BRASÍLIA - A Mesa Diretora do Senado aprovou, nesta quarta-feira, por unanimidade, o envio para o plenário do projeto que acaba com os 14º e 15º salários para deputados e senadores. A votação deve acontecer na próxima semana e, se a proposta for aprovada, seguirá para a Câmara.
Durante a votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, a proposta enfrentou resistência de senadores. O mais exaltado foi o senador Ivo Cassol (PP-RO), para quem os congressistas são mal remunerados.
Na CAE, alguns senadores votaram à força e não esconderam a revolta com o fim do privilégio de R$ 26,7 mil no inicio e fim de cada ano, além do 13º salário. Agora, com o fim da "ajuda de custo", os parlamentares voltam a ter apenas um salário extra no início e no fim dos mandatos, para fazer sua mudança para Brasília e de volta para o estado de origem.
Na votação na comissão, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) disse que o salário líquido R$ 19 mil não é condizente com as atividades de senador, e reclamou que o valor não tinha correção há oito anos.
O beneficio do salário extra foi introduzido no parlamento pela primeira vez em 1948 e vem sendo mudado desde então, com a inclusão de novos privilégios.
Fonte: Terra Brasilis
Nenhum comentário:
Postar um comentário