domingo, 17 de julho de 2011

Ciente da queda de Pagot, Maggi diz que PR fez acordo com


DNIT | 16/07/2011 - 20:00
Laura Nabuco
     Embora reconheça que Mato Grosso pode ser prejudicado com a saída de Luiz Antônio Pagot do comando do Dnit, o senador Blairo Maggi (PR), padrinho político do diretor, em férias forçadas, descartou a possibilidade de indicar um nome para substituí-lo. "Eu não vou fazer isso", enfatizou. Segundo ele, a única medida que o PR adotou, até agora, foi firmar um acordo com a presidente Dilma Rousseff (PT) para que o próximo a ocupar a cadeira mantenha o ritmo das obras previstas para o Estado.
     Maggi ainda tentou minimizar as denúncias que surgiram contra o PR nos últimos dias, garantindo que elas não trazem evidências relevantes. "Eu não vi grandes problemas nesses fatos", avalia. O republicano ponderou, no entanto, que concorda com as investigações e a punição dos responsáveis. O ex-governador ainda disse acreditar que a repercussão do ocorrido não deve prejudicar o PR nas eleições do ano que vem. "Um coisa não tem nada a ver com a outra", ressaltou.
     O escândalo com o partido teve início após a divulgação de uma reportagem da revista Veja,  que revelou um suposto esquema de superfaturamento de obras do Dnit, além do pagamento de propina para membros do PR com a finalidade de facilitação em alguns processos licitatórios.
     Desde então, dezenas de outros fatos surgiram na imprensa nacional, resultando no pedido de demissão de Alfredo Nascimento do comando do Ministério dos Transportes, além do afastamento de ouras pessoas ligadas a pasta, entre elas Pagot, em férias forçadas.
     Apesar da ligação que tem com o diretor demissionário, Maggi tem se mantido distante das denúncias. O senador chegou a ser convidado para o cargo de Nascimento, mas recusou. Neste sábado, durante um encontro para debater o Código Florestal em Cuiabá, ele voltou a reforçar que não deixará o Senado devido questões legais. A Amaggi, empresa de quem ele é sócio, possui contratos e convênio com o governo federal. Para assumir a pasta, ele teria que se desvincular dos negócios particulares. "É uma questão, antes de tudo, moral", avalia.
fonte: rdnews

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