domingo, 8 de janeiro de 2012

Governador quebra o silêncio e afirma que desde maio colabora com insvetigações sobre cartas de crédito

Da Redação - Laura Petraglia

Foto: Reprodução/IlustraçãoGovernador quebra o silêncio e afirma que desde maio colabora com insvetigações sobre cartas de crédito
Pela primeira vez depois de deflagrada a ‘Operação Cartas Marcadas’, cujo objetivo foi desmantelar um suposto esquema que se utilizava da Sefaz e da Secretaria de Estado de Administração (SAD), além da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para realizar o cálculo e a emissão fraudulenta de certidões de crédito, o governador Silval Barbosa (PMDB) falou sobre o assunto e adiantou que desde maio do ano passado o governo estadual vem colaborando com as investigações e fornecendo informações à Delegacia Fazendária.

“A preocupação com relação às cartas de crédito já vem desde maio do ano passado, no momento em que fui notificado e alertado pelo Tribunal de Contas do Estado sobre esse problema”, revelou o chefe do Executivo em entrevista ao Olhar Direto.
O governador afirmou que quando houve as denúncias no Ministério Público Estadual e na Delegacia Fazendária ele determinou à Auditoria Geral do Estado (AGE) que fizesse um levantamento nos cálculos e verificasse todas as denúncias. “E isso foi feito. Fizemos tudo que estava em nosso alcance e agora está nas mãos da Justiça, da Delegacia Fazendária e do Ministério Público”, disse.

De acordo com Silval todos os pedidos de informações que foram feitos à Auditoria Geral do Estado (AGE) foram imediatamente respondidos. “Eu estou aguardando o desdobramento de tudo isso e enquanto não ocorre, continuam suspensas todas as emissões, compensações ou pagamentos de qualquer carta de crédito”, informou.

A operação ‘Cartas Marcadas’ foi deflagrada no dia 5 de dezembro pela Defaz, da Polícia Civil, e cumpriu seis mandados de prisão e de busca e apreensão. O objetivo era desmantelar um suposto esquema que se utilizava da Sefaz e da Secretaria de Estado de Administração (SAD ), além da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para realizar o cálculo e a emissão fraudulenta de certidões de crédito.

Esses papéis carregam valores nominais e são emitidos pelo governo geralmente para o pagamento de dívidas com servidores. Depois, podem ser negociados legalmente no mercado (são principalmente comprados por empresas com dívidas tributárias que desejam regularizar-se perante o Estado).
Fonte: Olhar Direto

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