Por CRISTINA GOMES
Quarta, 20 de abril de 2011, 09h28
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por intermédio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), deflagrou nesta quarta-feira (20.04) , a “Operação Ergástulo”(cadeia pública), com objetivo de desmantelar uma quadrilha de criminosos que atuava nas imediações e dependências da Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos) intermediando o tráfico de drogas.
Além de pessoas que cumprem pena no presídio, traficantes, policiais militares e agentes prisionais também faziam parte do esquema. As investigações demostram que a organização criminosa com a ajuda da polícia era responsável por fazer a distribuição da droga dentro do presídio. Entorpecentes, aparelhos celular e até mesmo armas entravam sem que houvesse a mínima fiscalização.
De acordo com o promotor de Justiça
Sérgio Silva da Costa, as investigações tiveram início em maio de 2010. Na ocasião, após dia de visita, policiais encontraram uma bolsa abandonada no
pátio da Penitenciária com 6,6Kg de maconha, 200g de cocaína, 12 celulares, 1 balança digital e 7 chips de celular. Na época foi constatado o envolvimento do policial militar Fábio Barbosa Duarte, preso em flagrante no dia 15.05.2010.
Segundo o coordenador do Gaeco, Procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, foi comprovado que todos os envolvidos possuem relação direta com tráfico de drogas e devido a fragilidade do sistema prisional. “ Acredito que o Governador do Estado de Mato Grosso deva traçar urgentemente com todas as instituições envolvidas um plano de fortalecimento, modernização, aparelhamento e seleção criteriosa dos agentes públicos lotados nesse sistema prisional, pois o crime organizado continua a operar de dentro do presídio”, afirmou Prado.
fonte: MPE
Além de pessoas que cumprem pena no presídio, traficantes, policiais militares e agentes prisionais também faziam parte do esquema. As investigações demostram que a organização criminosa com a ajuda da polícia era responsável por fazer a distribuição da droga dentro do presídio. Entorpecentes, aparelhos celular e até mesmo armas entravam sem que houvesse a mínima fiscalização.
De acordo com o promotor de Justiça
Sérgio Silva da Costa, as investigações tiveram início em maio de 2010. Na ocasião, após dia de visita, policiais encontraram uma bolsa abandonada no
pátio da Penitenciária com 6,6Kg de maconha, 200g de cocaína, 12 celulares, 1 balança digital e 7 chips de celular. Na época foi constatado o envolvimento do policial militar Fábio Barbosa Duarte, preso em flagrante no dia 15.05.2010.
Segundo o coordenador do Gaeco, Procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, foi comprovado que todos os envolvidos possuem relação direta com tráfico de drogas e devido a fragilidade do sistema prisional. “ Acredito que o Governador do Estado de Mato Grosso deva traçar urgentemente com todas as instituições envolvidas um plano de fortalecimento, modernização, aparelhamento e seleção criteriosa dos agentes públicos lotados nesse sistema prisional, pois o crime organizado continua a operar de dentro do presídio”, afirmou Prado.
fonte: MPE
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