Prefeito garante que não haverá corte no salário de grevistas
A Assembléia teve inicio no pátio frontal da Prefeitura de Lucas, onde os Professores debatiam as deliberações dos últimos dias, e a possibilidade de manter a greve. O Prefeito Otaviano Pivetta deixou seu gabinete e foi ao encontro do grupo de manifestantes.
Apesar do impasse entre as partes e do não acordo sobre o reajuste de 17% reivindicado pela categoria, Pivetta foi recebido e conversou com os professores. Ele ouviu de alguns profissionais reclamações sobre como vem sendo conduzidosos trabalhos.
Os manifestantes reclamaram com o Prefeito sobre uma declaração atribuída a ele sobre a manipulação do movimento. Alguns meios de comunicação teriam divulgado uma nota, onde o Prefeito teria dito que Vereadores da oposição seriam os responsáveis pela greve. Pivetta afirmou que “veículos de comunicação tem a liberdade de escrever e divulgar que bem entenderem, desde que sejam os responsáveis por isso”.
O Prefeito teria usado uma expressão popular em uma fala sua, algo como “cavacos do oficio”, que teria causado constrangimento a alguns profissionais,a qual ele admitiu e se desculpou por isso. Como o calor já causava incômodo, os manifestantes, a convite do Prefeito, se dirigiram ao auditório da Prefeitura, onde a Assembléia teve seqüência.
O Grupo de Estudos foi então definido, com quatro professores, representantes do poder executivo e três Vereadores. No debate travado entre as partes, o Prefeito garantiu que não haverá desconto dos dias em que os professores estiveram fora de sala de aula, afastando a possibilidade de perda imediata por parte dos profissionais.
A Secretária de Educação Elaine Lovatel afirmou que o desejo do executivo é de resolver a situação o mais rápido possível. Pivetta dá como certa a volta das aulas na segunda-feira. Sobre uma possível pressão por parte do executivo, denunciada por professores, Elaine assumiu que os Gestores Escolares foram contatados para conversar com professores para o retorno.
Elaine disse também que todos têm o direito de greve, mas quem não quer participar também tem o direito de se abster, e novamente disse que uma minoria decidiu pela greve e não permite que os professores que não concordam voltem à sala de aula.
A presidente do Sintep Tânia Jorra destacou a importância do diálogo, nesse momento histórico do município, e que a Assembléia a ser realizada na tarde desta sexta-feira (5), a partir das 17 horas no Pavilhão da Igreja Rosa Mística, decidirá pela manutenção da greve, ou pela suspensão, o que configura em estado de greve, podendo as atividades serem paralisadas a qualquer momento.
Autor : Leia Lucas
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