Só 2 federais não devem buscar reeleiçã
Júlio Campos segue no muro
Romilson Dourado
A renovação na bancada de Mato Grosso na Câmara não será tão representativa, considerando que entre 75% e 90% dos atuais parlamentares vãobuscar novo mandato e acabam levando vantagens eleitorais por causa de estruturais já montadas em relação aos candidatos que estão de fora. O quociente eleitoral deve ficar em 200 mil votos por vaga por partido e/ou coligação. Como quase todos disputam, acaba por diminuir a possibilidade de renovação acima de 50% de eleitos e/ou reeleitos, como se previa antes.
Dos 8 federais, somente 2 podem não ir à reeleição, sendo eles Júlio Campos e Wellington Fagundes
Em verdade, a renovação já aconteceu com a "dança" de 3 cadeiras. O mensaleiro Pedro Henry, assim que foi cumprir pena na cadeia, renunciou aomandato, abrindo chance para Roberto Dorner (PSD) se tornar titular. Dorner, por sua vez, buscará a reeleição. Com a renúncia de Homero Pereira (PSD), que veio a falecer dias depois, o petista Ságuas Moraes passou a integrar o quadro dos 8 mato-grossenses na Câmara em Brasília. Ságuas também buscará novo mandato. Nilson Leitão se tornou titular com validação de votos que estavam sub judice.
O único que ainda está no muro é Júlio Campos, que cumpre o segundo mandato não consecutivo. Ele revelou que não deve encarar a reeleição, mas enfrenta pressão da base e de correligionários por representar hoje o nome mais forte do DEM e com chances de vitória. Tudo indica que, ao final, Júlio opte pela disputa no pleito de outubro.
Wellington Fagundes, no sexto mandato, quer alçar voo. Está em pré-campanha ao Senado. Apesar de ter avançado no projeto de candidatura majoritária, pode recuar e buscar o sétimo mandato se ficar sem espaço e condições políticas em chapa majoritária.
Os demais vão encarar o teste das urnas, sendo eles Valtenir Pereira (Pros), Eliene Lima e Dorner (ambos do PSD), Bezerra (PMDB), Nilson Leitão (PSDB), Bezerra e Ságuas.
Fonte: RD NWES
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