A presidente Dilma Rousseff está disposta a encerrar hoje a crise envolvendo a reformulação na articulação política do governo, com um encontro, de manhã, com o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ). Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o ministro deixa hoje o cargo.
Irritada com o racha no PT e com a ofensiva de aliados do PMDB em defesa do nome do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para o cargo de Luiz Sérgio, a presidente mandou dizer aos principais líderes no Congresso que suspendessem as negociações, pois seu nome preferido para a vaga é o da ex-senadora e atual ministra da Pesca, Ideli Salvatti (SC).
Caso decida por Ideli, a presidente pode ampliar a crise no PT da Câmara. No Senado, a resistência a Ideli não é tão forte, mas o formato da decisão presidencial será um ingrediente a mais no movimento de insatisfação
comandado pelo PMDB, desde a escolha solitária de Dilma por Gleisi Hoffmann como substituta de Antonio Palocci na Casa Civil.
— Estamos todos estupefatos. É como colocar um elefante bravo para cuidar de uma loja de porcelana —desabafou um petista assim que soube da preferência manifestada de Dilma por Ideli, que ficou famosa no Senado pelo seu estilo agressivo na defesa do governo Lula.
Irritada com o racha no PT e com a ofensiva de aliados do PMDB em defesa do nome do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para o cargo de Luiz Sérgio, a presidente mandou dizer aos principais líderes no Congresso que suspendessem as negociações, pois seu nome preferido para a vaga é o da ex-senadora e atual ministra da Pesca, Ideli Salvatti (SC).
Caso decida por Ideli, a presidente pode ampliar a crise no PT da Câmara. No Senado, a resistência a Ideli não é tão forte, mas o formato da decisão presidencial será um ingrediente a mais no movimento de insatisfação
comandado pelo PMDB, desde a escolha solitária de Dilma por Gleisi Hoffmann como substituta de Antonio Palocci na Casa Civil.
— Estamos todos estupefatos. É como colocar um elefante bravo para cuidar de uma loja de porcelana —desabafou um petista assim que soube da preferência manifestada de Dilma por Ideli, que ficou famosa no Senado pelo seu estilo agressivo na defesa do governo Lula.
Para Dilma, Ideli é dura e defende o governo com unhas e dentesAliados tentaram dissuadir a presidente Dilma Rousseff da escolha da ministra Ideli Salvatti para a Relações Institucionais, mas sem sucesso. Nas conversas que teve com alguns senadores, Dilma argumentou que Ideli seria uma boa escolha porque é dura e já defendeu o governo Lula e o seu com unhas e dentes.
— Os consultados têm dito à presidente que esse é perfil para liderança do governo, não para a Secretaria das Relações Institucionais. Mas não adianta. Ela já formou opinião. O PT da Câmara quer o (Cândido) Vaccarezza para Relações Institucionais e o Pepe Vargas para a liderança do governo. Mas vão ser obrigados a aceitar o que Dilma impuser . Mas vão criar dificuldades. O PMDB também não aceita. Ideli não tem condições de ficar uma semana no ministério—relatou um dos interlocutores do PT ontem ao final de um dia inteiro de reuniões. Outro problema será acalmar o PT do Rio, que passou a tarde reunida, coma presença de Luiz Sérgio. OPT fluminense queria divulgar uma nota de protesto e solidariedade, mas o ministro argumentou que isso só pioraria sua situação.
Luiz Sérgio ficou indignado com o deputado João Paulo Cunha (PT-S), que articulou reuniões para escolher seu substituto antes mesmo da decisão de sua demissão.
—Fizeram isso pelas minhas costas. Fui esfaqueado!
—reagiu Luiz Sérgio durante conversas com aliados do Rio de Janeiro.
fonte: Congresso em foco
— Os consultados têm dito à presidente que esse é perfil para liderança do governo, não para a Secretaria das Relações Institucionais. Mas não adianta. Ela já formou opinião. O PT da Câmara quer o (Cândido) Vaccarezza para Relações Institucionais e o Pepe Vargas para a liderança do governo. Mas vão ser obrigados a aceitar o que Dilma impuser . Mas vão criar dificuldades. O PMDB também não aceita. Ideli não tem condições de ficar uma semana no ministério—relatou um dos interlocutores do PT ontem ao final de um dia inteiro de reuniões. Outro problema será acalmar o PT do Rio, que passou a tarde reunida, coma presença de Luiz Sérgio. OPT fluminense queria divulgar uma nota de protesto e solidariedade, mas o ministro argumentou que isso só pioraria sua situação.
Luiz Sérgio ficou indignado com o deputado João Paulo Cunha (PT-S), que articulou reuniões para escolher seu substituto antes mesmo da decisão de sua demissão.
—Fizeram isso pelas minhas costas. Fui esfaqueado!
—reagiu Luiz Sérgio durante conversas com aliados do Rio de Janeiro.
fonte: Congresso em foco
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