NOVA YORK - Quando os parentes das 2.973 vítimas dos atentados no World Trade Center e no Pentágono e dos sequestros dos quatro aviões passarem os dedos sobre os nomes gravados em bronze no memorial do 11 de Setembro, aberto neste domingo às famílias e amanhã ao público, Nova York estará começando a fechar uma ferida de 65 mil metros quadrados aberta no coração da cidade há dez anos.
O memorial - apropriadamente chamado de "Refletindo a ausência" pelo arquiteto israelense-americano Michael Arad, que o concebeu como cascatas que desaguam sobre espelhos d'água nos marcos das Torres Gêmeas, em um patamar inferior - é o primeiro de uma série de novos ícones de Nova York que redefinirão a paisagem urbana da cidade até 2016.
- Vamos abrir um novo capítulo. Será um lugar para os visitantes fazerem seu tributo e uma forma de lembrar constantemente não apenas o que sofremos, mas nossa capacidade de nos unirmos após uma tragédia - disse Joe Daniels, presidente da memorial e do museu.
Fonte: O Globo
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