A ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) explica que o seu afastamento da campanha a prefeito em Cuiabá do petista Lúdio Cabral foi uma opção do candidato devido às divergências das correntes internas do partido. Serys tem se dedicado às campanhas do interior, como fez esta semana.
"Lúdio sempre atuou junto conosco. Ele teve que fazer opção no momento da candidatura e atuar junto com o grupo que sempre me hostilizou e me isolou", revela. "Eles [o tal grupo] sempre disseram a pessoas em meu entorno e em reunião partidária que querem meu isolamento. Querem a unidade do partido, mas desde que ninguém me leve no pacote", conta.
O grupo majoritário no partido é liderado pelo presidente do partido, Willian Sampaio, do ex-presidente e ex-deputado federal Carlos Abicalil, do deputado estadual Alexandre César e do secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes.
A briga interna da ex-senadora com outros líderes do PT ficou mais evidente para a opinião pública na eleição de 2010, quando houve um racha na sigla. Como senadora, ela travou batalha para se manter candidata à reeleição, vaga pleiteada pelo então deputado federal Carlos Abicalil, que concorreu ao Senado. A atitude foi um dos motivos que não deixaram nenhum dos dois serem eleitos com Silval Barbosa (PMDB) governador e Blairo Maggi senador.
Historicamene, desde sua formação, o PT é composto por diferentes correntes políticas internas, com visões divergentes sobre ação do partido, poder e alianças, entre outras questões.
Embora alguns petistas que sempre atuaram com a ex-senadora tenham declarado apoio a Mauro Mendes (PSB) esta semana, ela não quis comentar o manifesto feito para a finalidade, conforme o Olhar Direto divulgou.
"As pessoas têm liberdade e autonomia de voo. Um partido democrático é assim", filosofa. Ao ser perguntada se o apoio deve ser feito, mesmo com um candidato a prefeito do partido, Serys saiu pela tangente. "Ontem recebi mensagem sobre esse apoio. Vou me informar melhor, ver essa carta, ver esse manifesto".
Interior
Afastada da campanha de Cuiabá, Serys Slhessarenko tem atuado forte em campanhas do PT no interior, como fez esta semana, ao visitar municípios do Vale do Araguaia.
"Não estou participando da campanha do Lúdio, optei por ir para o interior. Tenho chamado de 80 municípios", reforça.
"Sábado mesmo, tenho convite para ir a Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Paranatinga e Cocalinho, que eu lembro, mas não tenho avião para ir", ironiza.
A ex-senadora afirma que o "PT está bem na fita" no interior. Conta que, nesta viagem, fez comício no município de Santa Terezinha com a participação de duas mil pessoas. Em três dias, ela foi também a Vila Rica, Canarana, Novo Santo Antônio, Porto Alegre do Norte, Confresa e Bom Jesus do Araguaia, em municípios na divisa com Goiás, cuja distância é de mais de 1.000 quilômetros de Cuiabá, como Vila Rica (1.279 km) e Santa Terezinha (1.419 km).
Histórico
A ex-senadora sempre foi militante e candidata de campanhas do PT em Cuiabá, como em 2000, quando se candidatou à Prrefeitura contra os ex-prefeitos Roberto França (PPS), que foi reeleito, e Wilson Santos (PMDB).
Além de senadora no período 2003-2010, Serys foi deputada estadual por três mandatos consecutivos (entre 1991 e 2002). Ela é bacharel em direito e professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Na vida pública, a gaúcha de Cruz Alta, ao longo dos seus 67 anos, já foi secretária de Educação em Cuiabá e secretária estadual da pasta na gestão do ex-governador Carlos Bezerra (PMDB). Nos anos 1980, ela também foi candidata à Prefeitura pelo PV em Cuiabá.
"Lúdio sempre atuou junto conosco. Ele teve que fazer opção no momento da candidatura e atuar junto com o grupo que sempre me hostilizou e me isolou", revela. "Eles [o tal grupo] sempre disseram a pessoas em meu entorno e em reunião partidária que querem meu isolamento. Querem a unidade do partido, mas desde que ninguém me leve no pacote", conta.
O grupo majoritário no partido é liderado pelo presidente do partido, Willian Sampaio, do ex-presidente e ex-deputado federal Carlos Abicalil, do deputado estadual Alexandre César e do secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes.
A briga interna da ex-senadora com outros líderes do PT ficou mais evidente para a opinião pública na eleição de 2010, quando houve um racha na sigla. Como senadora, ela travou batalha para se manter candidata à reeleição, vaga pleiteada pelo então deputado federal Carlos Abicalil, que concorreu ao Senado. A atitude foi um dos motivos que não deixaram nenhum dos dois serem eleitos com Silval Barbosa (PMDB) governador e Blairo Maggi senador.
Historicamene, desde sua formação, o PT é composto por diferentes correntes políticas internas, com visões divergentes sobre ação do partido, poder e alianças, entre outras questões.
Embora alguns petistas que sempre atuaram com a ex-senadora tenham declarado apoio a Mauro Mendes (PSB) esta semana, ela não quis comentar o manifesto feito para a finalidade, conforme o Olhar Direto divulgou.
"As pessoas têm liberdade e autonomia de voo. Um partido democrático é assim", filosofa. Ao ser perguntada se o apoio deve ser feito, mesmo com um candidato a prefeito do partido, Serys saiu pela tangente. "Ontem recebi mensagem sobre esse apoio. Vou me informar melhor, ver essa carta, ver esse manifesto".
Interior
Afastada da campanha de Cuiabá, Serys Slhessarenko tem atuado forte em campanhas do PT no interior, como fez esta semana, ao visitar municípios do Vale do Araguaia.
"Não estou participando da campanha do Lúdio, optei por ir para o interior. Tenho chamado de 80 municípios", reforça.
"Sábado mesmo, tenho convite para ir a Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Paranatinga e Cocalinho, que eu lembro, mas não tenho avião para ir", ironiza.
A ex-senadora afirma que o "PT está bem na fita" no interior. Conta que, nesta viagem, fez comício no município de Santa Terezinha com a participação de duas mil pessoas. Em três dias, ela foi também a Vila Rica, Canarana, Novo Santo Antônio, Porto Alegre do Norte, Confresa e Bom Jesus do Araguaia, em municípios na divisa com Goiás, cuja distância é de mais de 1.000 quilômetros de Cuiabá, como Vila Rica (1.279 km) e Santa Terezinha (1.419 km).
Histórico
A ex-senadora sempre foi militante e candidata de campanhas do PT em Cuiabá, como em 2000, quando se candidatou à Prrefeitura contra os ex-prefeitos Roberto França (PPS), que foi reeleito, e Wilson Santos (PMDB).
Além de senadora no período 2003-2010, Serys foi deputada estadual por três mandatos consecutivos (entre 1991 e 2002). Ela é bacharel em direito e professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Na vida pública, a gaúcha de Cruz Alta, ao longo dos seus 67 anos, já foi secretária de Educação em Cuiabá e secretária estadual da pasta na gestão do ex-governador Carlos Bezerra (PMDB). Nos anos 1980, ela também foi candidata à Prefeitura pelo PV em Cuiabá.
Fonte: Olhar Direto
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