Nessa disputa de vaidades que parece ter tomado conta das mentes de pessoas que estão Poder em Cuiabá, algumas coisas estão sendo pouco discutidas.
Ninguém discute o legado positivo que o governo de Lula e agora de Dilma deixará nas cidades que serão sedes.
Algumas cidades poderão ter resultados mais expressivos na melhoria da qualidade de vida das pessoas, outras um pouco menos, devido ao mérito ou demérito dos administradores locais.
Veja meu raciocínio: todos sabem que precisará modificações no trânsito. Seria natural que se executassem ensaios para que fosse possível encontrar uma solução menos traumática, quando algumas ruas centrais serão interditadas para as obras da Copa.
Seria também interessante que aqueles que estão no Poder olhassem o desenvolvimento do esporte de formação de atletas e cidadãos.
Aqui, bem próximo de onde moro, tem um ginásio de esportes com quadras poliesportivas ao fundo, abandonados.
Não sei. Acho que o alcaide só tem interesse em fazer algo que de mídia.
Seria interessante também o Estado juntar-se em algum projeto de formação de cultura esportiva.
Sugiro, por exemplo, em vez de subsidiar clubes, que adquira um valor em ingressos e destine para crianças de escolas públicas e junto as Secretarias de Educação e de Esportes, levem com ônibus acompanhados de seus professores.
Essas atividades podem incluir, um city-tour pela cidade, envolver o comércio, enfim, um pouco de ousadia e criatividade para que realmente haja um legado ao ser humano, especialmente, os mais simples, decorrente daquilo que vai ser a Copa do Mundo, em 2014.
Acho ainda que, esse pessoal que está no Poder poderia olhar o patrimônio histórico da cidade.
É comum ver construções históricas em estado deplorável, outras desabando e ninguém faz nada. Não sei, o que pensam aqueles que são titulares das Secretarias de Cultura do Município e do Estado, talvez, quem sabe se eles fizessem o esforço de circular pelas áreas históricas percebessem o resultado de suas omissão. Nem falo da Secretaria de Turismo que, a bem da verdade, é algo que beira a ficção. Sei que é preciso fazer alguma coisa.
Afinal, não é por falta de verba, apenas não poderá ser feita se declarem incompetentes.
Nesse caso, tem duas opções: sair por vontade própria ou esperar que o povo os substitua por outros mais qualificados.
Marco Antonio Veiga
fonte: terra Brasilis
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