terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Assaltantes do BB de Lucas tinham várias passagens pela polícia

Os quatro são tão perigosos que já foram transferidos para o presídio de Sinop

Fonte: ExpressoMT/Andréa CampanelliMuito se especulou sobre os sete homens que assaltaram o Banco do Brasil em Lucas do Rio Verde. Em entrevista concedida hoje pela manhã, delegado de Polícia Civil Marcelo Torhacs esclareceu que “após a identificação dos cadáveres dos três mortos foi feito o levantamento dos antecedentes criminais dos sete elementos, e todos eles têm passagem pela polícia.
 Alguns por tentativa de homicídio, outros por vários roubos, outros saíram do presídio há pouco tempo, mas todos eles têm um passado bastante criminoso, e crimes graves. Roubos majorados, homicídios tentados, homicídios consumados, são indivíduos extremamente perigosos. 
Razão pela qual tão logo presos houve a necessidade de transferi-los para o município de Sinop, mesmo porque numa cela, isolados, eles já tentaram fugir. Então, não houve possibilidade de mantê-los nessa comarca”,explicou o delegado.
Torhacs afirmou ainda que “depois de terminado o procedimento, a eles deverão ser imputados vários crimes graves. Primeiramente, eles se associaram para a prática de vários crimes; crimes de quadrilha armada, depois eles transportaram essas armas e explosivos da capital do estado até essa cidade; uma arma era numeração suprimida, então porte ilegal de arma de fogo de numeração suprimida; depois eles explodiram a agência bancária com explosão de grande vulto, em tese caberia crime de explosão, dependendo do entendimento do Ministério Público; depois, praticaram o roubo – começaram com o furto, mediante arrombamento e explosivos, e depois esse furto se transformou em roubo, na medida em que eles opuseram resistência à ação da polícia.

 E nessa resistência, também efetuaram disparos contra os policiais do Bope. Então, tentativa de homicídio contra esses policiais. Uma sucessão de crimes gravíssimos, equiparados a hediondos, que eles vão responder e a perspectiva da pena é bastante alta e sem benefício processual algum para esses indivíduos”.
A sociedade espera que esses bandidos fiquem na cadeia, sem perspectiva de soltura, pelo menos pelos próximos trinta anos.
Fonte: Expressomt

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