domingo, 4 de julho de 2010

Avião Sêneca e piloto são sequestrados em Mato Grosso

Da Redação - Marcos Coutinho

Uma aeronave Sêneca II, de propriedade da Abelha Taxi Aáreo, uma das empresas mais conceituadas do setor da aviação civil comercial, e um piloto, o comandante Portela, foram sequestrados em território mato-grossense, no final da tarde de ontem, segundo informaram fontes do segmento e da Polícia Civil para o Olhar Direto, há pouco.


Detalhe: há suspeitas de que o avião, cujo prefixo é PT - EZC (Papa Tango - Eco, Zulu, Charles), pode ter sido sequestrado para dar suporte aos assaltantes da agência bancária de Nova Mutum. O assalto ocorreu na manhã de ontem e, até o momento, ainda não há informações seguras sobre o impressionante episódio.


O gerente operacional da Abelha, Fernando Vicente, por telefone, afirmou que "ainda é cedo" para afirmar isso ou aquilo ou sustentar que o avião pode ter sido utilizado na fuga dos assltantes de banco. "Estamos trabalhando com a hipótese de sequestro, porque não houve queda da aeronave", declarou Vicente.


Apesar da ponderação do empresário, as mesmas fontes informaram que o avião foi contratado para um voo a partir de um município da região do Médio Norte, provavelmente Lucas do Rio Verde ou Sorriso. A aeronave teria desaparecido a partir de Rondonópolis, cidade de ondem partiriam os supostos clientes contratantes do voo.


O alerta vermelho soou no comando de investigações da Polícia Civil, informarm as mesmas fontes, diante das "coincidências" e das "evidências" que ligam a contratação do serviço ao assalto de Nova Mutum. Mesmo assim, os responáveis pela investigação, tanto na Polícia Civil quanto na Polícia Militar, preferem cautela. Contudo, as próximas 24 horas serão decisivas para confirmar ou não qual a destinação do Sêneca.


A Secretária de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mantém duas aeronaves na região do Médio Norte para auxiliar nas investigações. Pilotos que já foram informados do sequestro avaliam como "muito estranha a situação" e trabalham com a vertente do sequestro para uso da aeronave na fuga do bando, que não demonstrou nenhum escrúpulo em utlizar homens e mulheres como escudo humano e depois como reféns para executar o plano de fuga.
fonte: olhar direto

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