De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
O formato de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) não é adequado para apurar irregularidades cometidas por agentes públicos, pois ela acaba se tornando palco para manifestações políticas e não pune os culpados.
A avaliação é do deputado federal Wellintgon Fagundes (PR-MT), que critica o andamento da recém criada CPMI destinada a apurar as ligações entre Carlinhos Cachoeira, a Delta construções e agentes públicos.
"O problema das CPIs é que elas tem cunho apenas político. Todo as CPIs têm este problema. Elas se tornam um mero palco para o julgamento político de governantes e parlamentares. Não é feita uma apuração efetiva. Os culpados acabam sendo julgados apenas politicamente ", dispara.
Em parte, a opinião do deputado encontra respaldo na manifestações de parlamentares da oposição, que criticaram duramente a manobra governista para evitar que as investigações atinjam o governo federal e as obras do PAC.
Na prática, os opositores tentam provocar desgaste político do governo e de membros aliados tendo em vista os reflexos que possam vir a sofrer nas eleições de 2012 e 2014.
O certo é que o governo federal, o relator o presidente da CPMI, respectivamente o deputado federal Odair Cunha (PT-MG) e o senador Vital do Rego (PMDB-PB), vão tentar blindar governadores aliados como Agnelo Queiróz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e, sobretudo, o PAC, cuja "mãe" é nada menos do que a presidente Dilma Rousseff.
A avaliação é do deputado federal Wellintgon Fagundes (PR-MT), que critica o andamento da recém criada CPMI destinada a apurar as ligações entre Carlinhos Cachoeira, a Delta construções e agentes públicos.
"O problema das CPIs é que elas tem cunho apenas político. Todo as CPIs têm este problema. Elas se tornam um mero palco para o julgamento político de governantes e parlamentares. Não é feita uma apuração efetiva. Os culpados acabam sendo julgados apenas politicamente ", dispara.
Em parte, a opinião do deputado encontra respaldo na manifestações de parlamentares da oposição, que criticaram duramente a manobra governista para evitar que as investigações atinjam o governo federal e as obras do PAC.
Na prática, os opositores tentam provocar desgaste político do governo e de membros aliados tendo em vista os reflexos que possam vir a sofrer nas eleições de 2012 e 2014.
O certo é que o governo federal, o relator o presidente da CPMI, respectivamente o deputado federal Odair Cunha (PT-MG) e o senador Vital do Rego (PMDB-PB), vão tentar blindar governadores aliados como Agnelo Queiróz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e, sobretudo, o PAC, cuja "mãe" é nada menos do que a presidente Dilma Rousseff.
Fonte; Olhar Direto
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