Matéria está pronta para ser votada em plenário, mas nem todo mundo vai pode acompanhar a sessão deliberativa
Com o argumento de evitar tumultos, o Senado restringiu nesta terça-feira (6) os acessos do público ao plenário e outras dependências da Casa. O motivo da precaução, segundo a Polícia Legislativa, é a ocorrência recorrente de protestos da sociedade civil, principalmente ambientalistas e estudantes, contra a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 30/2011, que promove alterações no Código Florestal Brasileiro, com novas regras sobre a exploração de terras em todo o país.
De acordo com um agente da polícia institucional, convites foram distribuídos a pessoas identificadas e credenciadas. A outra possibilidade de entrada é por meio da autorização de parlamentares, ficando a responsabilidade pelo visitante a cargo da autoridade em questão. Além do “túnel do tempo”, corredor com registros históricos de imagem e texto que leva ao plenário, os acessos contíguos à divisa com a Câmara também foram bloqueados.
Há duas semanas, manifestantes provocaram tumulto durante a apresentação do parecer do senador Jorge Viana (PT-AC), relator da matéria na Comissão de Meio Ambiente (CMA). Aprovado pelo colegiado e encaminhado ao plenário, o texto desagradou ambientalistas e estudantes que, presentes à sessão, passaram a proferir palavras de ordem. Diante da intervenção da Polícia Legislativa, que passou a recolher faixas e cartazes de protesto a retirar os manifestantes, senadores se dividiram entre críticas e apoio à ação repressiva. Exaltado, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) chegou a xingar os críticos do relatório.
Fonte: Congresso em foco
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