quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Safra de grãos de 2011 deve ser 6,6% maior que a de 2010, prevê IBGE


Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil.

Rio de Janeiro - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 159,4 milhões de toneladas e ser 6,6% maior que a safra recorde, colhida em 2010 (149,7 milhões de toneladas). De acordo com a nona edição do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgada hoje (6) pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), a área a ser colhida em 2011 deve chegar a 48,6 milhões de hectares. Esse resultado apresenta acréscimo de 4,5%, em comparação aos números do ano passado.
Arroz, milho e soja – as três principais culturas que juntas representam 90,5% do volume da produção nacional – respondem por 82,5% da área a ser colhida.

Em comparação com agosto, a projeção de safra de setembro é 0,3% maior. Entre os 25 produtos selecionados, 14 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para o algodão herbáceo em caroço (73,1%), o amendoim em casca primeira safra (25,9%), a mamona em baga (38,9%), o feijão em grão primeira safra (28,2%), o arroz em casca (19,0%), e a batata-inglesa primeira safra (13,5%).

Entre os que registraram variação negativa estão principalmente o amendoim em casca segunda safra (37,9%), o trigo em grão (15,7%), a aveia em grão (11,9%), o feijão em grão terceira safra (7,3%), o café em grão (7,2%) e a cana-de-açúcar (5,4%).
Em comparação com 2010, houve aumento na estimativa de produção para todas as regiões: Norte (9,3%), Nordeste (29%), Sudeste (1%), Sul (4%) e Centro-Oeste (6,3%). Além disso, a expectativa é que, em 2011, o Paraná e Mato Grosso apresentam a mesma participação na produção nacional de grãos (19,6%). Em termos absolutos, a safra paranaense deve ocupar a primeira posição e a de Mato Grosso, a segunda.
No Sul, a produção deve somar 66,8 milhões de toneladas; no Centro-Oeste, 55,8 milhões de toneladas; Sudeste, 17,2 milhões de toneladas; Nordeste, 15,2 milhões de toneladas e no Norte, 4,4 milhões de toneladas.

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