De Rondonópolis - Débora Siqueira
Foto: AssessoriaConstrução de Complexo Viário do Tijucal é uma das obras suspensas pelo Dnit
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) revogou a licitação da concorrência 104/2011 para as BRs 364/163/070, que compreendem 23 obras de mobilidade urbana nas avenidas Fernando Corrêa, Miguel Sutil e FEB, no valor de R$ 180 milhões. As informações constam do Diário Oficial da União, de 19 de outubro.
A reportagem entrou em contato com o Dnit em Mato Grosso e Brasília, mas não obteve resposta sobre quais as irregularidades foram detectadas no edital ou se o cancelamente é apenas uma consequência da crise no Ministério dos Transportes, em julho deste ano, com a queda de membros do PR, dentre eles o ex-diretor Luiz Antônio Pagot.
De forma paralela, o Tribunal de Contas da União (TCU) fez um relatório apontando irregularidades no processo de concorrência para as obras da Copa. O secretário executivo do TCU em Mato Grosso, Carlos Augusto de Melo Ferraz, disse que enquanto as falhas apontadas pelo órgão não forem julgadas pelo pleno, em Brasília, não é possível informar detalhes do documento.
“O caso é sigiloso até ser apreciado. Nem foi necessária a intervenção do TCU, já que o próprio Dnit tomou a decisão de suspender a concorrência”, comentou.
Um dos pontos que levantou suspeita dos auditores do TCU foi a elaboração do projeto para as intervenções do trânsito em Cuiabá e Várzea Grande. O setor produtivo de Mato Grosso - Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação dos Criadores (Acrimat) e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) – doaram o projeto de mobilidade urbana a extinta Agecopa. Foram consumidos R$ 4 milhões da iniciativa privada para a contratação de empresa para realização do projeto. A Agecopa, por sua vez, entregou o projeto ao Dnit.
O projeto foi doado em 03 de outubro de 2010 ao então governador Blairo Maggi. O plano tomou como base os projetos de mobilidade iniciados no ano de 1995, e que tiveram continuidade em 2005 e 2007.
A reportagem entrou em contato com o Dnit em Mato Grosso e Brasília, mas não obteve resposta sobre quais as irregularidades foram detectadas no edital ou se o cancelamente é apenas uma consequência da crise no Ministério dos Transportes, em julho deste ano, com a queda de membros do PR, dentre eles o ex-diretor Luiz Antônio Pagot.
De forma paralela, o Tribunal de Contas da União (TCU) fez um relatório apontando irregularidades no processo de concorrência para as obras da Copa. O secretário executivo do TCU em Mato Grosso, Carlos Augusto de Melo Ferraz, disse que enquanto as falhas apontadas pelo órgão não forem julgadas pelo pleno, em Brasília, não é possível informar detalhes do documento.
“O caso é sigiloso até ser apreciado. Nem foi necessária a intervenção do TCU, já que o próprio Dnit tomou a decisão de suspender a concorrência”, comentou.
Um dos pontos que levantou suspeita dos auditores do TCU foi a elaboração do projeto para as intervenções do trânsito em Cuiabá e Várzea Grande. O setor produtivo de Mato Grosso - Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação dos Criadores (Acrimat) e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) – doaram o projeto de mobilidade urbana a extinta Agecopa. Foram consumidos R$ 4 milhões da iniciativa privada para a contratação de empresa para realização do projeto. A Agecopa, por sua vez, entregou o projeto ao Dnit.
O projeto foi doado em 03 de outubro de 2010 ao então governador Blairo Maggi. O plano tomou como base os projetos de mobilidade iniciados no ano de 1995, e que tiveram continuidade em 2005 e 2007.
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fonte: Olhar Direto
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