O juiz federal Paulo Sodré será responsável por decidir se irá submeter o réu a júri popular
Kelly Martins, da redação do site TVCAO empresário Josino Guimarães foi ouvido na tarde desta sexta-feira (1) pelo juiz da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, Paulo Cézar Alves Sodré, sobre a acusação de envolvimento na morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. A audiência foi requisitada pela defesa do empresário na tentativa de esclarecer a participação dele no crime e diante dos fatos polêmicos de que estaria envolvido em uma "farsa" ao alegar que o juiz Leopoldino estaria vivo.
Por quase meia hora, o empresário e seu advogado Waldir Caldas estiveram reunidos no gabinete do juiz federal, que será o responsável por decidir se irá submeter o réu a júri popular pela morte do magistrado, ainda este ano.
Nos corredores da Justiça Federal, o advogado disse à equipe de reportagem da TVCA que a reunião foi necessária para buscar informações sobre o andamento processual e também evitar falsas concepções dos fatos apurados, já que Josino é acusado de ser o mandante do crime e aguarda o julgamento.
"Pedimos informações sobre o processo e nos colocamos à disposição da Justiça", frisou Caldas.O caso volta à tona, com grandes repercussões,
Isso porque, o corpo de Leopoldino, morto em setembro de 1999, foi exumado recentemente, a pedido do delegado que levantou a hipótese de que o juiz não foi assassinado. O argumento está baseado no depoimento de duas testemunhas e diante de pareceres técnicos de especialistas da área de odontologia, que apontam que a arcada dentária enterrada no cemitério de Poconé, não seria compatível com a do juiz.
Por meio da assessoria de impresa, o juiz federal Paulo Sodré disse apenas que recebeu Josino em seu gabinete porque estava acompanhado pelo advogado e que se trata de um procedimento normal. Também destacou que, na ocasião, o empresário tentou esclarecer a acusação que recai sobre ele. Mas, preferiu não comentar detalhes sobre o questionamento feito pelo réu, já que a reunião não faz parte dos autos.
Conforme divulgado, a exumação chegou a ser autorizada pela Justiça estadual e realizada no dia dois de março. No entanto, o procedimento foi suspenso pelo Ministério Público Federal (MPF) e anulado por determinação do juiz federal que requereu ainda que os restos mortais fossem devolvidos ao túmulo. Também declarou nulas todas as decisões proferidas no âmbito da Justiça Estadual.
Conforme divulgado, a exumação chegou a ser autorizada pela Justiça estadual e realizada no dia dois de março. No entanto, o procedimento foi suspenso pelo Ministério Público Federal (MPF) e anulado por determinação do juiz federal que requereu ainda que os restos mortais fossem devolvidos ao túmulo. Também declarou nulas todas as decisões proferidas no âmbito da Justiça Estadual.
As investigações tiveram início após denúncia de ameaça feita à Polícia Civil pelo casal Abadias Paes Proença e Luziane Pedrosa da Silva, que em depoimentos, teriam dito que Leopoldino estaria vivo. Mas, a mulher, ao ser ouvida pela Polícia Federal, relatou outra versão sobre o caso e deu indícios de que tudo não passava de uma "farsa".
fonte: TVCA
fonte: TVCA
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