A Folha revela que o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi flagrado quinta-feira, durante sessão da CPI do Cachoeira, garantindo blindagem do PT ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que corria risco de ser convocado a depor na comissão.
As imagens da troca de mensagens de celular entre Vaccarezza, um dos
principais articuladores da base governista na CPI, e Cabral foram
registradas por um cinegrafista e exibidas na edição desta quinta-feira
do jornal “SBT Brasil”.
“A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]“, escreveu Vaccarezza a Cabral.
Vaccarezza não foi localizado pela Folha para comentar o caso. Procurada, a assessoria do governo do Rio não se manifestou até a publicação desta notícia.
A convocação do governador fluminense era defendida por parte dos parlamentares integrantes da CPI. O governador é amigo de Fernando Cavendish, presidente licenciado do Conselho de Administração da Delta Construções, empreiteira pivô do caso Carlinhos Cachoeira.
Fotos e vídeos divulgados nas últimas semanas pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) em seu blog mostram Cabral e Cavendish juntos em Paris, em momentos de descontração em um restaurante de luxo.
Desde o início da gestão de Sérgio Cabral, em 2007, a Delta firmou contratos de mais de R$ 1,4 bilhão com o governo fluminense, a maior parte sem licitação.
Em pronunciamento durante a sessão da CPI, na manhã desta quinta-feira, Vaccarezza chegou a dizer que eventuais superfaturamentos não são exclusividade da Delta e defendeu a restrição do alcance das investigações.
“Se tiver superfaturamento em uma obra ou outra, não é competência dessa CPI investigar. É de outra. Como tem [superfaturamento] de outras empreiteiras”, disse.
Um requerimento pedindo a convocação de Cabral foi redigido, mas, depois de acordo entre a base governista e a oposição, não chegou a ser votado.
O acordo resultou, também, na desistência de convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Também ficou de fora da CPI, ao menos por ora, a atuação nacional da Delta, que poderia atingir Cavendish. A investigação sobre a empreiteira ficará restrita ao Centro-Oeste.
fonte: Tribuna da Internet
“A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]“, escreveu Vaccarezza a Cabral.
Vaccarezza não foi localizado pela Folha para comentar o caso. Procurada, a assessoria do governo do Rio não se manifestou até a publicação desta notícia.
A convocação do governador fluminense era defendida por parte dos parlamentares integrantes da CPI. O governador é amigo de Fernando Cavendish, presidente licenciado do Conselho de Administração da Delta Construções, empreiteira pivô do caso Carlinhos Cachoeira.
Fotos e vídeos divulgados nas últimas semanas pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) em seu blog mostram Cabral e Cavendish juntos em Paris, em momentos de descontração em um restaurante de luxo.
Desde o início da gestão de Sérgio Cabral, em 2007, a Delta firmou contratos de mais de R$ 1,4 bilhão com o governo fluminense, a maior parte sem licitação.
Em pronunciamento durante a sessão da CPI, na manhã desta quinta-feira, Vaccarezza chegou a dizer que eventuais superfaturamentos não são exclusividade da Delta e defendeu a restrição do alcance das investigações.
“Se tiver superfaturamento em uma obra ou outra, não é competência dessa CPI investigar. É de outra. Como tem [superfaturamento] de outras empreiteiras”, disse.
Um requerimento pedindo a convocação de Cabral foi redigido, mas, depois de acordo entre a base governista e a oposição, não chegou a ser votado.
O acordo resultou, também, na desistência de convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Também ficou de fora da CPI, ao menos por ora, a atuação nacional da Delta, que poderia atingir Cavendish. A investigação sobre a empreiteira ficará restrita ao Centro-Oeste.
fonte: Tribuna da Internet
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