Barões da mídia, tremei: a CPI do Swissleaks vem aí
"O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do SwissLeaks, está determinado em investigar todos os brasileiros envolvidos com as contas secretas do HSBC; ele disse, neste sábado (14), que a primeira medida do colegiado será pedir a quebra de sigilo de todos os correntistas já conhecidos, para verificar se de fato eles declararam à Receita Federal odinheiro depositado no exterior; Randolfe também convocará todos os órgãos de fiscalização e bancos para explicar como o sistema permite a sonegação de impostos; para ele, "essas contas secretas no HSBC reúnem personagens de todos os escândalos recentes da história do país, dos últimos 20 anos"; "É ali que muito corruptos iam esconder o resultado de seus crimes. Aliás, não é apenas os corruptos que deverão ser investigados, mas também o papel que teve o HSBC ao ser leniente com a entrada de dinheiro suspeito na instituição", ressalta
Brasil 247
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do SwissLeaks, disse que a primeira medida do colegiado será pedir a quebra de sigilo de todos os correntistas já conhecidos do HSBC na Suíça, para verificar se de fato eles declararam à Receita Federal o dinheiro depositado no exterior.
Ele afirma que "essas contas secretas no HSBC reúnem personagens de todos os escândalos recentes da história do país, dos últimos 20 anos". "É ali que muito corruptos iam esconder o resultado de seus crimes. Aliás, não é apenas os corruptos que deverão ser investigados, mas também o papel que teve o HSBC ao ser leniente com a entrada de dinheiro suspeito na instituição", ressalta.
No entanto, a CPI ainda precisa que os partidos indiquem os nomes para compor a CPI. No momento, falta apenas a indicação do PMDB. “Espero que o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira, indique os nomes já no começo da semana”, diz Randolfe. Mas existe também a hipótese de a investigação começar a funcionar mesmo sem os nomes peemedebistas, pois já haveria quórum suficiente. Essa interpretação depende da direção do Senado.