segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lucas do rio Verde é líder no crescimento demográfico 12 cidades-pólo

Valérya Próspero

Foto: Jonathan Dourado
Foto: Jonathan Dourado -- Diretor do IBGE Delvaldo Benedito
Diretor do IBGE Delvaldo Benedito
Dos 12 municípios com mais de 40 mil habitantes existentes em Mato Grosso, os três que menos cresceram no que se refere ao número populacional são Alta Floresta, Cáceres e Barra do Garças, com 0,34%, 0,55% e 0,60%, respectivamente. Já aquelas que mais tiveram aumento demográfico no Estado são Lucas do Rio Verde (4,23%), Sorriso (3,44%) e Sinop (2,51%). Os dados são do IBGE e se baseiam no censo de 2010 e estimativa de 2011. O número, contudo, reflete realidade vivida desde o censo de 2000.
Conforme o diretor da unidade do IBGE em Mato Grosso Delvaldo Benedito de Souza, o crescimento dos municípios está intimamente ligado ao agronegócio, principal economia do Estado, que acarreta no aumento da oferta de emprego e bons salários, principalmente na região Norte. As cidades que mais crescem são as maiores produtoras de grãos. “O aumento populacional ocorre mais por migração de gente de dentro do Estado mesmo. A taxa de natalidade é muito pequena, semelhante a dos países de primeiro mundo e não interfere muito nessa diferença”, ressalta.
Fotos: Rodinei Crescêncio
Fotos: Rodinei Crescêncio -- Prefeitos de Alta Floresta, Asiel e de Lucas do Rio Verde, Otaviano
Prefeitos de Alta Floresta, Asiel e de Lucas do Rio Verde, Otaviano
Os municípios com menor crescimento, por sua vez, tinham outras bases econômicas. Delvaldo conta que Alta Floresta, por exemplo, tinha o garimpo como principal economia. Com o fim da atividade, a cidade sofreu migração da população e hoje está se recuperando, tendo como principal fonte econômica a pecuária.
Historicamente, Barra do Garças tomou rumo semelhante, saindo do garimpo e hoje a pecuária está entre as principais atividades. Cáceres tinha como destaque a extração da borracha.
Delvaldo conta que Peixoto de Azevedo foi uma das cidades mais prejudicada com a exaurição do garimpo. O município tinha grande concentração de população, que deixou o local com a falta de emprego. Agora, contudo, ele voltou a crescer.
O próximo censo só será levantado em 2015, pelo IBGE, sendo que o último foi divulgado em 2010. Nesse intervalo de tempo, o instituto faz estimativas da população, cujos dados podem ser utilizados pelos gestores para provar o aumento populacional e, com isso, garantir mais recursos advindos do governo federal por meio, principalmente, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Estimativa geral
Levando em consideração todos os municípios do Estado e análise de proporcionalidade dos dados do IBGE, o que mais cresce é Ipiranga do Norte, com 4,49% (2010/2011). A cidade foi emancipada em 2000, por isso não há o número de habitantes naquele censo. Na estimativa de 2012, possui 5.631. A que mais teve crescimento negativo é Porto Estrela, (- 2,27% entre 2010/2011). Ela tinha em 2000, 4.707 pessoas e em 2012 o número foi de 3.490.
fonte RDNEWS

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