Terra
Fernando Haddad assegura não ter percebido, mas conversou com três jovens enquanto preparavam um cigarro de maconha, na tarde desta quinta-feira, em Artur Alvim, na zona leste da capital. Antes da aproximação do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, os rapazes de aproximadamente 20 anos gritavam: "tem que liberar a maconha". Conforme Haddad chegou perto, repetiram: "libera a erva, candidato". O senador Eduardo Suplicy, também petista, estava ao lado.
"Eu não vi isso. Realmente não vi. Pra você ver como estão as coisas. À luz do dia, em pleno dia de semana…mas não vi isso acontecer", respondeu Haddad ao fim da caminhada. Enquanto ele se dirigia ao jovem com sanduíche em mãos e perguntava "está bom", os outros dois enrolavam um cigarro de maconha. O candidato petista se disse contra o pedido dos jovens da zona leste.
"Não sou favorável à legalização. Penso que a sociedade está muito vulnerável e vamos torná-la mais vulnerável ainda se tomarmos uma atitude como essa. Precisamos resgatar a juventude para a escola pública, oferecer educação profissional, cultura, lazer e esporte. É isso que vai representar uma mudança para a juventude. Não é aderindo a teses fáceis que vamos mudar a periferia".
Ainda de acordo com Haddad, a questão feita pelos jovens, na sequência, não tinha relação com o cigarro: "ouvi uma demanda deles, de investir na regularização fundiária e urbanização das favelas. Disse que temos um programa federal com pequena participação em São Paulo", acrescentou.
Fonte: O Documento
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