terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sem motivação, PDT garante fazer campanha paralela para Dilma

Da Redação - Kelly Martins

Apesar de o PDT ter eleito o ex-procurador da República Pedro Taques ao Senado, o partido ainda amarga a derrota do candidato ao governo Mauro Mendes (PSB), segundo colocado na disputa, e do vice pedetista Otaviano Pivetta, que já garantiu não estar envolvido diretamente na campanha de Dilma Rouseff (PT) à presidência.

A desmotivação é diante da reeleição no primeiro turno do governador Silval Barbosa (PMDB), coordenador da campanha da presidenciável em Mato Grosso, e que saiu vitorioso na disputa pelo Palácio Paiaguás.

Porém, o PDT também pertence à base de sustentação de Dilma, que não chegou a reforçar o palanque da coligação “Mato Grosso Melhor Prá Você” (PDT, PPS, PSB e PV), sob a coordenação de Mendes.

“Nós não temos estrutura e nem motivação para essa campanha”, afirmou Pivetta, em entrevista ao Olhar Direto. O deputado frisa que vai seguir a deliberação da liderança nacional do PDT para apoiar a ex-ministra, no entanto, garante que será feita paralelamente.

“Vamos apoiá-la à nossa maneira. Não podemos simplesmente, agora, depois, de disputar com eles (Silval) querer ajuntar. Não tem sentido e não somos da situação”, defende Otaviano que também nega a possibilidade de aproximação com o PSDB do candidato a presidente José Serra.

Por outro lado, nega que ocorra alguma retaliação aos futuros dissidentes que preferem acompanhar a cúpula tucano no Estado, sob a coordenação do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que perdeu a disputa pelo governo, ficando atrás de Mauro Mendes.

O senador eleito Pedro Taques ainda não confirmou se vai acompanhar o PT ou o PSDB. Pivetta disse que vai agendar uma reunião com todos os membros da Executiva estadual para decidir como será feita a mobilização.

fonte Olhar direto

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