Em 03 de abril de 2012 as 10h32
Leomarcos Davi e Juscilaine Aparecida Bellini estavam no Vectra que ficou destruído após colidir frontalmente com uma camioneta
Fonte: ExpressoMT/Celso Ferreira Nery
Crédito: ExpressoMT
A morte violenta dos irmãos Leomarcos Davi Bellini, 28, e Juscilaine Aparecida Bellini, 30, repercutiu na noite de ontem na Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde. Vários vereadores lamentaram o ocorrido, lembrando que se trata de duas pessoas que residiam no município, que aqui trabalhavam e tinham familiares.
A vereadora Ana Kothrade (DEM) pediu que as lideranças do município mobilizem os órgãos responsáveis como o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre) para recuperar a rodovia. A informação da Polícia Rodoviária Federal é que o veículo conduzido por Leomarcos teria tentado evitar um buraco na pista, tendo perdido o controle, invadido a pista contrária, chocando-se contra a S-10 que seguia para Itaúba, na região norte do Estado. O condutor, Vagner Madruga Lucena, 50, também faleceu no acidente.
“Nós não podemos ficas esperando que mais pessoas morram dessa maneira”, alertou a vereadora, que conhecia Juscilaine há algum tempo. Ana destacou que é inconcebível que uma região produtora, como o médio norte, sofra com a falta de investimentos em operação tapa-buraco.
Márcio Albieri (PSD) também lamentou o ocorrido e cobrou providências para a recuperação da BR 163. Além disso, o vereador sugeriu maior fiscalização no controle de peso dos caminhões. Albieri sugeriu a instalação de balanças em trechos estratégicos da rodovia. “Porque cargas acima do permitido acabam com o asfalto”, analisa.
Outro que lamentou a morte dos dois irmãos foi o presidente da Câmara Carlos Girotto (PPS). Ele lembrou que o Estado perdeu muito com a saída de Luiz Antonio Pagot do DNIT. Durante o período em que ficou à frente do órgão, Pagot direcionou investimentos ao Estado e muitas ações desenvolvidas atualmente, como a duplicação da BR 364, no trecho conhecido como Serra da Caixa Furada, e a Ferrovia de Integração do Centro Oeste, são resultados do período que geriu o departamento. “Não se via buracos, como se vê hoje, quando o Pagot estava no DNIT”, observa Girotto, lamentando que mesquinharias políticas fizeram o matogrossense sair da direção do órgão.
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