Foto: Vínicius TAvares/ODEstudantes e ex-colegas de Toni foram à Câmara Federal
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados deverá envolver a Polícia Federal nas investigaçõs para apurar se o assassinato do estudante Toni Bernardo, de 27 anos, ocorrido na última quinta-feira (22/9), em uma pizzaria em Cuiabá, foi motivada por racismo ou xenofobia, já que a vítima era natural de Guiné Bissau, país de língua portuguesa situada na costa oeste da África.
O pedido para abertura de investigação é do deputado federal Luis Alberto (PT/BA), que nesta terça-feira (27/9) recebeu em seu gabinete em Brasília um grupo de estudantes guineses e membros de entidades brasileiras ligadas aos movimentos negros e quilombolas.
Presidente da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial, Luis Alberto argumenta que, embora as investigações sejam da Polícia Civil, ele não acredita em parcialidade na condução do inquérito, que poderá acobertar os envolvidos.
"Vamos pedir para que a Comissão de Direitos Humanos envolva a Polícia Federal nas investigações, devido à origem da vítima e as características do crime. Este crime tem todos os ingredientes de que houve motivação racista e xenófoba", argumenta.
O parlamentar também se comprometeu a notificar o Ministério da Justiça para que apure a participação de dois policiais militares e do filho de um delegado da polícia Civil no espancamento do estudante, que até bem pouco tempo era ligado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O deputado enviará ainda um pedido de providências ao Ministério das Relações Exteriores argumentando a necessidade de garantir a segurança dos estudantes estrangeiros residentes no Brasil tendo em vista o cumprimento dos acordos bilaterais de cooperação existentes entre Guiné Bissau e o governo brasileiro.
"Este crime envolveu dois policiais militares e temos que punir os culpados, pois crimes deste tipo podem se alastrar se não forem exemplarmente julgados. Racismo é crime inafiançável. Precisamos também respeitar os acordos bilaterais entre Brasil e Guiné Bissau", ponderou.
O economista guinês Eldrino Corrêa, que foi colega de Toni Bernardo na UFMT, diz que é preciso culpar os responsáveis por este crime. "Ninguém sabe como vai acabar esta situação. A vida dele não tem mais como trazer de volta. Que ninguém fique impune e que paguem pelo que fizeram. Isso não tem explicação", protestou.
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Fonte: Olhar Direto
O pedido para abertura de investigação é do deputado federal Luis Alberto (PT/BA), que nesta terça-feira (27/9) recebeu em seu gabinete em Brasília um grupo de estudantes guineses e membros de entidades brasileiras ligadas aos movimentos negros e quilombolas.
Presidente da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial, Luis Alberto argumenta que, embora as investigações sejam da Polícia Civil, ele não acredita em parcialidade na condução do inquérito, que poderá acobertar os envolvidos.
"Vamos pedir para que a Comissão de Direitos Humanos envolva a Polícia Federal nas investigações, devido à origem da vítima e as características do crime. Este crime tem todos os ingredientes de que houve motivação racista e xenófoba", argumenta.
O parlamentar também se comprometeu a notificar o Ministério da Justiça para que apure a participação de dois policiais militares e do filho de um delegado da polícia Civil no espancamento do estudante, que até bem pouco tempo era ligado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O deputado enviará ainda um pedido de providências ao Ministério das Relações Exteriores argumentando a necessidade de garantir a segurança dos estudantes estrangeiros residentes no Brasil tendo em vista o cumprimento dos acordos bilaterais de cooperação existentes entre Guiné Bissau e o governo brasileiro.
"Este crime envolveu dois policiais militares e temos que punir os culpados, pois crimes deste tipo podem se alastrar se não forem exemplarmente julgados. Racismo é crime inafiançável. Precisamos também respeitar os acordos bilaterais entre Brasil e Guiné Bissau", ponderou.
O economista guinês Eldrino Corrêa, que foi colega de Toni Bernardo na UFMT, diz que é preciso culpar os responsáveis por este crime. "Ninguém sabe como vai acabar esta situação. A vida dele não tem mais como trazer de volta. Que ninguém fique impune e que paguem pelo que fizeram. Isso não tem explicação", protestou.
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Fonte: Olhar Direto
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