“O Papa condena a “globalização da indiferença”
Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada
Na solenidade de recepção ao Papa no
Palácio Guanabara, no Rio, a Presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento de
acentuado conteúdo político.
Eis alguns trechos, não literais.
O Papa é um líder religioso, sensível à Justiça Social, à dignidade para todos.
A começar pelo nome, a alusão a São Francisco de Assis.
O Brasil e o Papa tem um inimigo comum: enfrentar a desigualdade.
Dilma faz menção a um discurso do Papa, de 16 de maio, em que trata da crise financeira mundial e seu impacto sobre a desigualdade.
Eis alguns trechos, não literais.
O Papa é um líder religioso, sensível à Justiça Social, à dignidade para todos.
A começar pelo nome, a alusão a São Francisco de Assis.
O Brasil e o Papa tem um inimigo comum: enfrentar a desigualdade.
Dilma faz menção a um discurso do Papa, de 16 de maio, em que trata da crise financeira mundial e seu impacto sobre a desigualdade.
Ele falou sobre as ideologias que enfraquecem o Estado e sua capacidade de defender os mais pobres.
Foi aí que o Papa falou em “globalização da indiferença”.
Compartilhamos e nos juntamos a essa posição, ela disse.
Ela compartilha com o Papa a crítica aos chamados programas de “austeridade” que ignoram os custos sociais.
E aí, as principais vítimas são os mais jovens e os mais pobres.
O que dá origem, entre outros males, à xenofobia.
Dilma ressaltou o papel das pastorais católicas na luta contra a pobreza.
E o apoio que o Governo brasileiro dá ao desenvolvimento de tecnologias sociais a pequenos agricultores da África.
E com programas de transferência de renda, como o Bolsa Família na África e na América Latina.
O apoio da Igreja – ela disse – poderia transformar iniciativas pontuais em iniciativas efetivas contra a pobreza.
Ela mencionou as centenas de milhares de jovens brasileiros que foram às ruas.
Democracia provoca o desejo de mais democracia, ela disse.
Inclusão social, de mais inclusão social.
Qualidade de vida, de mais qualidade de vida.
O que fizemos até agora foi só o começo, ela disse.
Os jovens exigem aceleração e aprofundamento: querem Saúde, Educação, mobilidade urbana, qualidade de vida, Ética e transparência.
Querem que a política não seja território de privilégios.
Sintam-se em casa, disse ela aos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude.
O Papa fez um discurso protocolar e disse, na abertura, não tenho ouro nem prata, mas Jesus e venho em seu nome bater na porta do imenso coração do brasileiro.
Falou num mundo que corresponda à medida da vida humana.
E que o jovem tenha Segurança e Educação para realizar o que pode ser.
Falou em portunhol e disse: Cristo bota fé nos jovens; os jovens botam fé em Cristo.”
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