sábado, 30 de julho de 2011

Cuiabá não poderá implantar o VLT. Dilma vai vetar

Jonas Jozino
Redação 24 Horas News




Por já ter verba assegurada, ministério quer que Cuiabá aceite o BRT

Apesar de ultrapassado e custos de desapropriação elevado, BRT tem a preferência da presidente Dilma

O Ministério das Cidades informou oficialmente que vai vetar qualquer mudança pretendida por cidades nas obras para transporte visando a Copa de 2014. Ou seja: o sonho de Cuiabá ter o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para a Copa do Mundo está virando um triste pesadelo. O governador Silval Barbosa e o presidente da Agecopa, Eder Moraes, ainda tentam encontrar alternativas para implantar o VLT no lugar do BRT (ônibus articulado) que já tem recursos liberados pelo Governo Federal.


Mas a tentativa está sendo infrutífera e nos próximos dias a pá de cal deverá ser jogada pelo Governo Federal. A presidenta Dilma Rousseff já avisou que vai vetar qualquer tipo de mudanças pretendidas por cidades nas obras de transporte visando a Copa de 2014, como deseja o governo mato-grossense.
Segundo informações  vindas de Brasília neste sábado a justificativa do governo Dilma para o veto será que Cuiabá precisa do aval dos ministérios, já que a obra teria de ser financiada pela Caixa Econômica Federal. Outro problema é que o próprio Silval Barbosa, em reunião com a presidenta ouviu dela que as obras devem ser contratadas até dezembro e prontas no final de 2013, seguindo os modais estabelecidos na chamada Matriz de Responsabilidade de planejamento das obras para a Copa.


A diretora de Mobilidade Urbana do ministério da Fazenda, Luiza Vianna, defendeu nos encontros que manteve com a cúpula mato-grossense a manutenção dos que está projetado, ou seja o BRT, que já tem verba assegurada.
Em Cuiabá, a obra de BRT de R$ 500 milhões passaria para R$ 1,1 bilhão se fosse adotado o VLT previsto. Um dos estudos recebidos por Cuiabá falando que o VLT a diesel era melhor que os outros modais foi feito pela T"Trans, empresa que vende esse tipo de equipamento.
O governo do Mato Grosso disse que apresentou informações técnicas ao governo indicando que o VLT reduzirá as desapropriações. Ainda nesta semana deverá ter novos encontros. Mato Grosso vai insistir que tem condições de bancar boa parte dos gastos da obra. Dilma deve insistir que o que já foi planejado deve ser mantido.

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