quinta-feira, 31 de maio de 2012

Caso Cooperlucas Juiz condena oito envolvidos no esquema de estelionato e crimes contra o sistema financeiro nacional

O juiz federal Fábio Fiorenza, de Cuiabá, condenou oito pessoas envolvidas no esquema que ficou conhecido como "Caso Cooperlucas", em referência à Cooperativa Agrícola de Lucas do Rio Verde. Eles foram condenados por crimes contra o sistema financeiro nacional e estelionato.

As penas variam de 5 a 19 anos de prisão. A sentença foi proferida no dia 18 de maio e obtida pelo MidiaJur.

Entre os condenados estão o ex-diretor da companhia, o advogado Pedro Pereira de Souza, e o empresário Paulo Roberto Gomes Bezerra, que é irmão do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB). Eles deverão cumprir pena de cinco anos e oito meses de reclusão.

Também foram condenados Ilvo Vendrúsculo, Antônio Fagundes de Oliveira, José Nakiri, Jocci Piccini, Carlinhos José Ceratti, que era o gerente do Banco do Brasil no município, e Milton Luciano dos Santos, ex-superintendente da cooperativa.

Entre os condenados estão funcionários do Banco do Brasil e ex-integrantes da cooperativa.

Também havia indícios de envolvimento no esquema os irmãos Otaviano Pivetta e Adriano Pivetta. Contudo, no caso deles, o processo foi prescrito.

Esquema

O esquema consistia em fraude e extravio na armazenagem de grãos da cooperativa, em Lucas do Rio Verde, que era fiel depositário da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Os envolvidos teriam realizado operações de financiamento agrícolas pelo Branco do Brasil e os grãos, que deveriam ser entregues à União, para amortização da dívida contraída junto ao banco, teriam sido desviados.

Conforme a decisão da Justiça Federal, os réus terão de devolver aos cofres públicos o valor que teria sido desviado do Banco do Brasil: R$ 230 milhões.

Processos

O caso originou quatro processos em tramitação na Justiça Federal. Este é o segundo processo com decisão terminativa. A primeira sentença foi dada em 2010, após oito anos de recebida a denúncia (2002).

O juiz Julier Sebastião da Silva sentenciou em desfavor dos diretores da cooperativa e também contra funcionários do Banco do Brasil do município.

Na condenação proferida por Julier, as penas variaram entre 4 e 19 anos de reclusão, além do decreto de perdimento de bens no valor de R$ 230 milhões. Todos os condenados nesse processo recorreram da decisão.

Confira a sentença do juiz Fábio Fiorenza:

EDITAL DE INTIMAÇÃON.º 20/2012PRAZO:90(NOVENTA) DIASPROCESSO N.º:2002.36.00.006220-0 CLASSE 13101AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERALRÉU:ILVO VENDRUSCULO E OUTROSFINALIDADE : INTIMAÇÃO do réu JOSÉ NAKIRI, brasileiro, filho de Isami Nakiri e Takako Nakiri, RG nº 14.185.545 SSP/SP, nascido aos 20/01/1944, CPF nº 136.308.578-68, o qual encontra-se em lugar incerto e não sabido, do inteiro teor da sentença de fls. 2428/2446 prolatada nos autos supramencionados, cujas partes dispositivas seguem abaixo transcritas.

SENTENÇA: [...] Com efeito, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e como corolário, CONDENO [...] JOSÉ NAKIRI, com conduta sancionada no art. 19, § único, da Lei nº 7.492/86 c/c os artigos 29 e 71 do Código Penal (por duas vezes); e art. 171, III, §3º, do Código Penal c/c art. 69 do Código Penal; [...]passando doravante a dosar-lhes a respectiva reprimenda. Atento às diretrizes do art. 59 do Código Penal, conforme acima analisado, para o primeiro grupo de delitos relacionados a operações AGF, sancionados pelo art. 19, § único, da Lei nº 7.492/86, fixo a pena-base, para os Acusados Ilvo Vendrúsculo, Antônio Fagundes de Oliveira, José Nakiri e Joci Piccini, em 4 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 90 (noventa) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos.

Inexistem agravantes e/ou atenuantes a serem consideradas, assim como causas especiais de diminuição da reprimenda. À hipótese, aplica-se a causa especial de aumento prevista no parágrafo único do tipo penal sob apreço, majornado-se a pena para 06 (seis) anos de reclusão e 120 (cento e vinte) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos. Caracterizada a hipótese de continuidade delitiva (art. 71 do Código Penal), majoro a sanção em 1/6 (um sexto), fixando-a definitivamente em 07 (sete) anos de reclusão e 140 (cento e quarenta) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos.[...]Doravante, faz-se a dosimetria da pena para o segundo conjunto de delitos, relacionados a operações EGF.

Atento às diretrizes do art. 59 do Código Penal, conforme acima analisado, e ao prescrito pelo art. 19, § único, da Lei nº 7.492/86, fixo a pena-base, para os Acusados Ilvo Vendrúsculo, Antônio Fagundes de Oliveira, José Nakiri e Joci Piccini, em 4 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 90 (noventa) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos. Inexistem agravantes e/ou atenuantes a serem consideradas, assim como causas especiais de diminuição da reprimenda.

À hipótese, aplica-se a causa especial de aumento prevista no parágrafo único do tipo penal sob apreço, majornado-se a pena para 06 (seis) anos de reclusão e 120(cento e vinte) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos. Caracterizada a hipótese de continuidade delitiva (art. 71 do Código Penal), majoro a sanção em 1/6 (um sexto), fixando-a definitivamente em 07 (sete) anos de reclusão e 140 (cento e quarenta) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço)do salário mínimo vigente à época dos fatos.[...]

Finalmente, no tocante ao terceiro lote de infrações penais, faço-lhe a devida dosimetria sancionatória.Atento às diretrizes do art. 59 do Código Penal, conforme acima analisado, e ao prescrito pelo art. 171, inciso III, §3º, do código Penal, fixo a pena-base, para os Acusados Ilvo Vendrúsculo, Antônio Fagundes de Oliveira, José Nakiri, Joci Piccini, Pedro Pereira de Souza e Paulo Rorberto Gomes Bezerra, em 4 (quatro) anos e 03 (três) meses de reclusão e 90 (noventa) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos. Inexistem agravantes e/ou atenuantes a serem consideradas, assim como causas especiais de diminuição da reprimenda.

À hipótese, aplica-se a causa especial de aumento prevista no parágrafo 3º do tipo penal sob apreço, majornado-se a pena para 05 (cinco) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 120(cento e vinte) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos, a qual torno definitiva.[...]Derradeiramente, nos termos do art. 69 do Código Penal, cumulo as penas acima, quanto aos Acusados Ilvo Vendrúsculo, Antônio Fagundes de Oliveira, José Nakiri e Joci Piccini, fixando-as em 19 (dezenove)anos e 08 (oito) meses de reclusão e 400 (quatrocentos) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos.

No tocante ao Suplicado Carlinho José Ceratti, resta cumulada a penalidade em 17 (dezessete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 332 (trezentos e trinta e dois) dias-multa, equivalendo a unidade a 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente à época dos fatos.O regime inicial de cumprimento das penas será o fechado, por força do disposto no art. 33, § 2º, a , do Código Penal, em relação aos Acusados Ilvo Vendrúsculo, Antônio Fagundes de Oliveira, José Nakiri, Joci Piccini e Carlinho José Ceratti.[...]Incabível a substituição ou a suspensão da pena.Incabível a substituição ou a suspensão da pena.Ante a presensa dos requisitos legais, e na forma prescrita pelo artigo 91, II, do Código Penal, decreto o perdimento dos bens dos Acusados, que tenham sido adquiridos entre os anos de 1.994 e 2.000, cuja liquidação e individualização far-se-ão quando da execução deste título judicial.

O valor mínimo para reparação, para todos os Denunciados, é de R$ 230.000.000,00 (duzentos e trinta milhões de reais), corrigidos pelo INPC, a partir desta data até o efetivo pagamento, considerando-se o dano efetivamente causado (art. 387, IV, do CPP).Condeno ainda os Requeridos no pagamento das custas processuais, bem como determino, com o trânsito em julgado desta, a inclusão de seus nomes no rel dos culpados e a expedição do competente mandado de prisão para o cumprimento da pena ora imposta.

Condeno ainda os Denunciados Ilvo Vendrúsculo, José Nakiri, Antônio Fagundes de Oliveira, Carlinho José Ceratti e Pedro Pereira de Souza no pagamento de honorários advocatícios aos defensores dativos nomeados para suas defesas, fixados no valor máximo da Tabela do Conselho da Justiça Federal.Autuem-se as folhas que estão soltas nos autos.Remeta-se cópia integral do processo ao MPF para que promova o que entender pertinente quanto ao delito que fora objeto do rejeitado aditamento à denúncia.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. SEDE DO JUÍZO: Seção Judiciária de Mato Grosso, 5ª Vara, Av. Rubens de Mendonça, 4888, Centro Político e Administrativo, nesta Capital. Cuiabá-MT, 18 de maio de 2012.FÁBIO HENRIQUE RODRIGUES DE MORAES FIORENZAJuiz Federal Substituto da 5ª Vara/MT.
Fonte: Midia Jur / NN 

A imprensa que estupra - parte 1

A repórter que condenou e humilhou um suspeito não é exceção. O episódio mostra a conivência histórica entre parte da imprensa, da polícia e do sistema penitenciário na violação dos direitos de presos pobres (ou presos e pobres)
Eliane Brum, ÉPOCA

– Não estuprou, mas queria estuprar!

A frase foi dita pela repórter Mirella Cunha, no programa “Brasil Urgente”, da Band da Bahia, a um jovem de 18 anos, preso em uma delegacia desde 31 de março. Algemado, ele diz que arrancou o celular e a corrente de ouro de uma mulher, mas repete que não a estuprou. Na reportagem, a jornalista o chama de “estuprador”. Pergunta se a marca que ele tem no rosto é resultado de um tiro. Ele responde que foi espancado. A repórter não estranha que um homem detido, sob responsabilidade do Estado, tenha marcas de tortura. O suspeito diz que fará todos os exames  necessários para que seja provado que ele não estuprou a mulher. Ele não sabe o nome do exame, não sabe o que é “corpo de delito” e pronuncia uma palavra inexistente. Ela debocha e repete a pergunta para expô-lo ao ridículo. Ele então pronuncia uma palavra semelhante à “próstata”. A jornalista o faz repetir várias vezes o nome do exame para que ela e os telespectadores possam rir. Depois, pergunta se ele gosta de fazer exame de próstata. No estúdio, o apresentador Uziel Bueno diz: “Tá chorando? Você não fez o exame de próstata. Senão, meu irmão, você ia chorar. É metido a estuprador, é? É metido a estuprador? É o seguinte. Nas horas vagas eu sou urologista...”.  

A chamada da reportagem era: “Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência”. A certa altura, a jornalista olha para a câmera e diz ao apresentador, rindo:

– Depois, Uziel, você não quer que o vídeo vá pro YouTube...

Ela tinha razão: o vídeo foi postado no YouTube. A versão mais curta dele já foi vista por quase 1 milhão de pessoas. Aqui neste link, se quiser, você pode assistir a uma versão um pouco mais longa, de quase cinco minutos.


O vídeo foi divulgado nas redes sociais, na semana passada, com grande 

repercussão e forte pressão por providências. Um grupo de jornalistas fez uma carta aberta: “A reportagem de Mirella Cunha, no interior da 12ª Delegacia de Itapoã, e os comentários do apresentador Uziel Bueno, no estúdio da Band, afrontam o artigo 5º da Constituição Federal: ‘É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral’. E não faz mal reafirmar que a República Federativa do Brasil tem entre seus fundamentos ‘a dignidade da pessoa humana’. Apesar do clima de barbárie num conjunto apodrecido de programas policialescos, na Bahia e no Brasil, os direitos constitucionais são aplicáveis, inclusive aos suspeitos de crimes tipificados pelo Código Penal”.

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 Fonte: Brasil Brasil

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Após indefinição, MP firma TAC para criação de agência até 30 de junho

Gabriela Galvão

Silval Barbosa   Indeciso sobre a criação de uma agência ou superintendência e, em meio à resistência dos parlamentares, o Governo vem prorrogando desde o ano passado a efetivação de um órgão para fazer a gestão da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, criada em 2009, ainda na gestão de Blairo Maggi (PR), hoje no Senado. Agora, no entanto, devido ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público nesta terça (29), o governador Silval Barbosa (PMDB) será obrigado a encaminhar projeto à Assembleia até 30 de junho.
   O TAC foi firmado entre o Grupo Especial de Acompanhamento da Copa 2014 da promotoria, representantes do Estado e dos 4 municípios que integram a região, sendo Cuiabá, sob Chico Galindo (PTB), Várzea Grande, comandada por Tião da Zaeli (PSD), Santo Antônio do Leverger, por Harrison Ribeiro (PSDB), e Nossa Senhora do Livramento, sob Zenildo Sampaio (DEM).
José Lacerda   Dentre as exigências do TAC estão exatamente as propostas inclusas no projeto que chegou a ser elaborado pelo Executivo e concluído em dezembro, mas que sequer foi encaminhado ao Legislativo. Deve ser criada além da agência ou órgão público, um conselho deliberativo e um fundo de desenvolvimento. De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, a proposta está sendo reformulada em conjunto com os prefeitos e, tão logo for consolidada, será enviada à Assembleia.
Luciane Bezerra   Para a deputada Luciane Bezerra (PSB), a mensagem acabou ficando em “stand by” devido às questões envolvendo a extinta Agecopa e à criação da Secopa, bem como às discussões relacionadas a reestruturação da Ager. “Achávamos que ainda era necessário discutir o que seria melhor, agência ou superintendência, e desde então, nunca mais se falou no assunto na Assembleia e nem no Governo”.
   A urgência, contudo, segundo os promotores de Justiça Carlos Eduardo Silva e Tiago de Sousa Afonso da Silva, se deve ao fato de Cuiabá ter sido escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Acontece que apenas com a efetivação dessas estruturas, a região metropolitana passaria a funcionar.
   Conforme o TAC, os municípios devem indicar a forma de contribuição com os recursos do fundo, que terá o objetivo de financiar a execução das políticas de interesse comum. Este, inclusive, foi um dos questionamentos dos prefeitos, na reunião realizada em janeiro em Várzea Grande. Segundo os gestores, não constava no projeto qual seria a fonte de recurso do fundo.

   No acordo, o Governo se comprometeu ainda em elaborar um Plano Diretor Integrado da Região. A mensagem deverá ser encaminhada ao Legislativo até 20 de dezembro deste ano, após prévia deliberação do conselho metropolitano sobre todos os planos e projetos de interesse comum voltados à realização da Copa.

Fonte:   RDNWES

Paulo Lacerda desmente Gilmar Mendes

  O delegado aposentado Paulo Lacerda, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ex-diretor-geral da Polícia Federal, desmentiu ontem ontem em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, as declarações do Gilmar Mendes. Ele disse que o ministro está desinformado e assegurou que não presta nenhuma assessoria ou municia o PT e o ex-presidente Lula com informações. Lacerda deixou a chefia da Abin em dezembro de 2008, após notícias mentirosas de Gilmar Mendes e Demóstenes Torres sobre um suposto grampo que teria gravado conversa entre o então presidente do STF e o senador Demóstenes Torres (GO).


Veja um trecho da entrevista

O ministro Gilmar Mendes disse que teve notícias de que o sr. estaria assessorando o PT e o ex-presidente Lula nesse episódio e tem como missão destruí-lo. O sr. tem mantido esses contatos?

Eu acho que o ministro Gilmar Mendes, se ele falou isso, está totalmente desinformado em relação à minha vida e ao meu trabalho. Eu não tenho nenhuma relação com partido político. Nunca tive e não tenho. E não presto assessoria nenhuma para o Partido dos Trabalhadores. Eu trabalho hoje na iniciativa privada, na área de segurança privada. Não tenho nenhum contato hoje com esse pessoal de investigação. Não tenho mantido contato nenhum sobre esse assunto. Se o ministro falou isso, lamento que tenha dito, porque está absolutamente desinformado sobre minha vida profissional e pessoal.

O sr. deixou a Polícia Federal?

Fiquei na adidância da Polícia Federal em Lisboa por dois anos e dois meses. Retornei ao Brasil há um ano e três meses. Eu me aposentei, não tenho mais nenhum vínculo com a Polícia Federal. Não trabalho com investigação.

A que o sr. atribui as declarações do ministro?

Ele ( Gilmar te desinformado, se isso for verdade. Eu não presto assessoria a nenhum partido político e não presto assessoria ao PT. Não teria nada demais se prestasse, mas isso não é verdade. Sei que existe um jogo político aí. Eu não sou político, não faço parte desse tipo de coisa. Lamento que o ministro tenha dito isso. /

Marco Maia


O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse ontem ter"dúvidas sobre o comportamento" de Gilmar Mendes

"Eu tenho dúvidas sobre o comportamento do ministro Gilmar Mendes. Há um questionamento sobre porque ele veio tratar deste assunto exatamente agora,depois de um mês da realização da reunião", disse. 
Fonte; amigos do presidente Lula

terça-feira, 29 de maio de 2012

Principal suspeito de assassinar jovem encontrada nua admite ter levado um 'fora' no dia do crime

Da Redação - Julia Munhoz
Foto: Arquivo Pessoal
Juliene Gonçalves, 22 anos, brutalmente assassinada na noite do domingo (27)
Juliene Gonçalves, 22 anos, brutalmente assassinada na noite do domingo (27)
Antônio Rodrigo da Silva, 25 anos, preso em flagrante pelo assassinato de Juliene Gonçalves, 22 anos, brutalmente assassinada na noite do domingo (27) no bairro CPA II, em Cuiabá, afirmou durante depoimento a Polícia Civil que tentou ficar com a jovem, mas ela teria se recusado.

Apesar de confirmar a tentativa de ficar com Juliene, Antônio negou ter cometido o crime e contou que a jovem, em verdade, esquecera o celular – principal prova de que ele seria o autor do assassinato – em seu carro.

O assassinato brutal teria sido cometido ainda durante a noite e o responsável pelo crime tentou encenar um suicídio. O corpo da vítima – morta por asfixia com uma corda – foi amarrado nu com a calça que ela usava na noite da festa. O corpo foi encontrado em uma praça por um casal que chegou ao local para se exercitar pela manhã..

Segundo a Polícia Civil, a delegada Anaíde de Barros, responsável pelo inquérito, irá pedir a prisão temporária do suspeito, já que ainda falta serem realizadas algumas diligências e há muitas contradições no depoimento de Antônio.

A delegada solicitou também para o Instituto Médico Legal (IML) proceder à coleta de material para exames e verificar se houve ou não violência sexual contra a vítima, até o momento nenhum indício de que ela foi violentada foi detectado e não há previsão de liberação do laudo pericial.

De acordo com familiares da vítima, que fizeram o reconhecimento do corpo, Juliene apresentava lesões nas mãos, além das fortes marcas no pescoço e escuridão na face.

Gilmar Mendes, além do tiro no pé, pode ser processado criminalmente

 


Wálter Fanganiello Maierovitch, CartaCapital

“Numa linguagem futebolística, tão a gosto do ex-presidente Lula, pode-se concluir ter o jogo terminado 2×1.

O desmentido de Lula encontra apoio no testemunho de Nelson Jobim, único presente ao encontro. A propósito, um encontro ocorrido, a pedido de Lula, no escritório de Jobim, no dia 26 de abril deste ano.

O ministro Gilmar Mendes, além de a sua versão ter ficado isolada,  conta com a desvantagem de ter esperado um mês para denunciar, pela imprensa, a “pressão” e a “chantagem” que atribuiu ao presidente Lula. O perfil mercurial de Mendes, que é bem conhecido, não se adéqua a um mês de espera.

Segundo Mendes declarou à revista Veja e confirmou em entrevistas, Lula teria ofertado-lhe “blindagem” na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o escândalo Cachoeira-Demóstenes-Delta. O motivo da proteção na CPMI  teria sido o financiamento feito por Cachoeira de uma viagem a Berlim feita por Mendes em companhia de Demóstenes.

É inexplicável não tenha Mendes, diante da supracitada “chantagem” (na última entrevista Mendes usa o termo “insinuações”), levado  o fato, por ser criminoso, ao conhecimento imediato de seus pares e da Procuradoria-Geral da República.

Antes de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF), Mendes era membro do Ministério Público Federal, cujo chefe institucional é o procurador-geral da República. Ou seja, Mendes conhece bem o mecanismo a ser acionado para encaminhamento de uma “notitia criminis”.
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domingo, 27 de maio de 2012

Gilmar Mendes & Veja: a pauta do desespero

 Saul Leblon, Carta Maior

A revista que arrendou uma quadrilha para produzir 'flagrantes' que dessem sustentação a materias prontas contra o governo, o PT, os movimentos sociais e agendas progressistas teve a credibilidade ferida de morte com as revelações do caso Cachoeira. VEJA sangra em praça pública. Mas na edição desta semana tenta um golpe derradeiro naquela que é a sua especialidade editorial: um grande escândalo capaz de ofuscar a própria deriva. À falta dos auxilares de Cachoeira, recorreu ao ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, que assumiu a vaga dos integrantes encarcerados do bando para oferecer um 'flagrante' à corneta do conservadorismo brasileiro. Desta vez, o alvo foi o presidente Lula.

A semanal transcreve diálogos narrados por Mendes de uma inexistente conversa entre ele e o ex-presidente da República, na cozinha do escritório do ex-ministro Nelson Jobim. Gilmar Mendes --sempre segundo a revista-- acusa Lula de tê-lo chantageado com ofertas de 'proteção' na CPI do Cachoeira. Em troca, o amigo do peito de Demóstenes Torres, com quem já simulou uma escuta inexistente da PF (divulgada pelo indefectível Policarpo Jr, de VEJA, a farsa derrubou o diretor da ABI, Paulo Lacerda), deveria operar para postergar o julgamento do chamado 'mensalão'.

Neste sábado, Nelson Jobim, insuspeito de qualquer fidelidade à esquerda, desmentiu cabalmente a versão da revista e a do magistrado. Literalmente, em entrevista ao Estadão, Jobim disse: 'O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão; tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala (não na cozinha); o Lula saiu antes; durante todo o tempo nós ficamos juntos", reiterou.

A desfaçatez perpetrada desta vez só tem uma explicação: bateu o desespero; possivelmente, investigações da CPI tenham chegado perto demais de promover uma devassa em circuitos e métodos que remetem às entranhas da atuação de Mendes e VEJA nos últimos anos. Foram para o tudo ou nada. No esforço para mudar o foco da agenda política e criar um fato consumado capaz de precipitar o julgamento do chamado 'mensalão', jogaram alto na fabricação de uma crise política e institucional. O desmentido de Jobim nivela-os à condição dos meliantes já encarcerados do esquema Cachoeira. A Justiça pode tardar. A sentença da opinião pública não.”

Globo entra na dança: Carta Capital descobre quem é "Doni" da revista Época CartaCapital agora ataca os Policarpos de Época

 

Foto: Edição/247  

Depois de dedicar uma capa a Roberto Civita, a quem qualificou como “nosso Murdoch”, revista revela que diretor da semanal da Globo, Eumano Silva, era abastecido pelo araponga Dadá para produzir reportagens em favor da Delta e de Carlos Cachoeira; uma delas, contra o ex-ministro do Turismo

Desde o início da Operação Monte Carlo, sabe-se que o diretor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, mantinha estreita relação com o bicheiro Carlos Cachoeira e seus arapongas Idalberto Matias, o Dadá, e Jairo Martins. Neste fim de semana, a revista Carta Capital revela que a mesma intimidade ocorria também com o diretor da revista Época, em Brasília, Eumano Silva. Havia até um codinome para a comunicação entre Eumano e Dadá – nas conversas interceptadas pela Polícia Federal, o jornalista da revista Época era chamado de “Doni”.

Assinada por Leandro Fortes, a reportagem de Carta Capital aponta que Claudio Abreu, diretor da Delta no Centro-Oeste, pediu a Dadá para plantar reportagens contra uma empresa chamada Warre, que concorria com a empreiteira de Fernando Cavendish. Dadá conseguiu o feito na edição de 13 de agosto de 2011 da revista Época, numa reportagem chamada “O ministro entrou na festa”. Nela, a Warre foi conectada ao escândalo que derrubou o ministro Pedro Novais, do Turismo. Dizia-se que, graças à influência junto ao secretário Frederico Costa, a Warre teria conseguido vencer uma disputa para realizar obras de um parque em Goiânia – exatamente a informação que a Delta pedira que Dadá plantasse na mídia.

Em grampos interceptados pela Polícia Federal, Eumano Silva também antecipa para Dadá uma reportagem que seria exibida no Jornal Nacional sobre o caso. E demonstra intimidade com Dadá. “Tamo junto, amigão”, diz ele, num telefonema (escute aqui os grampos).

Embora possa se tratar de um diálogo normal de uma relação entre fonte e jornalista, Eumano deixa claro, em outros telefonemas trocados com Dadá, que sabia que o araponga defendia interesses da Delta. Ou seja: tinha ciência de que ao atacar uma empreiteira, outra era favorecida.

Carta Capital procurou a redação da revista Época e quem falou em nome da revista foi o diretor de redação Hélio Gurovitz. “Época não tinha conhecimento de que Idalberto integrava uma quadrilha”, disse ele. Gurovitz afirmou ainda que o codinome usado por Eumano não era de seu conhecimento e que talvez se deva a erro de identificação da Polícia Federal.

“Somos todos Policarpos”

No início da caso Cachoeira, que evidenciou sua influência na mídia e na produção de escândalos, Época chegou a fazer uma reportagem contra Veja. Foi aquela em que o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, dizia ter sido demitido pela pressão exercida por Cachoeira sobre a Veja.

Depois disso, o comportamento das Organizações Globo mudou radicalmente. As famílias Civita e Marinho firmaram um pacto informal de não agressão e passaram até a se defender mutuamente. Num editorial, o jornal O Globo escreveu que “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”, o que foi saudado pela Abril como um marco nas lutas democráticas no Brasil. Em contrapartida, o blogueiro Paulo Henrique Amorim ironizou Globo e Abril com um texto chamado “Somos todos Policarpos”.

Antes disso, o 247 já havia alertado que os três principais grupos de mídia do País – Globo, Abril e Folha – estavam fechados em torno da não convocação de Policarpo Júnior e Roberto Civita pela CPI (leia mais aqui).

Até porque, pelo jeito, há Policarpos em todas as redações.
 FONTE. TERRA BRASILIS

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Criatura gigante é filmada no fundo do mar por câmera da Petrobras

 


Câmera de equipamento que estava em uma plataforma de exploração de petróleo no Golfo do México, nos Estados Unidos, captou no último dia 25 de abril a imagem de um ser marinho que é, no mínimo, estranho.

A gravação mostra a "criatura" invertebrada se locomovendo calmamente, lembrando até um lençol de cama, a 2.500 metros de profundidade.
O vídeo foi feito no campo de Cascade, próximo ao estado norte-americano da Louisiana, onde a estatal mantém uma sonda de exploração de petróleo. É possível ver a logomarca da empresa no canto esquerdo do vídeo.
Segundo Álvaro Migotto, vice-diretor do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), que fica em São Sebastião (SP), não se trata de algo de outro mundo, mas sim de um exemplar de medusa do gênero Deepstaria.
Fonte: Terra Brasilis

Hora marcada: vetos ao Código Florestal serão apresentados às 14h


A presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta sexta-feira, 25, com os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT/SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB/AM), e no Congresso, senador José Pimentel (PT/CE), para apresentar a decisão sobre os vetos ao Código Florestal, antes do anúncio oficial, que será feito às 14h em uma entrevista coletiva com os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril, deixou fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que, após a reunião com líderes do governo, vai sugerir que a presidenta reúna todos os líderes partidários para apresentar a proposta antes do anúncio oficial. "A reação da opinião pública confirma a tese que defendíamos de que seria melhor termos apostado no acordo do Senado", disse Ideli, de acordo com a assessoria de imprensa da presidência.

A decisão sobre o veto tem movimentado o Palácio do Planalto nos últimos dias, com reuniões diárias sobre o assunto. A de quinta-feira, 24, durou mais de sete horas e reuniu a presidenta, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, além de representantes da Embrapa e da ANA). - Agência Nacional de Águas.
O vice-presidente Michel Temer adiantou que a presidente deverá vetar parcialmente o novo código, mas não detalhou quais os pontos do texto serão derrubados.

Entre os pontos polêmicos da nova lei florestal estão, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção das APPs.
Desde a aprovação do novo código na Câmara, organizações ambientalistas e movimentos sociais lideram um movimento, chamado "Veta, Dilma", pedindo que a presidenta derrube os pontos considerados mais críticos do projeto. Os protestos se intensificaram essa semana e hoje um grupo de manifestantes deve fazer uma vigília em frente ao Palácio do Planalto para pedir a derrubada do texto. Parte do grupo tentou subir a rampa de acesso ao prédio, mas foi impedido pela segurança presidencial.

Fonte Migalhas Quente.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Situação de ex-secretário Eder pode se complicar por autorização de carta de crédito sem devida revisão

Da Redação - Priscilla Vilela / Da Reportagem Local - Renê Dióz
Foto: Lucas Bólico/OD
Situação de ex-secretário Eder pode se complicar por autorização de carta de crédito sem devida revisão
A situação do ex-secretário de Estado e Fazenda, Eder Moraes, pode ficar complicada com relação ao seu envolvimento nas investigações das emissões das cartas de crédito. O delegado responsável pela investigação do caso, Lindomar Tofoli, argumenta que o então gestor acatou os cálculos realizados pelo sindicato de Agentes de Administração Fazendária (AAF) sem proceder nenhum questionamento.

O fato é que o sindicato era parte interessada na elaboração dos valores, o que é uma complicação na elaboração do acordo judicial. As certidões serviriam para pagamento de indenização aos AAF após longo processo judicial contra o Estado e a emissão da última série desses papéis foi fundamentada para a implantação indevida de complemento constitucional de 14% e está gerando impacto negativo na folha de pagamento da ordem.

“O sindicato estava atuando como parte interessada”, destacou o delegado em rápida coletiva de imprensa na Delegacia Fazendária na tarde desta quarta-feira (23).

Ou seja, pesa contra Moraes o fato de que, enquanto ele comandava a pasta, a Secretaria de Fazenda acatou os cálculos efetuados pelos servidores e não o da própria secretaria, que deveria primar pela melhor análise dos valores disponibilizados.

Entretanto, um possível indiciamento de Eder ainda não é confirmado pelo delegado, e somente poderá ser feito com a conclusão do inquérito. “Não posso afirmar isso ainda porque tenho que concluir o inquérito todo. Não posso falar uma coisa sem ter uma noção de tudo”, destacou.

Quando interrogado no início de maio, o então gestor se defendeu de um possível envolvimento com a liberação das emissões e afirmou que tudo que foi realizado em sua gestão aconteceu na mais absoluta legalidade e que os acordos celebrados pelo Estado evitaram que o erário perdesse R$ 1 bilhão. 



Fonte: Olhar Direto

Banco Central desmente Miriam Leitão

  No telejornal "Bom Dia Brasil" da TV Globo, desta quarta-feira (23), Miriam Leitão (ou os banqueiros, tanto faz) inventou essa lorota:


"...um levantamento do Banco Central mostra dados preocupantes. Quase metade da renda anual dos brasileiros já está comprometida com dívidas". 


O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, em entrevista, desmentiu esse número.

O mais recente boletim do Banco Central mostra que 21,99% da renda mensal das famílias estavam comprometidos com o pagamento de dívidas, e não 50% como afirmou Leitão (ou os banqueiros).

E o mais importante: teve queda, pois chegou a 22,5% no final do ano passado.

É preciso lembrar que nesses números incluem financiamentos da casa própria que, se não houvesse, obrigaria ao pagamento de aluguel, não aliviando em nada o orçamento familiar.

Carlos Hamilton ainda afirmou que o endividamento das famílias brasileiras é menor que em outras economias sustentáveis, e que “a queda nas taxas de juros vai tornar mais leve o carregamento das dívidas”.



fonte: Amigos do Presidente Lula

Divulgação de grampos expõe Rosalba e Agripino

 

Divulgação de grampos expõe Rosalba e Agripino
Foto: Edição/247

Gravações do Ministério Público revelam como funcionava caixa 2 para eleição de senadora pelo RN; áudios comprometem a governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, e o senador José Agripino, presidente nacional do DEM.

Claudio Julio Tognolli _247 - Um obscuro blog do Rio Grande do Norte está fazendo um barulhão: o jornalista Daniel Dantas divulgou, em seu blog homônimo, um acervo de interceptações telefônicas legais, geradas em 2006, um ano eleitoral – e que agora botaram em maus lençóis a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Na época, ela era candidata ao Senado; e as gravações revelam a maquinaria financeira de como se faz uma senadora. Ou não.
 
São 42 as interceptações originárias de Galbi Saldanha. Ele aparece conversando com o marido da governadora Rosalba Ciarlini, Carlos Augusto, com o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e com outros interlocutores, tratando de assuntos relacionados à movimentação financeira da campanha de Rosalba para o Senado em 2006. Na maioria das escutas, o "primeiro-damo" Carlos Augusto Rosado e o então assessor Galbi Saldanha tratam das negociações financeiras pesadérrimas.
Na gravação, o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, trata de pagamentos. O advogado Felipe Cortez, que defende a governadora Rosalba Ciarlini, diz que tudo é besteira: sustenta que a Procuradoria-Geral da República (PGR) promoveu o arquivamento do processo que tratava dos vídeos em 2009 por falta de indícios de crime. Na maioria deles, o "primeiro-damo" Carlos Augusto Rosado e o então assessor Galbi Saldanha tratam das negociações.
As conversas já ganharam repercussão nacional. Em seu blog, o jornalista Cláudio Humberto repercutiu nota de José Agripino negando qualquer irregularidade. O conteúdo das conversas chegou a ser encaminhado à Procuradoria Geral da República, que arquivou o material por falta de substância. As conversas, contudo, expõem as articulações de bastidores eleitorais.
- Galbi, é só para saber se já tinha... se já deu a parcela dele... é... - começa o senador José Agripino
- A do menino, né? - interpela Galbi Saldanha.
- Salatiel, isso - confirma Agripino.
 
- Ok. Eu falei com ele naquela mesma hora e tudo ok.
- Tá. Eu tava em Maceió, mas minha satisfação era ser cumprido logo aquilo que eu prometi.
O trecho acima é reprodução de uma conversar travada entre os interlocutores em 17 de setembro de 2006. No mesmo dia, Galbi Saldanha e Salatiel de Souza diálogo sobre apoios eleitorais:
- Eu tô ligando pra você... doutora Rosalba tem uma encomenda pra você. Aí essa encomenda vai ser venho pra ela via PFL, você tá me entendendo né? - Diz Galbi.
- Certo. - confirma Salatiel, ao que Galbi continua:
- Tarcisinho tá autorizado de passar pra você essa encomenda. Como já veio pra ela, ela quer passar via PFL pra você.
A negociação está chancelada no TSE, que registra ter o comitê do então PFL transferido R$ 60 mil para Salatiel de Sousa.
Em outro trecho, Carlos Augusto comenta que vai transferir R$ 100 mil para a conta de campanha de Betinho Rosado, mas o que dinheiro não pertecence a ele, mas que apenas passará na conta dele. "Esse dinheiro é de Rosalba", destaca Carlos Augusto, que continua: "Quando entrar, a gente vê como volta para Rosalba".
 
As interceptações ainda flagram citações envolvendo montantes ao presidente da AL, Ricardo Motta e à deputada Gesane Marinho, o presidente da Câmara de Vereadores, Edivan Martins, e o ex-vereador Renado Dantas.
O Democratas emitiu, sobre o assunto, a seguinte nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE DOAÇÕES PARTIDÁRIAS DO PFL-RN EM 2006
O então PFL - RN fez nas eleições de 2006 doações oficiais a todos os seus candidatos a deputado, conforme atesta relação em anexo da prestação de contas já aprovada pelo TRE-RN.
Dessas doações partidárias fazem parte três parcelas de R$ 20 mil (comprovadas pela cópia de recibos oficiais em anexo) repassadas ao então candidato a deputado estadual Salatiel de Souza.
Atenciosamente

Ouça os grampos legais
As eleições de 2006, em seu primeiro turno, ocorreram em 01 de outubro. A partir daí, o grupo da campanha de Rosalba Ciarlini, liderado por Carlos Augusto Rosado, passa a se preocupar como pagar os débitos de compromissos assumidos.
O arquivo a seguir traz três interceptações diferentes, de ligações realizadas nos dias 09 e 10 de outubro. Na primeira dessas ligações, Galbi Saldanha conversa com um homem, identificado como Daniel, representante de Itamar Rocha. Daniel cobra uma posição. O pagamento do esquema a Itamar seria feito por meio de um contrato, que não tinha sido assinado. Como o contrato dizia respeito ao período eleitoral, haveria um problema.
"Não sei a forma como ele vai pagar, porque se era um contrato para pagar com cheque eu não posso pagar mais porque a eleição já passou", diz Galbi na segunda ligação do pacote, em conversa com uma mulher no escritório do PFL.
Na última ligação, Galbi diz que Carlos Augusto orientou a rasgar o contrato. O atual primeiro-cavalheiro reconhece a dívida, mas vai pagar apenas quando puder.
Outras dívidas são relatadas. Para o fim do mês, por exemplo, segundo Galbi, já estavam previstos pagamentos em torno de R$ 60 mil e ele não sabe como serão feitos os pagamentos, com o fim da campanha. Assista  os vídeos em:
 
http://brasil247.com/pt/247/poder/60753/Divulgação-de-grampos-expõe-Rosalba-e-Agripino-publicação-Grampos-expõe-Rosalba-Agripino-DEM.htm
 
fonte: Terra Brasilis

quarta-feira, 23 de maio de 2012


O juiz do Trabalho Renato Sabino Carvalho Filho, da 61ª vara do Trabalho de SP, bloqueou R$ 360,3 mil na conta do jogador de futebol Roberto Carlos devido a uma execução trabalhista.

Em 2007, a JT reconheceu o vínculo empregatício de uma trabalhadora com a RCS Empreendimentos e Participações, empresa da qual Roberto Carlos é proprietário junto com seu pai. Determinou-se o pagamento de verbas trabalhistas devidas à ex-funcionária e indenização por conta do tempo trabalhado sem pagamento regular.
No entanto, foi constatado que a empresa não possuía bens em seu nome. Desse modo, o juiz determinou a desconsideração da pessoa jurídica da companhia para que seus sócios integrassem o processo de execução, respondendo com seus bens pessoais.
Segundo o magistrado, "há possibilidade de que se desconsidere a sociedade para que os bens de seus sócios acionistas sejam atingidos, em razão da aplicação subsidiária do artigo 28 do CDC, que prevê a responsabilização dos dirigentes da sociedade por atos que esta realiza no mundo jurídico".

Fonte: Migalhas

Trabalhadores comemoram aprovação da PEC do Trabalho Escravo e ruralistas querem mudanças no Senado


Iolando lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo, hoje (22), em segundo turno, repercutiu bem entre a maioria dos deputados, dos trabalhadores rurais e dos defensores dos direitos humanos. Para o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), a aprovação da PEC é uma demonstração de que o Parlamento não concorda com o trabalho escravo.

“O importante é a demonstração que o Parlamento passou ao Brasil que não é mais possível que convivamos com situação análoga ao trabalho escravo. Foram nove anos entre a votação do primeiro e do segundo turno da PEC”, disse Marco Maia. Ele informou que irá trabalhar para que a comissão formada por cinco deputados e cinco senadores, depois de acordo entre as duas Casas, produzam um texto a ser votado pelo Senado “diferenciando aquilo que é trabalho escravo e aquilo que é desrespeito à legislação trabalhista”.

“Precisamos ajustar melhor a legislação, inclusive, para estabelecer prazos, definir quem tem o poder de julgar as situações onde for necessária a desapropriação de terras em função de trabalho escravo”, disse o presidente da Câmara. Segundo ele, a intenção do acordo firmado com o Senado “é fazer um texto estabelecendo a diferença entre trabalho escravo e desrespeito à legislação trabalhista”.

Mas a avaliação positiva da PEC não foi unânime. Para o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o que foi aprovado hoje “é o arbítrio dos fiscais”. Ele disse que os agricultores não concordam com o trabalho escravo, mas que votou contra a PEC porque não foram corrigidas as distorções nela existentes. “Tentamos, exaustivamente, um acordo até a hora da votação para uma proposta que alterasse o Código Penal, uma vez que essas questões constantes da PEC são trabalhistas e não de trabalho escravo. O assunto é puramente trabalhista. Esperamos que o Senado faça as correções que não conseguimos fazer aqui”.

A votação da PEC foi acompanhada por dezenas de representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e de outras entidades de trabalhadores favoráveis à aprovação da proposta. “É uma vitória histórica para os trabalhadores do campo”, disse a diretora da Contag, Alessandra Lunas.
O texto da PEC que será enviado ao Senado estabelece que as propriedades rurais e urbanas onde forem encontradas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

A PEC também estabelece que todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica.

Fonte: Agencia Brasil
Durante os dias 23, 24 e 25 serão condecorados, com o título em honraria e a medalha “Francisco Lucas de Pioneirismo”, 190 famílias que contribuíram para o surgimento e desenvolvimento do município.
Fonte: Ascom/Marcello Paulino
Crédito: Divulgação
Com o objetivo de resgatar a memória e valorizar personagens importantes que ajudaram a construir a história de Lucas do Rio Verde, a prefeitura irá homenagear os pioneiros do município. A cerimônia começa amanha (23) e segue até sexta-feira (25), às 19h, no Paço Municipal.

Serão condecorados com o título em honraria e a medalha “Francisco Lucas de Pioneirismo”, criados especialmente para o evento, aproximadamente 190 famílias, da área urbana e rural do município.

O coordenador do Museu de Lucas do Rio Verde, professor Dário Munhak explica que para chegar aos nomes dos pioneiros foram necessários mais de três meses de trabalho, realizados por uma comissão de membros da sociedade.

O levantamento teve como principal critério as famílias que chegaram no primeiro período de ocupação da região, na década de 70, quando 85 posseiros já estavam em atividade, incluindo o seringalista Francisco Lucas, que deu origem ao nome da cidade.

Segundo o professor, a pesquisa dividiu as famílias de pioneiros em três grupos distintos, que serão homenageados em três noites. Na primeira, serão condecorados os posseiros que chegaram antes de 1980; na segunda noite (24), os assentados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), os colonizadores da Groslândia, os cooperados da Comunidade Itambiquara e cerca 30 famílias de parceleiros, que chegaram no início da década de 80.

E na última noite de homenagens (25), os profissionais que contribuíram para o desenvolvimento da área urbana, como o primeiro advogado, médico, contador e mecânico.

Além das condecorações, o prefeito Marino Franz fará a inauguração do espaço de eventos da prefeitura que recebeu o nome de Auditório dos Pioneiros e apresentará o painel, onde foram gravados em aço o nome daqueles que chegaram ao município, até meados de 1984.

De acordo com ele, a ideia de homenagear os pioneiros através da construção de uma galeria é um desejo antigo e tem como objetivo eternizar a memória daqueles que enfrentaram os dias mais difíceis para tornar a região um grande polo de desenvolvimento econômico.

Fonte Expressomt

Catastroika (legendas em português)

Catastroika, documentário devastador sobre as privatizações massivas no mundo


Este é o novo documentário da equipe responsável por Dividocracia.

Chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacto da privatização massiva de bens materiais e serviços públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás.

Publicado no Rede Castor

Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Brasil, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em setores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.

De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, repassaram emrepassam bens materiais a preço vil, alienaram e alienam riquezas do subssolo e “off-shore” com contrapartida ínfima e criminosamente elegeram os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável.

Sacrifica-se e sacrificaram a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.

As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika – FMI, BCE e CE), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate».

Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para acabar com a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia.

O objetivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos.

Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como está se vendo na Grécia, Espanha, Portugal, Itália e outros a tentativa e prática do total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, notadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão do tecido social e níveis de vida condignos.

Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro.

Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemônico omnipresente na mídia-de-mercado, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta pela democracia ou a barbárie neoliberal.

Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
 
fonte:Terra Brasilis

terça-feira, 22 de maio de 2012

Açude se transforma em 'sangue' em Cuiabá e assusta alguns moradores preocupados com o fim do mundo

Da Redação - Laura Petraglia
Foto: Reprodução/Youtube
Açude se transforma em 'sangue' em Cuiabá e assusta alguns moradores preocupados com o fim do mundo
Um fato intrigante ocorrido do bairro Pedra 90, em Cuiabá, durante o final de semana, chamou atenção da população local. Um pequeno açude de uma chácara amanheceu domingo (20) com a água em tom avermelhado, muito semelhante a sangue.

Assustados, os moradores filmaram o fenômeno e enviaram as imagens ao Olhar Direto. O vídeo também foi postado no youtube com o título Rio de Sangue em Cuiabá.

A reportagem tentou contato com secretaria municipal de Meio Ambiente de Cuiabá, para algum técnico visse as imagens e analisasse o ‘fenômeno’, porém, por meio da assessoria de imprensa foi informada que não tinha nenhum biólogo para falar sobre assunto.

No e-mail enviado à redação o internauta se refere ao fato como um ‘anúncio do fim dos tempos’ conforme está descrito na bíblia, em Apocalipse 16: “O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes de águas, e eles se transformaram em sangue”, consta do trecho. “Pois eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem".


fonte:Olhar Direto

TRE inocenta Silval Barbosa mesmo com juiz afirmando que houve abuso de poder

Da Reportagem local - Julia Munhoz

Apesar de o juiz federal Pedro Francisco considerar em seu voto que houve, de fato, abuso do poder, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) julgou improcedente o pedido de cassação do diploma do governador Silval Barbosa (PMDB), na manhã desta terça-feira (22). A votação teve início na sessão do dia 8 deste mês, mas foi adiada pelo pedido de vistas do magistrado.

Apesar do pedido de vistas, o peemedebista já possuía cinco votos favoráveis. O presidente do Pleno, desembargador Rui Ramos, só votaria em caso de empate.

Em seu voto, Pedro Francisco ressaltou que o governador teria usado a máquina pública "de forma imoral". “Certeza que o investigado abusou de forma imoral da sua posição de governador para convocar servidores da Empaer para reunião política em período eleitoral. Agrediu os preceitos éticos, pois aquele grupo de eleitores não estava disponível aos seus adversários”.

O julgamento é referente à ação conhecida como "Caso Empaer", de autoria da coligação Mato Grosso Melhor Pra Você, onde o peemedebista é acusado de utilizar a máquina pública para realizar uma reunião política com os servidores da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), inclusive com pagamento de diárias aos servidores.

Na sessão do dia 8, durante a votação, alguns dos juízes confessaram não ter conhecimento da totalidade do processo, mas mostraram aptos ao voto e escolheram pela improcedência da ação. Para o advogado que representa o movimento autor da ação, Paulo Taques, esse quadro foi no mínimo “incomum”.



fonte Olhar Direto

Cibercrimes Novo CP criminaliza perfis falsos em redes sociais



A comissão de juristas que elabora a proposta do novo CP se reuniu ontem e aprovou a inclusão de cibercrimes no anteprojeto.

O simples acesso a qualquer sistema informático realizado de forma indevida e sem autorização pode passar a ser crime, mesmo que o responsável pela invasão não tenha tirado qualquer proveito de informações ou provocado danos à estrutura invadida. Para punir o chamado crime de intrusão informática, a pena pode ir de seis meses a um ano ou multa.
Os juristas também pretendem criminalizar a intrusão qualificada, aplicável aos casos em que ocorra obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas, segredos comerciais e industriais, informações sigilosas ou, ainda, na hipótese de controle remoto não autorizado do sistema invadido. Nestes casos, a pena a ser aplicada será de um a dois anos de prisão, além de multa. Poderá haver um aumento, entre um terço e dois terços da pena, quando houver divulgação de dados obtidos e, se a invasão resultar em prejuízo econômico, a pena aumenta de um sexto a um terço.
Já no crime de falsidade ideológica, a pena base de seis meses a dois anos de prisão poderá ser ampliada de um terço até a metade se o autor tiver utilizado incorporado o nome de outra pessoa para uso em qualquer sistema informático ou redes sociais.

Corrupção no setor privado

A comissão ainda aprovou proposta que criminaliza a corrupção ativa e passiva entre particulares. A pena prevista vai de um a quatro anos de prisão e multa. Atualmente, o texto prevê a conduta apenas quando há agente público envolvido.
O texto estabelece que nas mesmas penas incorre quem oferece, promete, entrega ou paga, direta ou indiretamente, vantagem indevida, ao representante da empresa ou instituição privada. Não é essencial para a caracterização da conduta que haja prejuízo à empresa.

Interceptação e revelação ilícitas

De acordo com o documento, passa a ser crime "revelar para terceiro, estranho ao processo ou procedimento, o conteúdo de interceptação telefônica ou telemática ou ambiental, enquanto perdurar o sigilo da interceptação". A pena será de dois a cinco anos de prisão.

Desaparecimento forçado

Poderá ficar preso por dois a seis anos quem privar uma pessoa de liberdade e negar informação sobre o seu paradeiro ou de seu corpo, ainda que legalmente e em nome ou com autorização do Estado ou de grupo armado. 

fonte: Migalhas Quente

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Revista Veja publica retaliação à TV Record após denúncias de ligação com Cachoeira

  Novas gravações da Polícia Federal reforçam indícios de ligação da revista com bicheiro

R7
Curiosamente, a revista da Editora Abril publicou a mentira em uma seção chamada Radar, a mesma que aparece nas gravações da operação Monte Carlo como destino das informações de interesse do contraventor Carlos Cachoeira.

Cachoeira, Claudio Abreu e mais de vinte comparsas presos são acusados de 15 crimes, entre eles corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, contrabando e formação de quadrilha.”
Matéria Completa, ::Aqui::
  fonte:Brasil Brasil

Mais de 90% da população afirma conhecer Mauro Mendes; Serys Slhessarenko é a 2ª mais lembrada

Da Redação - Lucas Bólico
Foto: Reprodução
Mais de 90% da população afirma conhecer Mauro Mendes; Serys Slhessarenko é a 2ª mais lembrada
Dentre os políticos que figuram entre os possíveis candidatos a prefeito em 2012, o empresário Mauro Mendes (PSB) é de longe o mais lembrado pelos cuiabanos. Levantamento feito pela Access Pesquisas revela que 90,04% dos eleitores sabem quem é ou já ouviram falar em Mendes, que vem de duas derrotas consecutivas, ao Governo do Estado e à Prefeitura de Cuiabá em 2010 e 2008, respectivamente.

Na segunda posição está a ex-senadora Serys Slhessarenko (PT), reconhecida por 78,06% do eleitorado cuiabano. A petista em 2010 disputou uma vaga para deputada federal, mas não foi eleita. Em terceiro no quesito reconhecimento está o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), lembrado por 66,58% dos entrevistados.

O empresário Dorileo Leal (PMDB) e debutante na disputa é o quarto pré-candidato mais lembrado, com 50,23% dos eleitores. Com o reconhecimento de 42,37% dos cuiabanos, o secretário de Estado Francisco Vuolo (PR) aparece em quinto. Em 2008, Vuolo foi eleito vereador, com 5.055 votos.

Em último lugar está o vereador Lúdio Cabral (PT). Apenas 30,26% dos entrevistados afirmaram conhecer ou já ter ouvido falar no petista. Em 2010, Lúdio disputou uma vaga de deputado estadual mas não foi eleito. Na ocasião, o parlamentar conquistou 11.431 votos, dos quais 8.952 foram da Capital.

O levantamento realizado pela Access Pesquisas foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MT 00034/2012. Mais quadros e possibilidades foram levantados e serão divulgados com exclusividade pelo Olhar Direto.

Metodologia

A pesquisa quantitativa aplicada com a metodologia Survey ouviu cerca de 800 moradores nas residências de diferentes bairros. O método utilizado é empregado em diversas áreas do conhecimento. É uma pesquisa de opinião pública que envolve coleta de dados através de entrevistas aplicadas em uma amostra selecionada da população em estudo.

A sondagem, além de questões ligadas à intenção de votos para a eleição majoritária da Capital no pleito eleitoral de 2012, também buscou no seio dos entrevistados manifestações ligadas às diversas áreas administrativas e sociais de Cuiabá.

A Access Pesquisas está sediada em Brasília e atua em diversos Estados. Desde 2004 o instituto é parceiro do Olhar Direto na realização de trabalhos semelhantes em Mato Grosso.



fonte:Olhar Direto

domingo, 20 de maio de 2012

Sem Mauro Mendes na disputa, Maluf alcança 21,44%, mas a maioria continua é indecisa


Da Redação - Lucas BólicoSem Mauro Mendes na disputa, Maluf alcança 21,44%, mas a maioria continua é indecisa
O empresário Mauro Mendes (PSB) ainda não definiu se sairá ou não candidato a prefeito de Cuiabá. Excluindo-o do quadro de candidatos, em pesquisa estimulada realizada pela Access Pesquisas em parceria com o Olhar Direto, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) assume a liderança das intenções de votos com 21,44%.

No entanto, sem Mauro na disputa, o número de indecisos sobe consideravelmente, o que aumenta ainda mais a possibilidade de mudanças no quadro. Os eleitores que não escolheram nenhum candidato alcançaram 32,91% e os que não souberam ou preferiram não opinar somaram 15,51%.

O empresário Dorileo Leal (PMDB) alcançou o segundo lugar com 9,58% das intenções de voto. Em terceiro, o secretário de Estado Francisco Vuolo (PR) soma 7,06% do eleitorado cuiabano.

Em quarto e quinto lugar, respectivamente, estão os petistas Serys Slhessarenko e Lúdio Cabral, com 5,93% e 5,04%. Como o partido terá apenas um candidato e a tendência é que seja Lúdio, deve haver uma transferência de pelo menos parte das intenções de votos para o vereador.

A última colocação nas intenções de votos ficou com o atual prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), que somou 2,52%. O petebista tem negado a intenção de disputar a reeleição e já sinalizou a possibilidade de coligação com o PSDB de Maluf.

Maluf cresce sem Mauro
A pesquisa revela que no atual momento, um recuo do socialista privilegiaria o tucano, que receberia cerca de 25% das intenções de votos do empresário, com base na pesquisa estimulada que conta com o nome de Mauro na disputa (veja aqui).

O levantamento realizado pela Access Pesquisas foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MT 00034/2012. Mais quadros e possibilidades foram levantados e serão divulgados com exclusividade pelo Olhar Direto.

Metodologia
A pesquisa quantitativa aplicada com a metodologia Survey ouviu nas residências, em diferentes bairros, cerca de 800 moradores. O método utilizado é empregado em diversas áreas do conhecimento. É uma pesquisa de opinião pública que envolve coleta de dados através de entrevistas aplicadas em amostra selecionada da população em estudo.

A sondagem, além de questões ligadas à intenção de votos para a eleição majoritária da Capital no pleito eleitoral de 2012, também buscou no seio dos entrevistados manifestações ligadas às diversas áreas administrativas e sociais de Cuiabá.

A Access Pesquisas está sediada em Brasília e atua em diversos Estados. Desde 2004, o instituto é parceiro do Olhar Direto na realização de trabalhos semelhantes em Mato