segunda-feira, 30 de abril de 2012

O PTB EM LUCAS DO RIO VERDE PODERÁ TER CANDIDATURA PRÓPRIA


      LEIA NA ÍNTEGRA A MATÉRIA ENVIADA PELO PRESIDENTE DO PTB DE LUCAS DO RIO VERDE.

O PTB de Lucas do Rio verde, conforme decisão tomada por ocasião do encontro estadual do Partido em Cuiabá dia 27 de abril de 2012, lança a pré canditura de Zeferino Bortolon ,  a prefeito de Lucas do Rio Verde, outrossim, o partido esta aberto a conversações visando o pleito de 07 de outubro, pois possui um laço estreito de vários anos eleitorais com o DEM, PRB,PSL,PSDC, PMN e PTN ;  O PTB, considerado oposição no município no pleito de 2008, tem como objetivo concorrer novamente no pleito de 07 de outubro de 2012


atenciosamente

Zeferino Bortolon
presidente PTB Lucas do Rio Verde

Máfia das Sanguessugas tramou morte de jornalista que a investigava


odivaldo Ribeiro - Especial para o Olhar Direto


Foto: Divulgação
Livro de Lúcio Vaz revela nível de influência de certo tipo de empresário na política e rumos do país
Livro de Lúcio Vaz revela nível de influência de certo tipo de empresário na política e rumos do país
A Máfia das Sanguessugas, cujo principal tentáculo era empresa Planam, localizada em Cuiabá e de propriedade de Darci e Luiz Antonio Vedoin, com ajuda do deputado Nilton Capixaba (PTB), tramou o assassinato do jornalista Lúcio Vaz, autor do livro “Sanguessugas do Brasil”, recém-lançado pela Geração Editorial.

A Planam foi primordial para a existência, sistematização e funcionamento de um esquema responsável por desviar ao menos R$ 10 milhões em compras indevidas de ambulâncias – por meio de emendas parlamentares. O valor é subestimado, segundo apurou à época o Olhar Direto
A despeito de valores, as ambulâncias eram adquiridas na Planam para serem distribuídas em cidades pequenas, notadamente nos Estados da região Norte e Centro Oeste, como Rondônia, Acre e Roraima, no esquema nacionalmente conhecido como "Máfia das Sanguessugas", apurado pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e demais órgãos de controle da União.

Sem a participação direta do deputado Nilton Capixaba (PTB), de Rondônia, no entanto, dificilmente a quadrilha teria conseguido espalhar seus tentáculos para além daquele Estado. Foi o deputado quem percebeu que, ao invés de utilizar somente o dinheiro destinado à saúde pública de cada município, era possível multiplicar a subtração sistemática de dinheiro estatal por meio das emendas ao Orçamento da União.

As revelações fazem parte de uma série de reportagens iniciadas pelo jornalista gaúcho Lúcio Vaz para o jornal Correio Braziliense num já distante 2004, época em que outro escândalo ocupava a mídia do país: o mensalão do Governo Lula.
Olhar Direto também conduziu investigações paralelas, após evidências de enriquecimento ilícitos dos integrantes do esquema. Pelo menos três parlamentares federais de Mato Grosso tiveram direto envolvimento no escândalo e outros de forma secundária.

Apesar do protagonismo cuiabano e mato-grossense, o livro vai destrinchando elos iniciados no Congresso Nacional e que vão se espalhando Brasil adentro, sempre com os mesmos atores: políticos de um lado e técnicos do governo e empresários corruptos de outro.

O sistema de licitações brasileiro prova-se, dentro do livro, absolutamente útil a todo tipo de esquema. A única exigência é a participação de pelo menos dois funcionários dentro de cada autarquia, especificamente os responsáveis pela instituição, abertura, apresentação e fechamento de cartas-convite e concorrências.

Outra revelação chocante no trabalho de Vaz é a facilidade com que políticos e empresários mandam assassinar jornalistas dispostos a investigar os esquemas. Conversas gravadas pela PF revelam até mesmo certa displicência em um diálogo entre Vedoin e Capixaba, sobre a possibilidade de "mandar matar o cara lá", sendo "cara" o jornalista, autor do livro e causador das investigações.

Além do deputado e do empresário, faziam parte do esquema Aristóteles Gomes Leal Neto, Tereza Norma Rolim Félix, Bento José de Alencar, Francisco Rodrigues Pereira, Manoel Vilela de Medeiros, Maria Estela da Silva e Tabajara Montezuma Carvalho, todos denunciados pelo Ministério Público Federal de Mato Grosso em 2006.


Fonte: Olhar Direto

domingo, 29 de abril de 2012

Jornalismo e cumplicidade não são o mesmo


Fernando Brito, Tijolaço.com

Não está em pauta, na CPI doCachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.

Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, comgravações de diálogos escusos e revelação de supostos negóciosilegais.

Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.

O que se quer saber é outra coisa: como foi o pacto de interesses políticos firmado entre a revista e o contraventor.

Carlos Cachoeira não forneceu uma ou duas informações à Veja. Teve, sim, uma longa convivência que, em termos biológicos, teria o nome de mutualismo: umainteração entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente.

Cachoeira usava a Veja como instrumento de seu esquema de coação, chantagem, propinagem.

Veja usava Cachoeira como fonte de combustível para a fornalha de seu ódio político contra governos de esquerda, Lula e Dilma.

A maior prova é que as ligações de Cachoeira com Demóstenes Torres e Marcone Perillo, dois aliados de Veja no campo político, nunca foram objeto de apuração por parte da revista.

Ao contrário, o tal “grampo” do diálogo entre Demóstenes e o então presidente do STF, Gilmar Mendes, foi apresentado como resultado de arapongagem governista e fez estragos dentro da Polícia Federal.

Repíto: não se quer saber quem era a fonte de Veja, porque isso já se sabe, mas quais foram as relações entre a revista e a editora Abril no uso de gravações clandestinas, que eram as ferramentas de chantagem de Cachoeira.”
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Um em cada quatro professores da educação básica não tem diploma de ensino superio


28/04/2012 - 17h15

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.
A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”, pondera.
Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. “Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação”, aponta.
O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.
Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.
“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.
Edição: Talita Cavalcante.
Fonte: Agência Brasil

sábado, 28 de abril de 2012

Secretaria Municipal de Saúde nega omissão nas notificações de casos de dengue


Ascom/Marcello Paulino
A orientação é para que todos os casos sejam notificados para que o município tenha o controle no número de casos e possa estabelecer estratégias de combate ao mosquito.

Clique para abrir a foto
O secretário municipal de Saúde, Pascoal de Oliveira Junior reuniu a imprensa na tarde de hoje (27), para negar o boato de que o município não estivesse realizando as notificações de casos de dengue em Lucas do Rio Verde.
Segundo Oliveira, a orientação do município aos profissionais de saúde, de acordo com o protocolo estabelecido pelo próprio Ministério da Saúde, é para que todas as suspeitas sejam notificadas, tanto na rede pública, como na rede particular.
Todos os sintomas relacionados a dengue são notificados pela equipe, que por sua vez, tem a responsabilidade de encaminhar a Vigilância Sanitária para que a Vigilância Epidemiológica possa fazer a busca ativa e estabelecer estratégias de combate ao mosquito.
O Ministério Público de Lucas do Rio Verde já se manifestou a respeito do assunto, solicitando por parte da prefeitura, que nenhuma suspeita deixe de ser notificada.
Segundo a Vigilância Epidemiológica, em 2012 foram registrados 296 casos suspeitos de dengue, sendo 46 confirmados como dengue clássica e o restante aguardando o resultado do exame, por parte do Laboratório Central (Lacen).
De acordo com o secretário, desde o início de 2012, o município vem intensificando o trabalho de combate ao mosquito Aedes Aegypti e o resultado é um número de casos muito inferior ao dos municípios da região. “Nós temos o controle da situação. Estamos acompanhando de perto e notificando todos os casos suspeitos.”
Com o apoio das secretarias municipais de Educação, Obras, Viação e Serviços Públicos, Meio Ambiente e Agricultura e Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), o poder público tem conseguido realizar diversas ações de combate ao mosquito, como visitas domiciliares, distribuição de panfletos e orientações nas escolas e unidades de saúde.
No entanto, Oliveira ressalta que a população precisa colaborar mantendo os quintais limpos, os pratos de plantas com areia e qualquer recipiente que possa acumular água tampado.
Em relação ao Ministério Público, o secretário explica que o município providenciará um documento que será assinado por todos os profissionais de saúde reafirmando o compromisso da Secretaria Municipal em notificar todos os casos.

Nome de Blairo Maggi aparece em conversa de Cachoeira e Demostenes


Especial para o Olhar Direto - Victor Cabral


Foto: Reprodução/Ilustração
Nome de Blairo Maggi aparece em conversa de Cachoeira e Demostenes
 Em uma das gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso pela PF na Operação Monte Carlo, deflagrada para combater um esquema de exploração de jogo ilegal, cita o nome do senador Blairo Maggi (PR-MT). A conversa, que segue em segredo de justiça, foi divulgada pelo site Brasil 247.

No inquérito da Polícia Federal há resumos da conversa. Cachoeira diz que Demostenes Torres e titular da Comissão de Infraestrutura têm que pedir para Blairo Maggi falar com ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot.

Durante a conversa, interceptada pela PF, Demostenes pergunta se Carlinhos Cachoeira tem novidades sobre o “negócio” do Pagot. Ele diz que o senador, por Mato Grosso, Blairo Maggi mandou falar que está tudo ok e que é ele, BLAIRO, quem manda no Pagot.

O Olhar Direto tentou entrar em contato com o senador Blairo Maggi por telefone, mas às ligações não foram atendidas nem retornadas. Nome do parlamentar começa a surgir na página 104 e vai até 107.

Confira na integra o inquérito divulgado pelo site Brasil 247:

http://www.brasil247.com/videos-ipad/INQ_3430_Apenso_01_Volume_04.pdf.
Olhar Direto

Depois das baixas de Pagot e Eder, Vandoni repensa permanência no PR



Da Redação - Renê Dióz
O Partido da República (PR) em Mato Grosso corre risco de ser abalado por mais uma desfiliação de peso, na esteira das saídas de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e de Eder Moraes, ex-secretário de Estado da Copa de 2014.

Desta vez é a ex-diretora da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Márcia Vandoni, que, depois de ter encerrado seu mandato à frente do órgão, admite estar repensando sua situação dentro da sigla. Cumprindo período de quarentena (seis meses sem atuar no setor dos serviços regulados pela Ager), Vandoni deve tomar uma decisão a respeito a partir do dia 3, quando retorna de uma viagem.

“A questão política vou avaliar com calma, ainda não tem nada resolvido. Quero repensar tudo porque houve um bombardeio muito grande do partido sendo que minha função não era bem ocupar um cargo, mas desempenhar uma causa pública”, declarou ao Olhar Direto nesta sexta-feira (27).

A ex-diretora argumenta que sofreu pressão sem precedente e um “bombardeio” por parte até mesmo do partido enquanto tentava instituir o novo sistema de transporte intermunicipal de passageiros. Alvo de decisões judiciais e objeto de críticas por parte da Assembléia Legislativa (AL), a tentativa de aplicar o projeto e submetê-lo a concorrência pública colocou Vandoni no foco desgastante das controvérsias.

“Vou avaliar se vou querer passar por isso outra vez”, desabafa a ex-presidente, que afirma ter sempre procurado atuar em caráter técnico – apesar de deter uma filiação partidária.

Conforme relata Vandoni, o imbróglio do novo sistema de transporte intermunicipal evidenciou interesses pouco republicanos dentro da sigla, como demonstrou o colega deputado Emanuel Pinheiro – principal crítico dos moldes em que a concorrência pública estava sendo preparada.

O principal argumento da ex-diretora, entretanto, é de que o partido não compreendeu que seu papel à frente da Ager – cuja substituição é objeto de ampla especulação dentro da sigla desde sua saída - não era de desempenhar a representação da sigla no governo, mas de tocar uma causa pública, em prol de uma população “que vem sofrendo amargamente” com as condições atuais do transporte.

“Eu, quando fui para a Ager, eu estava lá defendendo uma causa do povo, uma política pública. Não sei o que faltou para o partido neste entendimento. Eu não tenho nada contra o PR. Ele não pode ser responsabilizado por uma voz dissonante. Mas o partido que se propõe republicano não deve e não pode encarar os cargos como simplesmente cargos. Não podia tratar de outros interesses”, afirma, embora tenha a certeza de que deixou um legado no governo: um irreversível processo de mudança na organização do transporte intermunicipal.

Apesar do desabafo sobre o PR, Vandoni completa dizendo que, por enquanto, não vê possibilidade de se encaminhar a outra agremiação política. Ela, que já foi filiada ao PTB e ao PDT, limita-se a dizer que, caso tenha de se filiar novamente, só se encontrar uma sigla com mais visão estadista e menos imediatista. 
Fonte: Olhar Direto

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dossiê feito por Cachoeira denuncia contas de Perillo



26 ABRIL 2012


Confeccionado em 2006, relatório sobre contas no exterior do governador de Goiás, que circulou como apócrifo, virou notícia em 2010 e gerou investigação a pedido do Palácio do Planalto; a novidade é: foi o bicheiro que o montou e fez circular

Brasil 247

O governador de Goiás, Marconi Perillo, enfrenta problemas por suspeitas de associação com Carlinhos Cachoeira, mas, ironicamente, um dossiê montado pelo bicheiro para prejudicar Perillo complica o tucano. A deputada federal Iris Rezende solicitou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o Coaf investigue a existência de contas bancárias do governador do exterior. A deputada certamente conhece o dossiê apócrifo que, em circulação desde 2006, aponta a existência de contas mantidas por Perillo em bancos como o UBS, Citibank, Credit Suisse e Bank of America.

Noticiada em 2010 pelo jornal O Estado de S.Paulo, a existência do dossiê levou o Palácio do Planalto a abrir investigação contra o então senador Marconi Perillo, que negou a existência das contas e disse que as informações do relatório apócrifo eram falsas. No relatório, constavam extratos das supostas contas registradas em nome de uma offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, da qual Perillo seria um dos dirigentes. Um dos papéis anexados ao relatório, com timbre do banco suíço UBS e datado de 2003, diz que o Aztec Group tinha na instituição uma aplicação de 200 milhões de Euros (relembre).”
Matéria Completa, ::Aqui::

AGE investiga nove contratos da Delta com Estado há uma semana

Da Redação - Renê Dióz

Técnicos da Auditoria-Geral do Estado (AGE) estão investigando desde a última sexta-feira (20) os nove contratos já celebrados entre o Governo do Estado e a Delta Construções S/A. Cinco desses contratos ainda estão vigentes.

Embora atue majoritariamente no ramo da construção, a Delta firmou contratos de locação de veículos com as secretarias de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

A apuração de irregularidades nos contratos está sendo realizada conforme determinação do governador SIlval Barbosa (PMDB) no último dia 16. Desde o dia 20, a equipe técnica de Aquisições e Contratos da AGE está com os documentos em mãos.

A determinação do governador se deve às controvérsias das últimas semanas geradas pelos indícios de relações promíscuas da Delta com o contraventor Carlinhos Cachoeira, que teria se beneficiado de contratos da empreiteira com o poder público.

Alvo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada pelo Congresso Nacional para averiguar as relações de Cachoeira com empresas e políticos, a Delta possui alguns contratos com o Governo de Mato Grosso desde 2009. Os prazos de quatro deles já expiraram. 

 Fonte: Olhar direto

Operação prende ex-diretor da construtora Delta


Roberta Lopes, repórter da Agência Brasil

O ex-diretor da construtora Delta Cláudio Abreu foi preso nesta quarta-feira(25) por agentes da Operação Saint-Michel, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e a Polícia Civil do DF. O ex-diretor é acusado de manter contato com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por suspeita de explorar jogos ilegais.
Além disso, estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de São Paulo (SP), Anápolis (GO) e Goiânia (GO).
A operação é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que desmontou um esquema de jogos ilegais em Goiás. Na operação, em fevereiro, foi preso Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar os jogos ilegais.
Segundo informações divulgadas na imprensa, Cláudio Abreu aparace em gravações da Polícia Federal discutindo com Carlinhos Cachoeira contratos nos quais a construtora poderia ser beneficiada. A empresa Delta detém uma série de contratos com o governo federal.


Fonte: Gazeta Digital

Relator vota a favor das cotas raciais na UnB e sessão do Supremo é suspensa


25/04/2012 - 19h28

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, votou pela constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais. O magistrado é relator do processo ajuizado pelo DEM contra o sistema de cotas raciais da Universidade de Brasília (UnB). Após o voto de Lewandowski, a sessão foi suspensa e deve ser retomada amanhã (26) à tarde.
De acordo com Lewandowski, os programas de ação afirmativa têm como finalidade acabar com o sentimento de discriminação por pertencer à determinada raça. “Não basta não discriminar. É preciso viabilizar. A postura deve ser, acima de tudo, afirmativa. É necessária que esta seja a posição adotada pelos nossos legisladores. A neutralidade estatal mostrou-se, nesses anos, um grande fracasso”.
Para o ministro, o reduzido número de negros e pardos que exercem cargos ou funções de relevo em nossa sociedade, tanto na esfera pública quanto na privada, resulta de uma discriminação histórica. “Os programas de ação afirmativa, em sociedades onde isso ocorre, são uma forma de compensar essa discriminação culturalmente arraigada e praticada de forma inconsciente”. Ele acredita que a instituição das cotas na UnB faz com que o ambiente acadêmico seja mais diversificado.
Segundo a ação proposta pelo DEM, o sistema de cotas viola preceitos fundamentais da Constituição. Para o partido, vão ocorrer "danos irreparáveis se a matrícula [nas universidades] se basear em cotas raciais, a partir de critérios dissimulados, inconstitucionais e pretensiosos".
A UnB foi a primeira universidade federal a instituir o sistema de cotas, em junho de 2004. Atos administrativos e normativos determinaram a reserva de 20% das vagas oferecidas pela instituição nos certames de acesso (vestibular e Programa de Avaliação Seriada - PAS) a candidatos pretos e pardos.
A política de ação afirmativa faz parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial da UnB e foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição. No primeiro vestibular, 18,6% dos candidatos optaram pelo sistema de cotas raciais. A eles foram destinados 20% das vagas de cada curso oferecido. A comissão que implementou as cotas para negros também foi responsável pelo convênio entre a UnB e a Fundação Nacional do Índio (Funai), firmado em 12 de março de 2004, para reserva de vagas a indígenas.
Edição: Vinicius Doria.
Agencia Brasil

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Maggi alerta Dilma e avisa que Pagot é um 'fio desencapado' para revelar esquemas


25 de Abril, 2012 - 10:06

O clima de apreensão, principalmente no PT e no Planalto, aumentou muito nesta terça-feira com os rumos que vem tomando a CPI Mista do Cachoeira. Antes manifestadas reservadamente, as preocupações foram explicitadas depois que o líder do PR, senador Blairo Maggi (MT), comunicou, em reunião dos líderes da base com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que o ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot está incontrolável, depois de ter se desligado do PR.

Em meio ao susto, alguns parlamentares davam nesta terça-feira novo apelido à investigação: CPI Jim Jones, porque “vai morrer todo mundo abraçado”, numa referência ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana, que tinha à frente um líder de uma seita americana.

O Pagot é um fio desencapado. Está descontrolado. Já avisou que quer ser o primeiro a depor na CPI e vai falar de tudo quanto é obra de rodovia e quem ordenou os contratos bichados em cada estado  disse Blairo a Ideli, segundo relato de um dos participantes.

Na reunião da bancada do PT mais tarde, para a escolha dos nomes, também se temia a imprevisibilidade com os rumos da CPI.

Alguns opositores da CPI no PT admitem que os líderes se precipitaram em sua criação, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) se negou a enviar os autos dos inquéritos da Operação Monte Carlo. O senador Wellington Dias (PT-PI) disse que há alguns dias ponderou que a CPI não vai avançar na área de investigação:

Eu ponderei: se já está tudo apurado e em fase de julgamento para que CPI? Vai ser uma CPI meramente política. Mas com o carro a 200 quilômetros por hora não tinha como parar, qualquer um que recuasse pareceria medo de ser investigado — disse Wellington Dias, nesta terça-feira.

Nos bastidores, não se descarta nem a apresentação de requerimentos para convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. E até ministros do STF poderiam ser convocados.

Essa CPI é imprevisível. Ninguém sabe onde vai dar, não  dizia Blairo, no final da tarde..

O senador Pedro Taques (PDT-MT), da ala independente, não descarta retomar casos de antigos personagens como o ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil Waldomiro Diniz e o escândalo da Gtech.

Fonte: NN

cantor Pedro aperta a mão de familiares em UTI diz médico


Em entrevista coletiva, primo Thiago afirmou que ele derramou uma lágrima.Jovem sofreu acidente de carro na última sexta (20) e está em estado grave.


Gabriela Lima e Humberta Carvalho
Do G1 GO
Thiago e Thaís, durante entre entrevista coletiva sobre Pedro (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Thiago e Thaís, mulher de Pedro, durante coletiva 
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O cantor Pedro Leonardo Dantas, 24 anos, filho do sertanejo Leonardo, apertou a mão da tia Mariana e do primo Thiago, segundo o diretor da UTI do Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG) nesta quarta-feira (25), sem dar detalhes. De acordo com Thiago, companheiro de dupla, Pedro também derramou uma lágrima durante a visita. O jovem está internado em estado grave desde a última sexta-feira (20), após um acidente de carro em Minas Gerais.
Mais cedo, Thiago deu entrevista coletiva, mas não falou sobre o aperto de mão: "Ele fez um movimento, acho que estava me escutando e levantou o braço". Após dar as declarações à imprensa, ele voltou para dentro do hospital. "Fiquei feliz demais quando ele deu aquela mexida no braço e brotou a lágrima nos olhos", afirmou o cantor.

Pedro Leonardo sofreu um acidente de carro na sexta-feira (20), que resultou em diversas lesões, entre elas um edema – inchaço – no cérebro. Desde então, está mantido em coma induzido, para manter o cérebro tranquilo até que voltasse ao tamanho normal.
Após evolução positiva do quadro neurológico, com redução do edema, os médicos decidiram tirar, gradativamente, a sedação que mantém o paciente em coma. A suspensão das drogas teve início na manhã de terça-feira (24).
Vibrações positivas
Ao chegar no IOG, por volta das volta das 17h desta quarta, o cantor Thiago disse que conversa com o primo durante as visitas: "Estou tentando passar para ele as melhores vibrações".
Na última segunda-feira (23), ele entrou na UTI para ver Pedro e disse e ter falado ao ouvido do canto. "Falei que ele precisa voltar, que a filhinha dele está esperando", relatou.
Confira a íntegra do boletim médicoPaciente vítima de acidente automobilístico com politrauma grave no dia 20-04-12. Apresentando contusão torácica e abdominal, e traumatismo craniano. Evoluiu com edema cerebral grave (Brain Swelling), pneumonia broncoaspirativa sob ventilação mecânica.

No momento encontra-se sob sedação. mantido em ventilação mecânica. E medidas gerais de UTI. Está afebril no momento, em hemodiálise, conforme a nefrologia, com boa tolerância. Ainda necessita do uso de aminas vasoativas em desmame. Mantendo grave, com molhora de resposta motora, tolerando bem diera enteral com aumento do aporte.
Sem mais para o momento,
Wandervan Azevedo,, diretor-técnico da UTI
Newton Tristão, diretor-clíinico do IOG
Edilene Guiotti, neurologista da UTI
Info quadro clínico cantor Pedro (Foto: arte/G1)