BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já entregou a carta demissão à presidente Dilma Rousseff. O pedido foi aceito. Ele chegou a Brasília às 19h45m e em menos de meia hora, já estava fora do governo.
O ex-chanceler do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, é o novo ministro. Amorim tem larga experiência como diplomata e ficou oito anos no governo anterior, além de ser considerado um dos grandes amigos de Lula. Ao escolher Amorim, Dilma repete Lula, que chegou a nomear o diplomata José Viegas para o cargo de ministro da Defesa, em 2003.
O ex-chanceler do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, é o novo ministro. Amorim tem larga experiência como diplomata e ficou oito anos no governo anterior, além de ser considerado um dos grandes amigos de Lula. Ao escolher Amorim, Dilma repete Lula, que chegou a nomear o diplomata José Viegas para o cargo de ministro da Defesa, em 2003.
A presidente Dilma Rousseff já havia decidido demitir Nelson Jobim do Ministério da Defesa depois das declarações dele à revista "Piauí" , que chegará às bancas nesta sexta-feira. Com a decisão do ministro de entregar o cargo, o desejo da presidente foi atendido.
Nelson Jobim é o terceiro ministro indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar o governo Dilma. Antes, caíram Antonio Palocci da Casa Civil e
Alfredo Nascimento dos Transportes, afastados em meio a denúncias de tráfico de influência e corrupção. Jobim sai por conta de sua incontinência verbal.
O ex-ministro da Defesa vinha causando desconforto no Palácio do Planalto ao fazer declarações pouco simpáticas aos petistas. Em cerimônia de homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, Jobim, que foi ministro de FH, elogiou o tucano efusivamente e lembrou que o ex-presidente nunca levantou a voz contra um subordinado. Empolgado, disse: "Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam."
Em entrevista ao portal UOL, Jobim declarou ter votado no tucano José Serra nas eleições presidenciais. Já à Revista Piauí, o ex-ministro chamou a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de "fraquinha", além de considerar uma "enorme trapalhada" a postura do governo diante do sigilo dos documentos ultrassecretos.
Fonte: O Globo
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