terça-feira, 6 de agosto de 2013

Assembleia dos trabalhadores da Educação ( SINTEP/MT) define greve por tempo indeterminado


SILVAL, VOCÊ VAI MAL:
Assembleia dos trabalhadores da Educação define greve por tempo indeterminado, a partir do dia 12. Proximidade do final do ano letivo preocupa alguns mas revolta nas escolas contra descaso do Governo do Estado é grande e impulsionou a greve


O Sintep mostrou, mais uma vez, a sua força, lotando completamente as dependências do ginásio do Presidente Médici, com caravanas vindas dos mais diversos municipios.


Da pagina do Enock

Os trabalhadores da Educação da rede estadual de ensino de Mato Grosso iniciam greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (12). A paralisação foi definida em uma agitada assembleia geral que lotou, mais uma vez, o ginásio da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (5). O encontro botou gente pelo ladrão e os trabalhadores mostraram sua resistência resistindo a um calor senegalesco durante debate que se prolongou por mais de três horas. A categoria exige que o governo da coligação PMDB-PT-PR apresente proposta concreta sobre as suas reivindicações e deixe de enrolar quem trabalha nas escolas estaduais.

A assembleia foi marcada por um visível confronto entre membros da direção do Sintep e setores da oposição sindical. Esse confronto aconteceu por que, no debate preparatório da assembléia, que aconteceu no sábado e domingo, durante a reunião do Conselho de Representantes, vindo das diversas regiões do Estado, registrou-se uma divisão inicial quando ao encaminhamento da luta, com alguns dirigentes avaliando que o atual período, quando aproxima-se o encerramento do ano letivo, não seria o período mais apropriado para uma paralisação. A revolta da maioria dos professores quanto às suas condições de trabalho e quanto à desvalorização que a categoria sofre, figurando como uma das mais desvalorizadas entre as que atuam no serviço público de Mato Grosso, acabou garantindo a vitória para a proposta grevista.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), professor Henrique Lopes do Nascimento, diz que a assembleia geral confirma o sentimento dos trabalhadores que vinha sendo registrado nos últimos meses. O estado de greve desde abril não surtiu efeito no governo, que se limitou a responder à pauta de reivindicações sem apresentar propostas concretas de investimento em educação.

A greve dos trabalhadores da educação em Mato Grosso apresenta como suas principais reivindicações a dobra do poder de compra dos educadores, imediata realização de concurso público, chamamento dos classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para interinos, melhoria na infraestrutura das escolas, aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual e autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.

A greve recebeu o apoio do Fórum Sindical, União dos Estadual dos Estudantes, Central única dos Trabalhadores, Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e Grêmio Estudantil da Escola Estadual Eucaris de Moraes Poconé. O primeiro ato público da greve ficou marcado para o dia 13, na praça Alencastro, em Cuiabá, às 15h.

Os trabalhadores da Educação da rede estadual de ensino de Mato Grosso iniciam greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (12). A paralisação foi definida em uma agitada assembleia geral que lotou, mais uma vez, o ginásio da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (5). A categoria exige que o governo da coligação PMDB-PT-PR apresente proposta concreta sobre as suas reivindicações e deixe de enrolar quem trabalha nas escolas estaduais.

A assembleia foi marcada por um visível confronto entre membros da direção do Sintep e setores da oposição sindical. Esse confronto aconteceu por que, no debate preparatório da assembléia, que aconteceu no sábado e domingo, durante a reunião do Conselho de Representantes, vindo das diversas regiões do Estado, registrou-se uma divisão inicial quando ao encaminhamento da luta, com alguns dirigentes avaliando que o atual período, quando aproxima-se o encerramento do ano letivo, não seria o período mais apropriado para uma paralisação. A revolta da maioria dos professores quanto às suas condições de trabalho e quanto à desvalorização que a categoria sofre, figurando como uma das mais desvalorizadas entre as que atuam no serviço público de Mato Grosso, acabou garantindo a vitória para a proposta grevista.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), professor Henrique Lopes do Nascimento, diz que a assembleia geral confirma o sentimento dos trabalhadores que vinha sendo registrado nos últimos meses. O estado de greve desde abril não surtiu efeito no governo, que se limitou a responder à pauta de reivindicações sem apresentar propostas concretas de investimento em educação.

A greve dos trabalhadores da educação em Mato Grosso apresenta como suas principais reivindicações a dobra do poder de compra dos educadores, imediata realização de concurso público, chamamento dos classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para interinos, melhoria na infraestrutura das escolas, aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual e autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.

A greve recebeu o apoio do Fórum Sindical, União dos Estadual dos Estudantes, Central única dos Trabalhadores, Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e Grêmio Estudantil da Escola Estadual Eucaris de Moraes Poconé. O primeiro ato público da greve ficou marcado para o dia 13, na praça Alencastro, em Cuiabá, às 15h.

O presidente do Sintep, professor Henrique Lopes do Nascimento, destacou, durante a assembleia, que a pauta atual já é conhecida do governo estadual e os trabalhadores não encontram respostas para avançar. “Exigimos uma política de estado, que transponha a política de governo. Quando se fala em Ensino Médio, nós temos além da ausência de instrumentos pedagógicos a falta de investimentos concretos em infraestrutura e pessoal”.


Fonte pagina do Enock Cavalcanti


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