quarta-feira, 29 de junho de 2011

Alopradoss do PT:Gravação acusa Maggi e Abicalil de tramarem dossiê. Ex-deputado teria entrado com ideia; senador, com o dinheiro; alvos seriam Serys e Antero




  • Ex-deputado teria entrado com ideia; senador, com o dinheiro; alvos seriam Serys e Antero


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    Expedito Veloso afirma que Maggi e Abicalil tramaram contra adversários políticos na eleição de 2006

    RAFAEL COSTA
    DA REDAÇÃO
    A revista Veja divulgou, nesta semana, o áudio da declaração do petista Expedito Veloso, no qual ele afirma que o senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) atuaram em conjunto para prejudicar as candidaturas de Serys Slhessarenko e Antero Paes de Barros ao Governo do Estado, em 2006.

    A petista e o tucano detinham mandato de senadores e concorreram, naquele ano, ao Governo de Mato Grosso, contra Maggi, que disputava a reeleição.

    No transcorrer da campanha, ambos foram acusados de participação na Máfia das Sanguessugas, suposto esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares, por meio da compra de ambulâncias superfaturadas.

    Na gravação, Veloso afirma ainda que Abicalil foi o responsável por planejar uma farsa para prejudicar o candidato ao Governo de São Paulo em 2006, José Serra (PSDB).

    "O Carlos Abicalil já tinha negociado com o Blairo Maggi para f. a Serys e o Antero. Viram que uma simples reportagem na época sobre a Serys e o Antero foi suficiente para detoná-los em uma disputa local. Aí ele [Abicalil] falou: "Pô, peraí, se isso aqui detonou com Serys e Antero, isso aqui detona com o Serra
    ", diz trecho da fala de Expedito Veloso.

    A partir daí, Abicalil convidou seu coordenador financeiro, empresário Valdebran Padilha, que teria um encontro em São Paulo para tratar do dinheiro que seria pago ao empresário Luiz Antônio Vedoin, proprietário da Planam, para envolver os adversários políticos na Máfia das Sanguessugas.

    O falso dossiê envolveria dois candidatos ao Governo de São Paulo, interessados em prejudicar José Serra e forçar uma disputa de segundo turno: o  petista Aloizio Mercadante (atual ministro da Ciência e Tecnologia) e peemedebista Orestes Quércia (já falecido).

    "Surgiu essa parceria [Mercadante e Quércia], inclusive, financeira. Ele [Quércia] iria ter força no Governo Mercadante porque aquilo poderia levar ao segundo turno. Houve uma série de combinações políticas ali envolvendo o Quércia e o Mercadante", diz Veloso, na gravação.

    Silêncio e investigação
    No começo desta semana, o senador Blairo Maggi pediu à Polícia Federal que investigue as denúncias de Expedito Veloso e negou qualquer participação na suposta fraude eleitoral.

    O ex-deputado federal Carlos Felipe tem-se recusado a falar sobre as denúncias. Ele não atende às ligações para seus celulares..
    fonte\; Midia news

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