Comentário meu: Dentre as dezesseis pessoas que a reportagem abaixo, do G1, cita que são acusadas de peculato e lavagem de dinheiro por conta de cheques emitidos pela Assembleia de Mato Grosso, em 2002, a empresas de fachada, está o deputado estadual José Riva (PSD), que preside a Assembleia e responde a mais de cem ações de improbidade. São diversas empresas fantasmas. Uma delas foi aberta em nome de uma pessoa que já estava morta. O morto abriu a empresa um mês depois de enterrado, participou da licitação, venceu, e foi descontar o cheque na boca do caixa. Esse é o presidente da Assembleia, de quem eu não posso comentar por estar sobre censura desde 2009, para não denegrir sua honra.
(Pollyana Araújo – G1) O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, preso há mais de 10 anos, deve vir a Cuiabá para participar de audiência de instrução na 15ª Vara Especializada contra o Crime Organizado, Ordem Tributária, Econômica e Crimes contra a Administração Pública, no Fórum da capital. Além dele, outros nove réus foram intimados, bem como as testemunhas de defesa e acusação, a depor a partir desta segunda-feira (18), às 9h30, sobre suposto desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em 2002.
O G1 tentou entrar em contato com o advogado de Arcanjo e dos servidores da Assembleia que são réus na ação, mas nenhum deles atendeu às ligações até o fechamento dessa reportagem.
Os primeiros a serem ouvidos, nos dias 18 e 19, serão as testemunhas de acusação e no dia 20 testemunhas de defesa, entre eles servidores do Legislativo estadual. Já na próxima quinta-feira (21), o juiz José Arimatéia Neves deve ouvir os acusados. A audiência é uma continuação da que foi iniciada em novembro do ano passado.
Na ação, o Ministério Público Estadual apontou que havia “indícios robustos de que João Arcanjo Ribeiro sabia que estava contribuindo decisivamente na prática dos delitos a si imputados, uma vez que tinha conhecimento do desvio de recursos do erário”. O MPE argumenta ainda que supostamente ele teria se mantido omisso ou colaborado efetivamente dos crimes de peculato, por meio de uma factoring de propriedade dele.
Pelo menos 16 pessoas são acusadas de peculato e lavagem de dinheiro por conta de cheques emitidos pela Assembleia, em 2002, a empresas de fachada.
Arcanjo cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) após ter sido preso por suspeita de ser o mandante do assassinato do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Junior, em 2002. Ele foi detido em 2003 em Montevidéu, no Uruguai, depois que foi deflagrada a operação Arca de Noé, para desarticular o crime organizado em Mato Grosso.
As polícias de Mato Grosso não confirmaram esquema de segurança para escoltar João Arcanjo caso ele compareça à audiência.
Fonte: Prosa Política
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