Da Redação - Lucas Bólico
Foto: Lucas Bólico - ODVelório de Fernando Conceição da Silva acontece nesta tarde
“Meu irmão não foi o primeiro e nem vai ser o último”, lamenta Carlos Conceição da Silva, 33, irmão mais velho de Fernando Conceição da Silva, 26, terceiro operário morto após cair do elevador de uma obra na capital. Ele se refere a negligência no atendimento do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, que segundo ele, foi um dos motivos da morte do irmão.
“Foi negligencia sim”, reforça Carlos. “Meu irmão entrou no pronto-socorro às 8h da manhã e só saiu de lá morto às 16h30”, relembra. Os parentes da vítima relatam que antes de morrer, Fernando foi ‘deixado’ nos corredores do hospital por vários momentos.
“Se ele tivesse sido transferido, talvez ele tivesse sobrevivido”, acredita o irmão. “Ele chegou lá [no pronto-socorro], tirou raio-x e ficou jogado esperando um maqueiro. Ficou mais de uma hora lá esperando. Ai eu vi o maqueiro passando e avisei o gesseiro que chamou o maqueiro”, relembra.
Após o raio-x, Fernando ainda foi submetido a uma tomografia e o irmão da vítima retrata algumas ‘trapalhadas’ durante o atendimento. “Ele fez a tomografia e de repente sumiram com o papel da tomografia e ele ficou mais tempo lá esperando”.
Carlos Conceição, que acompanhou os últimos momentos de vida do irmão, afirma que após encontrarem os papéis, o operário ainda ficou muito tempo “jogado” nos corredores esperando atendimento de médicos.
“Ele estava consciente. Estava com muita dor, mas estava consciente, falava comigo. Ele ficou lá esperando atendimento. Só vieram mesmo quando ele teve a parada cardíaca e morreu”, diz.
“Foi negligencia sim”, reforça Carlos. “Meu irmão entrou no pronto-socorro às 8h da manhã e só saiu de lá morto às 16h30”, relembra. Os parentes da vítima relatam que antes de morrer, Fernando foi ‘deixado’ nos corredores do hospital por vários momentos.
“Se ele tivesse sido transferido, talvez ele tivesse sobrevivido”, acredita o irmão. “Ele chegou lá [no pronto-socorro], tirou raio-x e ficou jogado esperando um maqueiro. Ficou mais de uma hora lá esperando. Ai eu vi o maqueiro passando e avisei o gesseiro que chamou o maqueiro”, relembra.
Após o raio-x, Fernando ainda foi submetido a uma tomografia e o irmão da vítima retrata algumas ‘trapalhadas’ durante o atendimento. “Ele fez a tomografia e de repente sumiram com o papel da tomografia e ele ficou mais tempo lá esperando”.
Carlos Conceição, que acompanhou os últimos momentos de vida do irmão, afirma que após encontrarem os papéis, o operário ainda ficou muito tempo “jogado” nos corredores esperando atendimento de médicos.
“Ele estava consciente. Estava com muita dor, mas estava consciente, falava comigo. Ele ficou lá esperando atendimento. Só vieram mesmo quando ele teve a parada cardíaca e morreu”, diz.
Fonte: Olhar Direto
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