quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Livre de multa e prisão, médico denunciado no Fantástico nunca mais atuará em território nacional


Livre de multa e prisão, médico denunciado no Fantástico nunca mais atuará em território nacional
Da Redação - Max Aguiar

O ex-médico Ubiratan Magalhães Barbalho nunca mais poderá exercer a função no Brasil. Essa foi a punição dada pelo Conselho Federal de medicina (CFM) após o Conselho da profissão em Mato Grosso registrar queixa alegando que Ubiratan fornecia atestados médicos falsos e exagerava no grau de patologia nos períodos de licenças médicas vendidos à policiais e outros servidores públicos.

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O caso foi denunciado pelo programa dominical Fantástico. Segundo as provas constatadas, Ubiratan feriu as normas do conselho ao realizar consultas apenas para comercializar atestados falsos. De acordo com o CRM-MT, 
Ubiratan cobrava pouco mais de R$ 50 por uma prescrição falsa.

Enquadrado nos artigos 14, 30, 35, 58, 80 e 81 do Código de Ética Médica, o médico foi condenado por receitar medicamentos sem indicações clínicas; fornecer e vender atestados médicos falsos para favorecer indivíduos em investigação policial por possível prática de crime e/ou delitos; e exagerar o grau das patologias e/ou os períodos de licença médica, segundo informações da assessoria do CRM.

A presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, Dalva Alves das Neves frisou que a cassação dele é pra sempre. “Ele não poderá mais atuar em nenhum território brasileiro. Ele não pagará multa e nem será preso, mas se for pego praticando a medicina em qualquer lugar do Brasil, aí vira caso de polícia”, disse a presidente. 

O caso do ex-médico não cabe mais recurso algum para a defesa de Ubiratan. “Todos os tipos de defesa já foram tentados. Depois que o caso é cuidado pelo CFM e a pena é executado, o médico perde o cargo. Isso aconteceu com o Ubiratan”, informou Dalva Alves.

Esse é o terceiro caso de afastamento de médicos em Mato Grosso. Os outros dois aconteceram no interior, não foi precisada a cidade. Um dos casos foi por venda de atestado e outro por abuso sexual. Segundo o CRM-MT, fiscalizações 
serão feitas periodicamente nos consultórios particulares, principalmente. 

Ubiratan Magalhães Barbalho tem 31 anos de profissão e se formou em 1982 na Faculdade de Medicina de Campos, no estado do Rio de Janeiro. O escritório que ele atendia fica no bairro Bosque do Saúde, próximo da Avenida Aclimação. Ubiratan também era servidor municipal.

 FONTE; OLHAR DIRETO

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