Paródia de uma pátria injusta
Vocês viram lá na praça, às margens públicas?
Um povo: pobre, fraco, intrigante
Com o rosto ensanguentado pelas dores
Da fome que ultrapassa a todo instante.Se esse povo já vê a morte,
Já não dá mais pra levar só com a sorte.
Em seu meio só há injustiças,
É uma guerra contra fome e a pobreza.
Cadê a pátria
Tão Amada,
Idolatrada!
Brasil de um solo fértil, tão fecundo
Mas de um poder político imune
Se eu olho pra essa América do alto,
Falta emprego terra, casa, falta tudo.
Gigante com a sua economia
Mas pra muitos falta o pão de cada dia.
Cadê o emprego razão dessa agonia?
Terra tomada!
Dentre outras mil,
És tu Brasil, na cor mulata.
Dos filhos que te querem mais gentil,
Nossa terra, Brasil!
de Jonilson de Souza Figueiredo e Suzete da Silva
Ceará Mirim - RN - por correio eletrônico
Nenhum comentário:
Postar um comentário