ROMA - O capitão Francisco Schettino, comandante do navio que encalhou em um banco de areia e naufragou nesta sexta-feira em frente à costa da Toscana, próximo à ilha de Giglio, na Itália, foi preso pela polícia italiana, acusado de homicídio culposo múltiplo e abandono do navio enquanto muitos passageiros ainda se encontravam na embarcação. O inquérito aberto pelas autoridades do país vai investigar se o problema foi causado por uma falha elétrica. O acidente deixou pelo menos três mortos e 70 desaparecidos. No cruzeiro de luxo havia mais de 4 mil pessoas a bordo, entre eles 53 brasileiros - sendo 47 passageiros e seis tripulantes. O número é diferente do informado pela empresa Costa Cruises, operadora do cruzeiro, que informou em nota ter 46 brasileiros a bordo. De acordo com o Itamaraty, todos foram localizados e estão bem. Eles foram levados para um hotel próximo ao local do resgate.
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Logo depois do acidente, um pequeno grupo de turistas brasileiros já havia entrado em contato com os consulados brasileiros em Roma e Milão para pedir ajuda e orientação. O consulado brasileiro em Roma informou que os brasileiros resgatados foram levados para a cidade de Grosseto. A maioria perdeu bagagem e documentos, inclusive o passaporte, o que a equipe de plantão vai providenciar. Segundo o Itamaraty, o translado dos brasileiros será pago pela empresa do navio.
Segundo o comandante Franceso Paolillo, vários helicópteros estavam trabalhando no resgate de mais de 500 pessoas que ainda permanecem no Costa Concordia, que tem 290 metros de comprimento e 114.500 toneladas. Na nota, a Costa Cruises informa que além dos brasileiros, outros 500 eram alemães e 160 franceses estavam no novaio. Cerca de mil eram italianos. A Costa Cruises confirmou que estavam a bordo 3.200 passageiros e mil tripulantes .
Continue lendoFONTE; O GLOBO
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