Em audiência na Câmara, ministro do Trabalho desculpa-se com a presidenta por causa de declarações, nega saber de irregularidades em ministério e diz que daria cargo e “vida” por ex-assessor apontado como suspeito.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou a pedir desculpas à presidenta Dilma Rousseff por suas declarações na última terça-feira (8), quando disse que só sairia do ministério “abatido à bala”. “Eu gosto de fazer o debate, às vezes exagero. Peço desculpas públicas. Presidente Dilma, me desculpe, eu te amo”, disse. “Eu exagerei, a gente está sob muita pressão. Foi um momento infeliz”, completou. Segundo o jornal O Globo de hoje, as declarações irritaram o Palácio do Planalto, que exigiu uma retratação e praticamente selou sua saída na reforma ministerial, no início do próximo ano.
Lupi participa de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara desde as 10h. O ministro negou veementemente que seu ex-chefe de gabinete Marcelo Panella esteja envolvido em irregularidades na pasta. Ao comentar que eles se conhecem há 25 anos, Lupi disse que não existe “título mais importante que a lealdade”. Por conta disso, aposta seu cargo na inocência do ex-subordinado. “Não tem possibilidade de o Marcelo estar envolvido em irregularidades”, afirmou.
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fonte: Congresso em Foco
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