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Mais de 300 autoridades políticas lotam o auditório da sede da Associação Mato -Grossense dos Municípios (AMM) para planejar estratégias para alavancar a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República no Estado nesta quinta (14). O ex-governador e senador eleito Blairo Maggi (PR) é um dos principais cabos eleitorais de Dilma e acredita na vitória da petista no próximo dia 31. Para isso, ele ressalta que é necessário fazer um grande trabalho de mídia e que os prefeitos devem trabalhar duro em suas cidades. “Essa campanha é bastante difícil porque temos apenas 15 dias”, ponderou o republicano.
Maggi argumenta ainda que é necessário um forte trabalha dos militantes no Estado porque a vitória de Dilma significa mais progresso para Mato Grosso. Ele avalia que durante o governo de Fernando Henrique Cardoso o Estado praticamente não teve destaque no cenário nacional. “Dilma é o melhor para Mato Grosso, que só apareceu no governo Lula. Caso Serra vença vamos ter que reconstruir tudo isso”, disse. Como a petista está com a agenda focada nos Estados onde haverá segundo turno para a escolha do governador, o vice de sua chapa, Michel Temer, a representa no ato.
Esta é a primeira vez que ele vem ao Estado durante a corrida eleitoral e a expectativa é de que ele consiga motivar os prefeitos e lideranças presentes na reunião. Tanta preocupação com Mato Grosso se deve ao fato de Dilma ter perdido no Estado no primeiro turno. Apesar de ter no seu palanque os candidatos ao Paiaguás Mauro Mendes (PSB) e Silval Barbosa (PMDB), que inclusive, foi reeleito, a petista teve 42,94% dos votos, perdendo para o tucano José Serra, que obteve 44,16%.
Às 19h16 - Silval diz que vitória de Serra significa paralisação de MT
Silval adotou a mesma linha de Maggi ao defender Dilma. Segundo ele, se a petista for derrotada, obras importantes podem parar, prejudicando o Estado. O peemedebista, que é do mesmo partido de Temer, assim como os outros militantes que defendem a petista vai buscar os votos da população argumentando que a vitória dela significa mais progresso para Mato Grosso.
Entre os argumentos utilizados por ele, está o de que o PMDB integra a aliança dela e que, assim, o governo terá mais força na esfera federal. “O objetivo principal desta reunião é provocar um maior engajamento das lideranças políticas na campanha de Dilma”, enfatizou Silval. Ele revela que a coordenação da campanha no Estado será feita pelo presidente do Dnit, Luiz Antônio Pagot. Além de Maggi, já estão no auditório da AMM os deputados federais Wellington Fagundes e Homero Pereira, ambos do PR, além do deputado estadual Ademir Bruneto.
Às 19h20 - Temer diz que reunião fortalece nome de Dilma
O candidato a vice de Dilma acaba chegou à sede da AMM e, numa rápida entrevista a jornalistas, enfatizou que a reunião desta quinta busca fortalecer o nome de Dilma no Estado e que ele acredita numa “virada”. “Tenho certeza que Dilma vai conseguir mais votos neste Estado do que no 1º turno, vencendo José Serra”, afirmou Temer.
Logo em seguida, ele se comprometeu a ajudar o Estado caso a petista saia vitoriosa das urnas no próximo dia 31. “Vou trabalhar muito ao lado de Dilma para trazermos recursos para Mato Grosso, principalmente para as obras relativas à Copa de 2014”, afirmou. Após a breve entrevista, ele já participa da reunião de trabalho com políticos do Estado.
Às 19h26 - Galindo vai a evento pró-Dilma, mas garante voto a Serra
Entre os prefeitos que lotam o auditório da AMM está o prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), que acabou roubando a cena. Ocorre, que o partido dele integra o grupo que dá sustentação à candidatura de Serra. Apesar de estar na reunião pró-Dilma, o petebista garante ser partidário e pedir votos apenas para Serra. “Estou aqui a convite do governador, principalmente para tratar das obras relativas à Copa de 2014. Sou um cara partidário e meu voto é do Serra”, frisou Galindo. Silval, por sua vez, também amenizou a presença do petebista e reiterou que o prefeito da Capital apareceu na AMM devido a um pedido feito por ele.
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