplo.

Apesar de ter desistido de concorrer à reeleição, o senador Jaime Campos (DEM) aparece em segundo lugar.

O democrata, que anunciou a saída da disputa eleitoral no dia 21 de julho, teve uma despesa de R$ 301.772,40.

Os gastos listados por Jaime são com publicidade, produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, bem como serviços prestados por terceiros, que somam R$ 129 mil.

O terceiro no ranking de despesas é Gilberto Lopes Filho (PSOL), com R$ 83.843,10.

O valor está dividido em nove partes e, em todas, consta “baixa de recursos estimáveis em dinheiro”.

Todas também têm como fornecedor o Comitê Financeiro Único do PSOL.

Em quarto lugar na lista de gastos está Rui Prado (PSD), com R$ 46.324,07.

O candidato Lídio Barbosa, mais conhecido como Juca do Guaraná Filho, do PT do B, ficou em quinto lugar.

Vereador por Cuiabá, ele declarou ter gasto, até o momento, R$ 2.148,00.

O substituto de Jaime Campos, vice-prefeito de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), Rogério Salles (PSDB), ainda não declarou nenhuma despesa.

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Fonte: Midia News