UDICIÁRIO | 12/11/2010 - 12:12
Uso eleitoral da Empaer pode cassar Silval e provocar novo pleito em MT
Romilson Dourado



Se, de fato, a Justiça decretar essas punições, a tendência é de haver eleição suplementar. Nesse caso, quem assumiria a cadeira de governador seria o presidente da Assembleia, deputado Mauro Savi (PR). Nas vagas de Bezerra e Teté entrariam, respectivamente, a hoje senadora e que ficou na primeira-suplência Serys Marly e o empreiteiro Ondanir Bortolini, o Nininho.
Esse processo está tirando o sono do Palácio Paiaguás. É tido como o mais grave de todos os que foram abertos para apurar denúncias sobre compra de votos e utilização da máquina em campanha. O governador se mostra preocupado, assim como assessores e a banca de advogados. Enquanto isso, a oposição tem feito até reunião para, desde já, discutir estratégias pensando numa eleição fora de época. Mauro Mendes debateu o assunto na semana passada com seus advogados, num encontro com as presenças do seu candidato a vice Otaviano Pivetta e com Percival Muniz, deputado estadual reeleito e presidente do PPS.
O relator do processo é o desembargador Márcio Vidal, um dos membros do Pleno do TRE. Ele já ouviu alguns implicados no caso, como o presidente da Empaer Enock Alves dos Santos, responsável por convocar a reunião de 5 de agosto, à noite, no QG da campanha majoritária, montado à avenida Agrícola Paes de Barros, ao lado do ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. O procurador regional eleitoral Thiago Lemos juntou ao processo um farto material que configura crime eleitoral, como fotografias, áudio com alguns discursos e documentos sobre a reunião.
O sindicalista Enock foi motivado a convocar o encontro pelo cacique do PMDB Carlos Bezerra, para quem fez campanha escandarada. Ele assinou o Ofício 140, com papel timbrado da Empaer e datado de 29 de julho, para convocar servidores da empresa à reunião de trabalho com o governador e então candidato à reeleição. Alguns vieram de outros municípios, com carros oficiais e ainda tiveram diárias e outras despesas pagas pelo erário. No documento, Enock escreve que a reunião seria para discutir readequação salarial, Plano de Cargos, Carreira e Salários, concurso público e o projeto de construção de uma sede para a Empaer. O que se viu na prática, porém, foi pedido de votos para os candidatos da situação.
Estavam presentes na reunião com o grupo de aproximadamente 50 funcionários da Empaer o governador Silval, o casal Teté e Carlos Bezerra, os então candidatos a senador Carlos Abicalil (PT) e à primeira-suplência ao Senado da chapa de Blairo Maggi, José Aparecido, o Cidinho (PR), além de Enock e do secretário Jilson Francisco da Silva, do Desenvolvimento Rural, pasta da qual a Empaer é vinculada. Todos serão interrogados pela Justiça Eleitoral, que pretende concluir os trabalhos e decidir por punição ou absolvição dos acusados dentro dos próximos 20 dias, antes do período da diplomação dos eleitos.
fonte: RDNEWS
E pensar professora que a senhora os apoiou, hein?
ResponderExcluirque enrascada!como se sair desta?
sorte, muita sorte de coração!
sou seu fã, porém nem sempre concordo contigo e nem ficarei do teu lado.Mas, quero que saibas:amo você de montão!!!