Prefeito critica paralisação de professores da rede municipal
Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (02), o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT) criticou a paralisação dos cerca de 180 professores da rede municipal e a classificou como precipitada.
O gestor lembrou que o grupo de estudos criado para analisar a proposta de reposição salarial iniciou as discussões ontem e devido a complexidade que envolve a reposição, não haverá definição “em duas ou três reuniões”.
Em suas declarações, Pivetta afirmou ser “precipitada qualquer paralisação”. Ele argumentou que “o nosso plano de carreira é o melhor do Estado e os professores sabem disso. O nosso piso salarial é 17% acima do piso nacional. As condições de trabalho, se não são ideais, certamente são as melhores do Estado. As escolas do município são as melhores escolas públicas do país e entrar em greve só porque o salário inicial está 17% abaixo do Estado, é um argumento muito frágil e nós não vamos aceitar", disse conforme o Expresso MT.
“Essa sinalização pra greve é uma decisão que eles (profissionais da educação) têm liberdade pra tomar assim como tem a responsabilidade de pagar o preço disso. Nós vamos agir de acordo com a lei”, declarou Pivetta, considerando a decisão como precipitada, já que o diálogo mal foi iniciado com o sindicato que representa a categoria, o Sintep. “As nossas crianças, a sociedade, não merecem tudo isso”.
Quanto às mudanças reivindicadas pelos servidores, no plano de carreira, o prefeito afirmou que as mesmas não ocorrerão. “Vamos usar o plano de carreira do Estado? Certamente não, pois o plano de carreira é uma conquista dos nossos professores. O que nós propomos é a compreensão, porque nós estamos há seis meses aqui. Reconheço que precisamos melhorar muito ainda o serviço público, dentre os quais a educação”.
Conforme a Secretária de Educação, Elaine Benetti Lovatel, “Em nenhum momento a Secretaria de Educação e o Poder Público fechou as portas para a negociação com os professores, principalmente porque somos conhecedores que a educação de Lucas do Rio Verde, pelo esforço dos professores e dos pais, a população também tem participação nisso, conseguimos alcançar índices que outros municípios desejam alcançar”, disse a secretária.
Ainda segundo ela, a Justiça deverá ser acionada para avaliar a legalidade do movimento, podendo, inclusive, haver corte dos salários, com o desconto dos dias dos parados. “Tudo vai depender dos encaminhamentos tomados”, resume. “Um dos itens que podem ser considerados (ilegais) é relativo ao salário. Os demais itens estão sendo providenciados”.
Paralisação
Conforme o NN já informou, em assembleia geral realizada na noite de ontem (01), os professores da rede municipal decidiram entrar em greve à partir desta quarta-feira. O encontro ocorreu no pátio da prefeitura e foi acompanhado pela Secretária de Educação.
Entre as reivindicações estão reajuste de 17%, para equiparar os salários os recebidos pelos servidores estaduais e plano de carreira que proporcione benefícios a curto prazo. Atualmente, um professor da rede municipal recebe R$ 2.015,04, ante os R$ 2.356,39 que são pagos ao da rede estadual.
Conforme a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Tânia Jorra, uma proposta foi protocolada na Secretaria Municipal de Educação em fevereiro deste ano. Porém, não teria havido resposta. Na ocasião teria sido proposto 60% de reajuste dentro de 4 anos.
Da Redação
O gestor lembrou que o grupo de estudos criado para analisar a proposta de reposição salarial iniciou as discussões ontem e devido a complexidade que envolve a reposição, não haverá definição “em duas ou três reuniões”.
Conforme a Secretária de Educação, Elaine Benetti Lovatel, “Em nenhum momento a Secretaria de Educação e o Poder Público fechou as portas para a negociação com os professores, principalmente porque somos conhecedores que a educação de Lucas do Rio Verde, pelo esforço dos professores e dos pais, a população também tem participação nisso, conseguimos alcançar índices que outros municípios desejam alcançar”, disse a secretária.
Conforme a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Tânia Jorra, uma proposta foi protocolada na Secretaria Municipal de Educação em fevereiro deste ano. Porém, não teria havido resposta. Na ocasião teria sido proposto 60% de reajuste dentro de 4 anos.
Fonte: Nortãonoticias
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