domingo, 30 de setembro de 2012

Lucas do Rio Verde: Novo Juiz Eleitoral quer eleições limpa

“O eleitor é o protagonista durante o pleito eleitoral, ele deve ser respeitado”, disse o novo Juiz Eleitoral após assumir a 21ª Zona Eleitoral.
CenárioMT
Lucas do Rio Verde: Novo Juiz Eleitoral quer eleições limpa

Depois de atender a convocação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) para responder pela 21ª Zona Eleitoral, o juiz de direito da 1ª Vara da comarca de Lucas do Rio Verde, Dr. Bruno D’Oliveira Marques concedeu entrevista a imprensa local na manhã desse sábado, dia 29.
 
Sem entrar em detalhes sobre os fatos que levaram o então Juiz Eleitoral, André Luciano Costa Gahyva, a pedir afastamento da 21ª Zona Eleitoral, o juiz substituto ressaltou que assume o compromisso de conduzir as eleições até o dia 07 de outubro com muita clareza e total imparcialidade.
 
“O fato ocorrido é um fato noticiado. A população sabe o que me levou a assumir a Zona Eleitoral. Não me cabe valorar os fatos ocorridos, sendo que a Corregedoria Regional Eleitoral quer esclarecer os fatos noticiados pela imprensa. O juiz que me antecedeu pediu afastamento para que as coisas se apurem da maneira mais tranquila possível”.
 
Na ultima quinta-feira (27), sites da capital divulgaram informações de um áudio gravado durante um suposto encontro do candidato do PMDB, Rogério Ferrarin, com o juiz eleitoral André Gahyva em uma estrada vicinal. O encontro teria acontecido na noite de segunda-feira (24), onde parte da conversa revelaria que o Juiz teria indeferido pedido de resposta do candidato Otaviano Pivetta do PDT. 
 
“Eu gostaria de pedir a todos os candidatos, seja de eleições majoritárias ou proporcionais que respeitem o eleitor. Não tenham dúvida que no domingo, dia 7, o eleitor vai votar sem qualquer tipo de pressão ou constrangimento, para isso a Justiça Eleitoral está aqui. O eleitor deve ser respeitado”, afirmou o Juiz Eleitoral, afirmando que a Justiça está atenta aos crímes de corrupção eleitoral, ao denuncismo. “A população não merece escutar baixaria nessa reta final de campanha. Se tiver que suspender programas eleitorais, vamos fazer, pois para a Justiça Eleitoral não vai fazer diferença”, afirmou o magistrado.
 
Marque deixou claro que será coibida também a prática de distribuição de panfletos que venha a denegrir a imagem de qualquer candidato, independente da coligação que pertença. Também será reprimido, no dia da eleição o derramamento de santinhos em frente aos locais de votação. De acordo com o magistrado essa prática é considera boca de urna, por consequência é um críme eleitoral.
   fonte: Cenáriomt

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