sábado, 3 de maio de 2014

O Beija-flor-violeta

O Beija-flor-violeta
Rafael Ferreira - 30/04/14

colibri-coruscansBeija-flor-violeta Colibri coruscans fotografado em Pomacochas, Peru. Foto: David Cook
Durante a sua expedição ao Monte Roraima, o colunista de ((o))eco e biólogo Fábio Olmos, relatou ter encontrado, dentre muitas aves, um curioso beija-flor-violeta (Colibri coruscans). Este breve encontro inspira o post desta semana.
Beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média de seis a doze centímetros de comprimento e pesam entre dois e seis gramas. O Colibri coruscans tem 13 a 15 centímetros de comprimento. Os machos pesam de 7,7 a 8,5 gramas, enquanto as fêmeas pesam de 6,7 a 7,5 gramas. Isto faz desta espécie, sem dúvida, o maior dos beija-flores.
A plumagem do beija-flor-violeta é na sua maior parte de um verde azulado brilhante, à exceção das asas que são de roxo escuro e dos bicos e pés, que são pretos.
Ele é encontrado nas terras altas do norte e oeste da América do Sul, incluindo uma grande parte dos Andes, a faixa costeira venezuelana e os tepuis. Também é encontrado na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana e Peru. No Brasil, está na região norte, no estado de Roraima. Ele consegue viver em ampla gama de habitats verdes semiabertos, como florestas de coníferas ou de eucaliptos, planície e até em jardins e parques.
O beija-flor-violeta é uma ave nectívora (isto é, se alimenta de néctar), mas sua dieta também inclui pequenos insetos, que é capaz de capturar em pleno voo.
Uma ave bastante vocal e agressivamente territorial. Solitários, eles demarcam seu território através do canto, atividade que ocupa boa parte do seu dia. Os cantos variam entre os subgrupos, que desenvolvem suas próprias chamadas.
O período reprodutivo varia de região a região, mas o procedimento é o mesmo: as fêmeas vão encontrar seus companheiros em leks, áreas onde grupos de machos se exibem na tentativa de atrair uma fêmea para o acasalamento. Após o acasalamento, o macho parte e deixa as responsabilidades de nidificação para a fêmea. A mãe coloca dois ovos em um pequeno ninho em forma de taça feita de galhos e folhas. Os ovos eclodem em 17 a 18 dias e os jovens deixarão o ninho em breves três semanas.
Embora o tamanho da população mundial não tenha sido quantificado, a espécie tem uma área de abrangência bem ampla e existe em número suficiente para ser considerada comum. Por esta razão, a Lista Vermelha da IUCNclassifica o Colibri coruscans como Pouco Preocupante.
 fonte  O ECO

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