Fonte: Só Notícias/Bianca C. Zancanaro e Altair Anderli, de Lucas (foto: Só Notícias)
Os professores da rede municipal de Lucas do Rio Verde decidiram, agora há pouco, em assembleia, que as atividades ficarão paralisadas enquanto durar as reuniões do grupo de estudo da prefeitura que vai verificar se é possível o reajuste de 17%, que foi pedido pela categoria, para equiparar os salários dos servidores municipais com os recebidos pelos estaduais. A estimativa é que sejam feitos quatro encontros. As aulas deixam de ser dadas a partir desta quarta-feira.
A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Tânia Jorra, disse que a greve foi deflagrada porque "os professores estão extremamente descontentes com a forma de tratamento, com as coisas que vem acontecendo e agora eles tem essa reivindicação de 17% para igualar ao salário do estado e não foi nos apresentado nenhum número, só uma proposta de estudo e os professores não querem acatar, só uma proposta de estudo".
Ela também mencionou que a pauta de reivindicações foi entregue em fevereiro ao prefeito Otaviano Pivetta e que até o momento nenhuma contraproposta foi apresentada. "Estamos com a pauta de reivindicação protocolada desde o dia 19 de fevereiro e nela foi pedindo 60% de reajuste dentro dos 4 anos, e desde então hão houve proposta ou contraproposta. As nossa conversas foram em cima de conversa, nunca em cima de número, de proposta e de valores", disse.
O salário atual de um docente municipal é de R$ 2.015,04, enquanto o da rede estadual recebe R$ 2.356,39. A alegação inicial do executivo é que o impacto no orçamento seria prejudicial nas finanças. Eles querem também plano de carreira que proporcione benefícios a curto prazo.
Conforme Só Notícias já informou, na sexta, cerca de 100 professores saíram em passeata da praça da Igreja da Rosa Mística, percorreram as principais avenidas até a praça dos Migrantes para protestarem contra a decisão do prefeito Otaviano Pivetta de não conceder o reajuste. Eles levaram cartazes para pedir salários melhores e valorização dos profissionais.
(Atualizada às 22h09)
Fonte: Sonoticias
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