terça-feira, 6 de abril de 2010

UMA QUESTÃO DE COERENCIA : DIZ PEDRO TÁXI

UMA QUESTÃO DE COERENCIA: Pedro Taques prefere deixar de ser candidato do que subir com Mauro Mendes em um palanque em que esteja o PP de Geraldo Riva 06/04/2010 - 08:51:00

Pedro Taques veta aproximação de Mauro com PP e alerta "vitória antecipada" de Maggi


GILSON NASSER
Da Redação

Em entrevista a rádio CBN (AM-590) na manhã de hoje, o ex-procurador federal Pedro Taques (PDT) se posicionou contrário a qualquer possibilidade do Partido Progressista aderir ao Movimento Mato Grosso Mais Mais para apoiar uma eventual pré-candidatura do empresário Mauro Mendes (PDT) ao Governo de Mato Grosso. "Só tenho um patrimônio que é minha coerência. Não posso ser incoerente com aquilo que fiz no passado", disse o pré-candidato a senador da República.

Apesar de ser contrário a uma composição com os progressistas, Pedro Taques afirmou que não será empecilho numa eventual aliança com os progressistas em torno do industrial. "Não tenho sentimento negativo contra ninguém. Tenho direito a voz como pré-candidato a senador do grupo e, ao mesmo tempo, não posso ser obstáculo para nada", argumentou.

Em entrevista aos jornalistas Marcos Lemos e David de Paula, o ex-procurador federal também criticou o "clima de vitória antecipada" criado em torno do ex-governador Blairo Maggi (PR), que renunciou o mandato para ser candidato a senador com 92% de aprovação popular. "A melhor pesquisa é aquela feita no dia 03 de outubro. Temos casos históricos de ex-governadores que deixaram o Governo eleitos e acabaram sendo derrotados", avaliou, numa alusão ao ex-governador Dante de Oliveira (PSDB), que em 2002, saiu do Paiaguás com 82% de aprovação e não se elegeu senador sendo derrotado por Jonas Pinheiro (DEM) e Serys Shlessarenko (PT).

Para Pedro Taques, existe uma "praga de lavadeira de Poxoréu" envolvendo os ex-governadores que disputam o Senado. Ele também aproveitou e insinuou que Blairo Maggi já estaria se articulando para ser ministro em caso de vitória para o Senado.

"Já existem ministros falando que vão abandonar o mandato de senador antes mesmo da eleição", citou, ao acrescentar que "não vou aceitar que só se tenha uma vaga em disputa ao Senado e isto é violentar a inteligência do eleitor de Mato Grosso".

Pedro Taques também criticou a situação dos serviços de Educação, Saúde e Segurança Pública em Mato Grosso. "Os índices são alarmantes e temos que questionar tudo isso como cidadãos", salientou.

Lançamento e ameaças

No próximo dia 12, o presidente nacional do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Luppi, visitará Mato Grosso. Neste dia, acontecerá o lançamento da candidatura de Pedro Taques ao Senado e também a confirmação do apoio da legenda com respaldo nacional a Mauro Mendes.

Sobre as plataformos que pretende defender no Congresso Nacional, caso seja eleito senador, Pedro Taques afirmou que lutará pelas reformas política e tributária. "Temos que aumentar o volume de recursos para os municípios e também acabar com a imunidade parlamentar", opinou.

Pedro Taques também amenizou as declarações de que teria sofrido ameaças após tomar a decisão de deixar o Ministério Público Federal para disputar o Senado. "Não recebi ameaça de morte. Recebi apenas telefonemas de pessoas de que colocariam rabo em mim na política. Mas quando a isto estou tranquilo", declarou.

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