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Nota Pública
Porque a Direção do Sintep/MT se retirou da audiência com a equipe do governo
Na audiência pública realizada na Assembléia Legislativa, na segunda-feira (06), onde foi debatido o financiamento da educação em Mato Grosso, o presidente do Poder Legislativo, deputado José Riva, chegou a conclusão de que seria possível atender a proposta do piso salarial de R$ 1.312,00 para os trabalhadores da Educação da rede estadual, e para isso basta o remanejamento do orçamento para suprir a Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) da verba necessária. Diante disso, o presidente da Assembléia Legislativa articulou, por telefone, uma audiência com o governador Silval Barbosa para hoje (08) de manhã para tratar do assunto.
O convite para a reunião com o governador foi oficializado à Direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) pelo presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da AL/MT, durante a audiência pública.
Na manhã de hoje (08), a Direção do Sintep/MT foi informada de que não seria possível a presença do governador, em virtude de agenda fora do Estado não possibilitar o seu retorno a Mato Grosso. Então, a reunião seria somente com a equipe de secretários de Estado - Casa Civil, José Lacerda; de Administração, Cesar Roberto Zílio; de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida -, o presidente da Comissão de Educação, deputado Ezequiel Fonseca, e a Direção Central do Sintep/MT, e sem a presença do presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, proponente desta audiência.
Diferente do que ficou acordado na audiência da AL/MT, na segunda-feira, e diante do fato de que os secretários não apresentaram nova proposta - apenas repetiram os apontamentos feitos na reunião anterior e reafirmaram a proposta encaminhada no dia três de junho, que não contempla a reivindicação dos trabalhadores da educação de Mato Grosso, além de extinguir na prática a carreira única dos trabalhadores da Educação -, a Direção do Sintep/MT se retirou da reunião com a equipe do governo do Estado, tendo em vista de que em nada avançaria naquele contexto.
A Direção Central do Sintep/MT se dirigiu, então, até o presidente da Assembleia Legislativa para verificar se havia alguma mudança em sua posição. Em conversa com o deputado José Riva, o parlamentar reafirmou sua posição e se comprometeu a intermediar a situação novamente junto ao governador por estar convicto da viabilidade do atendimento a reivindicação da categoria.
É preciso deixar claro à sociedade que o Sintep/MT está aberto e comprometido com o processo de negociação, ao contrário do governo do Estado, que insiste em defender a inviabilidade do piso salarial imediato de R$ 1.312,00 para todos os profissionais da educação e tem a coragem de propor um piso salarial de R$ 1.312,00 apenas para os professores que possuem nível médio, enquanto os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011.
É um desrespeito com os trabalhadores da educação dividir a categoria dessa maneira. Com essa proposta, somente 94 professores e 930 trabalhadores seriam beneficiados, e a situação do Apoio Administrativo não fica clara. Além disso, significa o retrocesso de uma conquista fundamental: a carreira única. Seria o mesmo que rasgar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), fruto da luta incansável da categoria.
A proposta também não contém qualquer referência aos outros pontos, como posse imediata no concurso, horas atividades dos interinos, ampliação de recursos para a Educação. Por isso, o Sintep/MT conclama todos os profissionais da educação a continuarem mobilizados. Somente a luta é capaz de assegurar os nossos direitos e uma Educação pública de qualidade. Vamos manter com firmeza a greve aprovada pela assembleia geral de 30 de maio!
Porque a Direção do Sintep/MT se retirou da audiência com a equipe do governo
O convite para a reunião com o governador foi oficializado à Direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) pelo presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da AL/MT, durante a audiência pública.
Na manhã de hoje (08), a Direção do Sintep/MT foi informada de que não seria possível a presença do governador, em virtude de agenda fora do Estado não possibilitar o seu retorno a Mato Grosso. Então, a reunião seria somente com a equipe de secretários de Estado - Casa Civil, José Lacerda; de Administração, Cesar Roberto Zílio; de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida -, o presidente da Comissão de Educação, deputado Ezequiel Fonseca, e a Direção Central do Sintep/MT, e sem a presença do presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, proponente desta audiência.
Diferente do que ficou acordado na audiência da AL/MT, na segunda-feira, e diante do fato de que os secretários não apresentaram nova proposta - apenas repetiram os apontamentos feitos na reunião anterior e reafirmaram a proposta encaminhada no dia três de junho, que não contempla a reivindicação dos trabalhadores da educação de Mato Grosso, além de extinguir na prática a carreira única dos trabalhadores da Educação -, a Direção do Sintep/MT se retirou da reunião com a equipe do governo do Estado, tendo em vista de que em nada avançaria naquele contexto.
A Direção Central do Sintep/MT se dirigiu, então, até o presidente da Assembleia Legislativa para verificar se havia alguma mudança em sua posição. Em conversa com o deputado José Riva, o parlamentar reafirmou sua posição e se comprometeu a intermediar a situação novamente junto ao governador por estar convicto da viabilidade do atendimento a reivindicação da categoria.
É preciso deixar claro à sociedade que o Sintep/MT está aberto e comprometido com o processo de negociação, ao contrário do governo do Estado, que insiste em defender a inviabilidade do piso salarial imediato de R$ 1.312,00 para todos os profissionais da educação e tem a coragem de propor um piso salarial de R$ 1.312,00 apenas para os professores que possuem nível médio, enquanto os demais trabalhadores começariam a receber o piso somente a partir de dezembro de 2011.
É um desrespeito com os trabalhadores da educação dividir a categoria dessa maneira. Com essa proposta, somente 94 professores e 930 trabalhadores seriam beneficiados, e a situação do Apoio Administrativo não fica clara. Além disso, significa o retrocesso de uma conquista fundamental: a carreira única. Seria o mesmo que rasgar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), fruto da luta incansável da categoria.
A proposta também não contém qualquer referência aos outros pontos, como posse imediata no concurso, horas atividades dos interinos, ampliação de recursos para a Educação. Por isso, o Sintep/MT conclama todos os profissionais da educação a continuarem mobilizados. Somente a luta é capaz de assegurar os nossos direitos e uma Educação pública de qualidade. Vamos manter com firmeza a greve aprovada pela assembleia geral de 30 de maio!
Sintep/MT
Livre, democrático e dE luta!
FONTE: PÁGINA DO E
Livre, democrático e dE luta!
FONTE: PÁGINA DO E
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