quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sem acordo PT de Mato Grosso segue a mingua


Izabela Andrade e Valdemir Roberto
Redação 24 Horas News

Enquanto partidos buscam alinhamento político interno e se movimentam para reestruturação das legendas visando possíveis candidaturas às eleições municipais de 2012 , lideranças políticas do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso, ainda se mostram preocupados com as divergências internas decorrentes da cisão entre o deputado federal Carlos Abicalil e senadora Serys Slhessarenko.
O PT quer projeção, mas, Serys e Abicalili não se entendem e há muito tempo caminham em direções opostas ao invés de concentrarem esforços na tentativa de viabilizar um nome de consenso como pretenso candidato ao Palácio Alencastro. Sem pensar em uma composição futura, para quem sabe, ganharem à eleição o PT segue a mingua e se mantém cada vez mais longe do Poder.
Apesar da vitória de Dilma Rousseff, o PT sai enfraquecido em Mato Grosso, com suas principais lideranças (senadora Serys Slhessarenko e o deputado federal Carlos Abicalil) não sendo eleitos. O partido vai ter que "remar" de novo para tentar reconquistar o espaço que tinha. Sem novas lideranças aparecendo, os petistas terão grandes dificuldades para se recomporem e voltarem a ser uma força respeitável em Mato Grosso.
É fato que as divergências já existiam, no entanto, ainda se matinha o diálogo e a busca pelo entendimento voltado aos ideais político-partidários, mas, diante da briga “particular” o inconformismo tomou conta de militantes que cogitam a possibilidade de deixar o partido. 
A situação é crítica fala-se em correntes ligadas ao grupo da senadora Serys que pretendem “dar o troco” no grupo de Abicalil, e sem harmonia, o PT corre o risco de ficar fora do processo eleitoral e consequentemente - com um partido enfraquecido - será difícil à sigla eleger ou reeleger ao menos um representante para Câmara Municipal.
A “luz” da estrela petista, hoje, está se apagando e a legenda segue para seu esfacelamento caso medidas drásticas internas não sobreponha às rusgas partidárias. É preciso chegar a um denominador comum, e, todos juntos definirem uma nova direção para o partido.
 

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