quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Motivo de briga entre Riva e Pinheiro, Daltro desqualifica acusações de parlamentar


Da Redação - Jardel P. Arruda
Foto: Jardel P. Arruda - OD
Para Emanuel Pinheiro, o vice-governador Chico Daltro manda mais que o próprio governador
Para Emanuel Pinheiro, o vice-governador Chico Daltro manda mais que o próprio governador
O vice-governador e secretário de Estado de Cidades, Chico Daltro (PSD), principal motivo de uma discussão calorosa entre os deputados Emanuel Pinheiro (PR) e José Geraldo Riva (PSD) na manhã desta quinta-feira (21), desqualificou as denúncia feitas pelo parlamentar republicano: “São todas desmedidas. Ele não sabe o que fala”.

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A afirmação foi feita durante a entrega de 58 viaturas para Empaer, sobre as quais paira suspeita de superfaturamento. Visivelmente incomodado com as perguntas feitas sobre o assunto, Daltro se afastou dos jornalistas questionando se alguém realmente iria pedir um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre uma possível ilegalidade no fato de ocupar os cargos de do vice-governador e secretário de Cidades.

“É tudo descabido. Quem é maior que o governador?”, falou depois, diretamente sobre a acusação feita por Emanuel de que Daltro “manda” mais. “Não tem como alguém mandar mais que o governador”, concluiu pouco antes de se afastar de vez da imprensa.

Pinheiro sustenta a tese de que o Governo do Estado está em regime de ilegalidade desde o dia 20 de janeiro, quando completou um mês da posse de Chico Daltro na pasta de Cidades. O republicano sustenta que o peessedista é impedido por lei de acumular as funções e o governador deveria anunciar após a aprovação da AL o substituto para acumular as atribuições da Vice-governadoria um mês após a posse de Daltro, que ocorreu em 20 de dezembro.

Desde 2011, os poderes do vice-governador foram ampliados e Chico Daltro passou a responder pelo que antes era responsabilidade de seis diferentes autarquias, MT Fomento, Defesa Civil, Ager, Cepromat, Metamat, Ermat, além do escritório de políticas indigenistas em Brasília. Devido a todo esse acumulo de poderes, o cargo não pode ficar em vacância por mais de um mês.
FONTE: OLHAR  DIRETO

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