domingo, 11 de dezembro de 2011

"Privataria": Diante do silêncio da mídia, vale até enviar livro a procurador

“Com poucas exceções, a velha mídia evita comentar o lançamento do livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Para pressionar por investigações do caso, que traz documentos  sugerindo o envolvimento de lideranças do PSDB com corrupção durante privatizações realizadas na década de 1990, até o envio de exemplares da obra ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, viram forma de pressionar por investigação.


O livro é produto de dez anos de trabalho do autor. Ele reúne documentos sobre a venda de estatais principalmente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, com destaque para o das telecomunicações. Casos como a lavagem de dinheiro por meio do Banestado, banco público do Paraná, de 1996 a 2000, acusações contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e a versão do jornalista sobre as acusações contra ele no caso dos supostos dossiês contra lideranças tucanas na eleição de 2010 também fazem parte da obra.

Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil de 1995 a 1998 e ex-tesoureiro de campanha do PSDB, e o ex-governador paulista José Serra são dois dos principais alvos. Pelo menos são os que saem mais maculados. Ricardo Sérgio é apontado como "artesão" dos consórcios para a privatização – com suposto direito a propina por meio de escritórios nos Estados Unidos e em paraísos fiscais para lavar o dinheiro ao trazê-lo ao país. Já Serra tem sua filha, Verônica, e outros parentes elencados também como destino de dinheiro desviado, ainda segundo as conclusões do autor.”
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fonte; Brasil Brasil

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